traduzindo...
Macau, e os esqueletos no armário

Um homem intranquilo

António Vitorino não quis receber de mão beijada a liderança do PS, quando o PS agonizava sem líder. António Vitorino não quis ser primeiro-ministro de Portugal, quando no país o poder lhe caía, de podre, nas mãos. António Vitorino não quer apoair Mário Soares, um dos homens que fez dele aquilo que ele é. António Vitorino esteve em vias de ser o Presidente da Europa, hoje só quer a Assembleia Municipal de Setúbal. Há quem diga que este homem persegue um objectivo escondido. O que mais parece é que há algo de escondido que persegue este homem: não será a tranquilidade do dinheiro, é aquela tranquilidade que nem o dinheiro compra.

José António Barreiros

Publicado por Manuel 13:52:00  

25 Comments:

  1. Teófilo M. said...
    Não chegará ao homem a proeminência que lhe é dada por um julgamento mediático?

    Porquê esta insinuação sobre Vitorino? Se sabe de algo, que o diga, se apenas pretende insinuar, não passa de mais um que quer aparecer nas notícias nem que seja necessário emporcalhar tudo à sua volta.
    Anónimo said...
    eu nem ninguém sabe nada de Macau.... agora as colunas do Vieira na GR quererão informar de alguma coisa o Polvo?!?
    josé said...
    A melhor metáfora continua a ser esta musiquita de 1973,de excepcional qualidade no campo popularmente artístico e da autoria dos Pink FLoyd:

    Money, get away.
    Get a good job with good pay and you’re okay.
    Money, it’s a gas.
    Grab that cash with both hands and make a stash.
    New car, caviar, four star daydream,
    Think I’ll buy me a football team.

    Money, get back.
    I’m all right jack keep your hands off of my stack.
    Money, it’s a hit.
    Don’t give me that do goody good bullshit.
    I’m in the high-fidelity first class traveling set
    And I think I need a lear jet.

    Money, it’s a crime.
    Share it fairly but don’t take a slice of my pie.
    Money, so they say
    Is the root of all evil today.
    But if you ask for a raise it’s no surprise that they’re
    Giving none away.

    Huhuh! I was in the right!
    Yes, absolutely in the right!
    I certainly was in the right!
    You was definitely in the right. that geezer was cruising for a
    Bruising!
    Yeah!
    Why does anyone do anything?
    I don’t know, I was really drunk at the time!
    I was just telling him, he couldn’t get into number 2. he was asking
    Why he wasn’t coming up on freely, after I was yelling and
    Screaming and telling him why he wasn’t coming up on freely.
    It came as a heavy blow, but we sorted the matter out


    Não se trata de meras insinuações no caso de Vitorino.
    Trata-se de factos concretos, precisos e de relevância social e política:

    1. O caso de Macau e da mala desaparecida nunca foi esclarecida a contento da opinião pública.
    Que Vitorino esclareça!

    2. O caso recente agora vindo a lume no Público sobre a Eurominas.
    Que Vitorino esclareça!

    Pode ser aqui. Mas que seja credível!
    Teófilo M. said...
    Desconfio um pouco que quando se fala em opinião pública as pessoas, na sua generalidade, se estejam apenas a referir a opinião publicada.
    josé said...
    Então usemos o termo "publico" tão do afecto deste inenarrável ministro da Justiça.

    Público quer dizer sociedade em geral. Pessoas que pensam pela própria cabeça e não apenas depois de verem a TVI ou os comentários do professor Calculus, alias Marcelo.
    xatoo said...
    Quando é que esta gente percebe, do PS ao PSD, que aquilo que propõem são soluções esgotadas?
    Anónimo said...
    Deixemo-nos de fofoquices limianas que não interessam a ninguém nem sequer ao menino jesus, e vamos ao que interessa aos portugueses:

    Depois de muito se ter dito e palpitado sobre negociatas das nossas empresas energéticas (Galp, EDP, Transgás, ENI, REN, etc.), o nosso sector energético tem finalmente uma plataforma estratégica bem definida e correcta.

    É uma plataforma que tem como objectivos principais os seguintes:

    a) Diversificação dos recursos energéticos e aumento da eficiência energética.

    b) Maior concorrência entre os players, de modo a proporcionar melhores preços e serviços aos consumidores.

    c) Preferência por energias limpas, de modo a cumprirmos os compromissos internacionais derivados do protocolo de Quioto e de directivas comunitárias.

