detector de spin
quarta-feira, outubro 05, 2005
Pela segunda vez em poucos dias o Eng. Sócrates veio manifestar surpresa, e agrado, com o baixo nível de conflitualidade social existente, baixo, diz ele, face à magnitude das reformas em curso. Comovente, não fosse o caso de não haver reformas dignas desse nome em execução.
Publicado por Manuel 17:26:00
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Isto é o que consta do programa eleitoral e de governo. Durante a campanha eleitoral Sócrates, em debates na TV, disse claramente que iria alterar a idade de reforma dos FP e que iria atacar os regimes especiais que protegem certos grupos corporativos. Só que os professores julgavam que ele se estava a referir aos médicos e farmacêuticos; estes julgavam que ele se referia aos juizes e magistrados; estes últimos julgavam que se referia aos políticos; estes julgavam que ele se referia apenas a polícias e militares; estes últimos julgavam que ele se referia apenas a gestores públicos; e estes julgavam que ele se referia aos que tinham direito a reformar-se com apenas 50 ou 55 anos de idade...
Cada um destes grupos esqueceu-se de olhar ao espelho e de olhar para o espelho da maioria dos portugueses...
Ora bem, Sócrates está a distribuir a factura por eles todos, os que têm regimes especiais, como bem disse na sua campanha eleitoral. E os do sector privado e os da FP que não têm regimes especiais batem palmas e apoiam a cem por cento estas reformas que pretendem acabar com a bandalheira dos regimes especiais e má distribuição dos rendimentos que existiu até agora. E não se julgue que é só no sector privado que Sócrates tem o seu maior apoio, porque dentro da FP há muita gente que o apoia também, pois não pertence a nenhum hipócrita ou falacioso regime especial.
Até agora, Sócrates só não cumpriu uma promessa eleitoral: o aumento do IVA. Falha que ele já assumiu publicamente e que apenas foi devida a que o orçamento de Bagão Felix estava desorçamentado do lado das receitas em cerca de 5,5 mil milhões de euros. Isto é, o OE de 2005 assumiu compromissos para os quais faltavam 5,5 mil milhões de euros para que se pudessem cumprir esses compromissos, sobretudo em matéria de Saúde e de prestações sociais (pensões de reforma, fundo de desemprego, etc.). Daí o défice subir para 6,8% do PIB neste ano de 2005 se algumas correcções não tivessem sido tomadas no Orçamento rectificativo aprovado na AR e no PEC, aprovado em Bruxelas. Facto ainda não desmentido por Bagão Felix, já que se soube depois das eleições que o próprio Bagão Felix teria dito a Santana Lopes que o défice real de 2005 ultrapassaria os 6% do PIB.
Até agora Sócrates está a fazer uma excelente governação, com reformas de fundo que já deviam ter sido feitas antes, mas que ninguém teve a coragem de fazer.
Finalmente temos Primeiro Ministro e temos um Governo para salvar Portugal. O que lhe poderá custar votos, mas que salva Portugal da bancarrota.
Os eleitores não são parvos, e verão dentro de dois ou três anos os benefícios destas reformas de fundo.
Eu, que não sou socialista, já vi que este é o caminho correcto e que devolve a esperança à maioria dos portugueses
Cerca de 190 000 alunos dos 3º e 4º anos do ensino básico já vão ter aulas de inglês durante este ano lectivo que agora começou, isto é, mais de 90% dos alunos.
Os excelentes resultados obtidos devem-se, fundamentalmente, ao empenhamento das entidades promotoras (autarquias, associações de pais, agrupamentos, etc.), bem como dos serviços do Ministério da Educação que trabalharam no sentido de viabilizar as propostas de adesão, para proporcionar mais rapidamente o ensino gratuito de inglês aos alunos dos anos de escolaridade abrangidos.
E tudo isto feito com a prata da casa, sem consultorias milionárias dadas aos amigalhaços.
Parabens a todos os que, independentemente dos partidos a que pertencem ou com quem simpatizam, puseram os interesses dos alunos e de Portugal acima dos seus interesses pessoais ou corporativos. E parabens a este Governo, que tem uma larga visão do Portugal do futuro.
Também não vou explicar ... aprenda!
Umas aulas rosas de inglês a 100 euros/aluno/ano...
Ajuste nas reformas ... e pouco mais.
Para quando a redução (e organização)de funcionários publicos, Câmaras, Juntas de freguesias, institutos, empresa publicas, deputados, CCDRs, tribunais ...