quem pode, pode!
quarta-feira, setembro 21, 2005
A SIC/N atrasou o início do debate sobre felgueiras para transmitir em directo e na integra a conferência de Fátima Felgueiras onde esta anuncia formalmente a sua recandidatura. É de perguntar se o dia tivesse decorrido de outra forma, com menos espalhafato e show off, se o tempo de antena, grátis e com uma magnitude a que mais nenhum candidato autárquico nacional sonha sequer almejar, seria o mesmo...
Publicado por Manuel 22:21:00
10 Comments:
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Uma vergonha do jornalismo português.
Uma completa desconsideração para com os candidatos convidados pela SIC Notícias para um debate sobre Felgueiras.
E desconsideração para com os felgueirenses e para com os telespectadores que esperaram por esse debate.
Afinal é Sic-Notícias ou não?
Era ou não uma notícia?
Podia perfeitamente esperar-se pelos dois candidatos.
Afinal o que é que disseram de importante?
Para o que apresentaram tiveram mais que tempo de antena.
Você está cheio de razão. Patuleia vem de "pata-ao-leú", do que historicamente consta. Eu vivo no Nortugal e já por aqui ouvi falar em "novo 25 de Abril", por umas caras que querem mas é um 28 de Maio. Aliás estas senhoras, esposas, filhas e mães de militares - o negócio não deve ser assim tão mau-, lembram-me, longe vá o agouro, o "saudoso" "Movimento Nacional Feminino". Eles querem mesmo um 28 de Maio, com Gomes da Costa e tudo.Só falta saber quem se candidata a sr. padre Salazar. (Assim era conhecido,no início, pois chegou a receber ordens menores)
Mas estamos em 2005???????
Nortuguesa
Mas fixemos o presente, com um olhar breve ao passado:
Em 1974, a revolta militar adveiro de uma compressão inadiável das liberdades individuais e algumas colectivas.
A abertura ao mundo novo da comunicação global, mostrava os outros países sem guerras no ultramar; com plena liberdade de expressão, onde se escrevia sobre os governos o que por cá nem por sussurros era admitido. Onde se elegia quem se apresentava com programas eleitorais discutidos na tv.
Por lá também se viam mulheres nuas no cinema e se podiam comprar revistas que as mostravam; com modas que por cá só apareciam ano e meio depois e obrigavam as nossas raparigas a fazer moldes e costurar, pelas receitas da Burda.
COm televisões onde apareciam descontracções que por cá eram impensáveis.
Foi esse caldo de cultura aquecido em lume brando que transbordou da panela em 25 de Abril de 1974.
Actualmente, o caldo é outro:
O regime que susbstituiu a abertura tímida do temeroso mas digno Caetano, soçobra agora num lodaçal de Coelhos e Loureiros, apadrinhados pelos banqueiros de sempre que também o foram do Caetano.
O Salazar já não conta nesta história. E se contar, então deveríamos invocar Nuno Álvares Pereira e ...D. Dinis!
Mas o tempo, mesmo à sua sombra, não volta para trás.Por muitos Calvários que apareçam e infelizmente são cada vez mais.
Então agiu bem a juiza que manda a Fátinha para casa com Termo de Identidade e Residência e a "proibição de se ausentar do país(!!!!!) " ??
Gostava só que alguém que por aqui costuma defender a classe explicasse a lógica disto.
Nem uma pulseirita electrónica?
Ou uma pulseira Tucsons, não fosse dar-se algum choque tecnológico.
E para que servirá a proibição de deslocações ao estrangeiro a quem é apanhado em flagrante a regressar de uma fuga precisamente para o estrangeiro???
Terá a Fatinha jurado arrependimento??
Então não devia a juiza ser clemente e não obrigar à tal proibição (é que nos termos do TIR ela já teria de informar ausências prolongadas...)?
Alguém me explique por favor o que é que nesta decisão da juiza influi o MP ou quem quer que seja que não a descricionariedade da juiza.
E, se possível, uma opiniãozita sobre o que decisões destas fazem à credibilização da classe.
Já não era sem tempo. Ao tributar mais os veículos mais poluentes através do IA (a partir de Julho de 2006, medida já constante do OE de 2006, segundo as notícias), só agora damos sinal claro da nossa adesão ao protocolo de Quioto! Isto e a energia eólica e solar que já aí vem, com a execução do PIIP. É que até aqui era "pois...sim senhor, blá-blá..., assina papel aqui e ali, mas nada fazíamos para cumprir Quioto.
Agora sim, temos um governo que cumpre o que diz. Claro que vai haver reclamações e o berreiro do costume do sector importador automóvel, mas alguma medida de fundo benéfica para todos deixou de causar dores a alguém? Só espero que Sócrates, tal como com todas as outras reformas de fundo que está a fazer, não recue e não ceda às pressões dos importadores de veículos automóveis. Muito bem sr. primeiro ministro!
Não queira brasnquear o Salazar maila Cerejeira, recuando à 1.ª dinastia monárquica. Ele conta, como contaram Franco, Mussolini, Hitler ou Estaline, guardadas as respectivas proporções e circunstâncias.
Claro que eu acho que esses avatares dos fascismos europeus, apareceram porque os respectivos povos se identificaram com o seu despotismo e carisma.
Quanto ao 25, não se pode escamotear a importância dos intelectuais, artistas e associações políticas, que acreditavam filantropicamente num "homem novo" e que não ficavam só pelo "O último tango em Paris", que tinhamos que ir ver a Espanha....e que é de resto, um filme de referência.
nortugalesa
Joana