    A virtude desta estratégia agora definida pelo governo é o facto de se estabelecerem regras básicas do jogo, e não andar o Governo a jogar como se fosse uma empresa. Aguarda-se agora que as empresas joguem, já que segundo esta estratégia nenhuma está impedida de fazer o que entender, seja no petróleo, seja no gás natural, seja na produção de electricidade por qualquer processo (hídrica, térmica, eólica, biomassa, etc.). Com uma única condição, respeitar as regras da concorrência e tenderem gradualmente para uma menor dependêncoa dos combustíveis fósseis e dos emissores de CO2.

    Um mercado energético livre, seja português, ibérico ou europeu é isto mesmo. O Estado regula, as empresas produzem e associam-se como entenderem.

    Para já, muito bem sr. ministro da economia!
    josé said...
    Bem, caro papagaio nonó:
    TOme lá este amendoim que lhe vai faser bem à dispneia blogarreira:


    Sondagem de hoje no DN:

    Cavaco - 48,6%
    Soares - 14,5%
    Alegre - 10,9%
    Louçã - 6,0%
    Jerónimo - 4,2%

    Não se engasgue...que daqui a bocado dou-lhe outro melhor.
    Fernando Martins said...
    Ora ainda bem que o nonó não dorme...
    Obrigado, papagaio de serviço!
    Anónimo said...
    Ó teófilo, esqueceste-te de tomar aquilo hoje...!
    josé said...
    Tome lá o outro amendoim prometido.
    A bem dizer, este é uma autêntica noz e não é moscada. Se não conseguir partir, diga que a gente dá uma ajuda.
    papagaios destes, não abundam por aí. É preciso estimá-los!
    josé said...
    Aqui vai:

    "Verão trama PS e dá liderança ao PSD pela primeira vez em 2 anos
    PS cai 9 pontos, para 34%, e é ultrapassado pelo PSD, o que não acontecia desde 2003 " DN.

    Dois amendoins de seguida, assim tão torradinhos como estes, daria para fazer uma pausa no papagueio...
    Anónimo said...
    Quando Maria de Lurdes Pintasilgo foi primeira ministra de um governo da iniciativa de Ramalho Eanes, antes de sair do seu posto resolveu aumentar as pensões sociais de certas camadas de pensionistas. Foi um aumento considerável.

    Sá Carneiro, na altura a preparar a AD, criticou fortemente esse aumento. A AD ganhou a seguir as eleições e foi para o governo, com Cavaco Silva em ministro das Finanças. Não tardou muito e fez novo aumento dessas pensões, o que fez com que num só ano essas pensões tivessem aumentado cerca de 45%. Começou aqui o descalabro despesista do Estado.

    Mas, como o preço do petróleo entretanto tinha subido muito, de 12$/barril, para perto de 40$/barril, e como Sá Carneiro faleceu no acidente de Camarate, e era depois Pinto Balsemão o primeiro ministro, Cavaco Silva, prevendo mau tempo no canal para a economia mundial e portuguesa abandonou o barco da AD e recusou ser ministro do governo de Balsemão. Este ficou amuado e com o tempo se veria que nunca lhe perdoou este abandono do barco em pleno naufrágio.

    A AD, esfrangalhada por lutas intestinas e pela crise económica que levou o país à beira da bancarrota, acaba por perder as eleições em 1983 e dá lugar a um governo de salvação nacional presidido por Mário Soares, com Mota Pinto em vice-primeio ministro. Foi o governo do bloco central.

    Mário Soares teve de recorrer ao FMI para resolver a situação, com a ajuda do seu ministro das Finanças, Hernani Lopes. Em 1985 as contas públicas estavam recuperadas e o caso deu brado nos meios financeiros internacionais. Portugal passou a ser um exemplo de bom aluno do FMI.

    Mas esta recuperação das finanças públicas custou popularidade a Mário Soares e ao PS, que na altura fez outra grande reforma, a do arrendamento, matéria tabú para os governos anteriores. E o PSD, com Cavaco Silva, sobe ao poder.

    Iniciava-se na altura a recuperação da economia mundial depois do choque do petróleo de 1980/81, com a descida forte do preço do petróleo. Cavaco Silva, bem infomado sobre os ciclos económicos, viu que teria um período de vacas gordas para fazer figuraço, até porque Portugal se preparava para entrar na CEE e iria receber chorudos fundos comunitários.

    Cavaco Silva passou então a governar com três Orçamentos, o geral do Estado, o dos fundos comunitários e o das privatizações da banca, seguros, etc.

