os trinta dinheiros ou porque é que as coisas são o que são...
quarta-feira, setembro 14, 2005
O Governo contratou António Vitorino para representante do Estado nas negociações com os italianos da ENI, no processo de recomposição accionista da Galp. Ontem mesmo, o socialista já esteve no Ministério da Economia na primeira reunião na qualidade de advogado, sentado aliás assessores do Governo neste processo.
Formalmente, a entrada em cena de Vitorino passa pela contratação dos serviços jurídicos da Parpública da Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados, uma sociedade que tem Vitorino como sócio.
negocios.pt
E parece que está paga a dívida de gratidão que Sócrates tinha para com Vitorino, já que foi o não avanço deste que viabilizou a eleição de Sócrates como secretário-geral do PS. Escusado será dizer que num país normal Vitorino tinha acabado politicamente hoje.
Publicado por Manuel 12:37:00
9 Comments:
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E será.
Nós é que somos comidos com casca e tudo.
Ao cuidado da Câmara Corporativa
Faltou mencionar no postal, aliás, os escritórios de advocacia.
Podiam começar por esse...ou perguntar como anda a "avença" da PLMJ.
E eu explico-lhe pq motivo o artigo de 2003...
As actuais aparições "politicas" são para reforçar o "tacho".
Quanto a Portugal ser um pais normal, basta olhar para as presidênciais, por muito que custe ao Grande Mestre Manuel.
Um candidato que ainda não disse que era candidato, gravemente responsável pela situação actual do país (enquanto investiu no betão e nas estradas, a Irlanda e a Finlândia investiram na educação, chega?), que não disse, claramente, (caso seja candidato) o que o motiva, e já é apresentado como virtual vencedor?
Num país normal, nem Vitorino, nem Cavaco, nem Soares.
Mas as coisas são o que são, e o Porto lá perdeu 3 pontos, isso é que é importante ...
O pior cego é aquele que não quer ver, como saberá.
Pois eu acho que num país normal teriam acabado Vitorino e Sócrates hoje, já que Jorge Sampaio teria acabado ontem!