    Foi um fartar vilanagem, dinheiro a rodos para distribuir pela clientela, incluindo centenas de milhares de funcionários públicos. O despesismo estatal no seu melhor! Fez obras, sim senhor, incluindo o CCB, que era para custar 6 milhões de contos e custou 40 milhões, segundo se disse na época. O rigor cavaquista no seu melhor!

    Anos depois vem a guerra do Golfo, com implicações económicas fortes a nível internacional, e Cavaco Silva, prevendo período de vacas magras e já com ele em andamento, resolveu abandonar o barco e parar de governar e entregou o testemunho ao seu ex-ministro Nogueira. Este perdeu as eleições para Guterres e em 1996 iniciava-se a recuperação da economia mundial. Foi um bom período para Guterres, que continuou o despesismo de Cavaco Silva, já que este último tinha deixado o campo minado por sistemas automáticos de aumento da despesa pública, o MONSTRO cavaquista de que viria a falar Miguel Cadilhe, além de milhares de contratados a recibos verdes no aparelho do Estado, que Guterres teve de integrar nos quadros do Estado para não ter de mandar para a rua gente que há anos não fazia outra coisa senão trabalhar para e dentro do aparelho de Estado.

    Foi este o percurso do despesista Cavaco Silva, o que como ministro das finanças da AD aumentou num ano, pela segunda vez, milhares de pensionistas, e o que, como primeiro ministro, aumentou a despesa pública de tal ordem que os défices públicos da sua governação, se limpos das receitas extraordinárias, subiram tanto (chegou a 9% do PIB) que o actual défice das contas públicas é apenas mais um no oceano despesista inventado por Cavaco Silva nos longínquos tempos da AD e continuado nos tempos em que foi primeiro ministro, depois da recuperação heroica dos tempos de Mário Soares e Hernani Lopes, nos anos 1983-85.

    É neste despesista disfarçado de rigor que devemos votar para PR? Desculpem, se quiserem propor Hernani Lopes para PR, podem contar com o meu voto. Mas como ele não aparece a candidatar-se a PR, vou votar em quem o ajudou a salvar Portugal da bancarrota provocada pela AD de Cavaco Silva. E esse alguém é Mário Soares.

    Estes os factos. E eu voto em factos, não em mitos e miragens. Mário Soares tem um brilhante CV em controlo da despesa pública (governos de 1977/78 e 1983-85). Cavaco Silva tem um brilhante CV no descalabro das contas públicas.

    Qualquer economista, se intelectualmente honesto e conhecer um pouco da nossa História recente, rejeita liminarmente este embuste chamado Cavaco Silva. Se ele for presidente da República, como pode ele pregar moralidade económico-financeira quando ele foi e é ainda o pai do MONSTRO? Monstro que agora Sócrates se esforça por abater com as reformas profundas que está a fazer.

    Para os mais novos aqui fica a radiografia do embuste chamado Cavaco Silva.
    josé said...
    Engasgou-se mesmo...
    pronto, aqui está, mais do mesmo.

    É só pedir...

    Cavaco - 48,6%
    Soares - 14,5%
    Alegre - 10,9%
    Louçã - 6,0%
    Jerónimo - 4,2%
    Susana Bês said...
    "O que mais parece é que há algo de escondido que persegue este homem: não será a tranquilidade do dinheiro, é aquela tranquilidade que nem o dinheiro compra."

    O ímpeto de tasquinhar era tanto que a lógica ficou a perder: o homem é perseguido por uma tranquilidade que nem o dinheiro compra? É o que está escrito.

    O ímpulso de desbocar foi tão grande que a explicação se esqueceu: Macau? porquê Macau? que Macau?

    Porquê??!
    Anónimo said...
    Ó Susana, a menina está a precisar de umas aulas de português! Se nem essas duas frases consegue interpretar!
    Teófilo M. said...
    Hoje apetece-me!

    o anonymous das 4:34 PM sabe português!

    Qual será a sua interpretação objectiva?!
    Susana Bês said...
    Ó riquinho/a Anonymous, aguente aí a truculência e enxergue(-se)!
    José António Barreiros said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    José António Barreiros said...
    Um comentário meu ao meu próprio postal. Há quem veja nesta minha afirmação três coisas: uma insinuação, uma vontade de emporcalhar, um desejo de ser mediático. Li isto mesmo em outros blogs que tiveram a gentileza de divulgarem este postal.Ora (i) não se trata de uma insinuação, antes de uma pergunta, pois de há muito que estamos todos à espera de uma explicação que dê racionalidade ao comportamento de quem antes tudo ambicionava e em parte com motivos para tal e agora nada quer, sejam quais forem os motivos(ii) não se trata de vontade de emporcalhar, pois até podem existir razões nobres, legítimas e pessoais a justificarem o insólito de ter o reiterado desistente gerado expectativas responsáveis e ter deixado todos boquiabertos ao defraudá-las, e sem ao menos o favor de uma explicação(iii) não há nisto vontade de me exibir, porque, façam ao menos o favor de pensar que, se o quisesse, fazia o que todos fazem, que não perdem oportunidade de aparecer em tudo quanto é social e comunicação social, para que saibamos onde andam e com quem e o que pensam.

    Em suma, talvez em vez de perderem tempo comigo, que interesso pouco, preocupem-se mais com a questão: nós, os cidadãos, os que alimentamos com o nosso voto esta gente que se diz querer ser poder e o é à nossa conta, sabemos qual a razão pela qual tudo isto aconteceu e continua a acontecer? E sabem porque é que António Guterres disse que não queria conviver com «o pântano», quando largou o Governo à sua sorte? A que pântano se referia?

    Quem souber que o diga! Eu não sei, por isso pergunto.
    Começamos a ter desistentes a mais e silêncios a mais!
    Anónimo said...
    Há mesmo quem diga que Macau não é uma ilha, são duas... a mais pequena já está nas mãos dos chineses, a outra... nas mãos do António Vitorino que é, o seu governador vitalício, mas que urge provar a sua existência, assim do género Atlantida.
    Por acaso inventei isto agorinha mesmo, mas mandam os bons amaneiramentos republicanos estar atento.
    Agora, um bocadinho mais a sério: das duas as que se quiserem! ou o homem é um sage, quem sabe se chinês, compleamente desapegado do poder e das suas benesses, e do seu urgente altruísmo, ou então pertence a uma espécie distinta, porque na política só está quem dela se quer usar para proveios próprio(ou de grupos organizados) ou quem é, de facto, altruísta. Sendo a segunda hipótese, é como PM, PR ou ministro de uma qualquer pasta importante(tudo isto esteve ao seu alcance) que se exerce o altruísmo e se faz bem aos outros.
    Para já, a única certeza é que Vitorino está na política, mas também não está, quer estar mas não quer estar, apetece-lhe estar mas também não apetece... ou nada disto e o homem não existe, é fruto do nosso delirante imaginário colectivo, como o Sebastião.
    Anónimo said...
    Quando li este Post não pude de deixar de pensar nas insinuações que correram contra o Sócrates a respeito da sua vida privada. Aliás já ouvi de tudo...
    Anónimo said...
    Descubra aqui
    http://www.airliners.net/open.file/930505/M/
    qual o bocadinho que peretence a Antonio Vitorino & Outros.
    Anónimo said...
    Uma sondagem da EUROSONDAGEM mostra que o PS de Sócrates continua com grande apoio do povo português.
    Nessa sondagem o PS aparece com 42,4% das intenções de voto. Desceu ligeiramente relativamente a idêntica sondagem feita um mês antes pela mesm empresa e segundo os mesmos critérios.
    O PSD aparece com 33% das intenções de voto, embora o seu líder ainda continue com nota negativa. O PSD subiu também ligeiramente.
    Houve uma descida do BE e uma subida do CDS, que ultrapassou o BE.

    Ora sabemos bem que uma grande parte do eleitorado que vota no PSD concorda com todas as reformas de fundo que Sócrates está a levar a cabo. Concorda mas já se sabe também que quando no poder não teve coragem para as fazer. Compreende-se se virmos que a base social de apoio do PSD não conseguiria impor estas reformas de fundo de Sócrates.

    Portanto, além dos 42,4% do PS nesta sondagem pode-se somar à vontade mais 10 ou 20% do eleitorado do PSD e quase todo o eleitorado do CDS, no apoio às reformas de Sócrates, com excepção na questão do aborto. Este eleitorado é fiel ao PSD e ao CDS, mas claramente apoia as reformas de Sócrates. Quem não apoia de certeza são os eleitores do PCP e BE.

    Pode-se dizer portanto que, face ao ruído sobre as reformas de fundo de Sócrates, uma confortável maioria do povo português o apoia.

    Isto é de uma lógica cristalina.
    Anónimo said...
    Hoje qualquer critica que se faça aos socialistas , saem logo da toca , gritando :- INSINUAÇÕES , vitimizando-se . O estranho é que Ferro Rodrigues caiu por causa de insinuações e José Socrates assumiu a liderança do PS , por causa dessas mesmas insinuações ...

Post a Comment