os trinta dinheiros ou porque é que as coisas são o que são...

O Governo contratou António Vitorino para representante do Estado nas negociações com os italianos da ENI, no processo de recomposição accionista da Galp. Ontem mesmo, o socialista já esteve no Ministério da Economia na primeira reunião na qualidade de advogado, sentado aliás assessores do Governo neste processo.

Formalmente, a entrada em cena de Vitorino passa pela contratação dos serviços jurídicos da Parpública da Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados, uma sociedade que tem Vitorino como sócio.

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E parece que está paga a dívida de gratidão que Sócrates tinha para com Vitorino, já que foi o não avanço deste que viabilizou a eleição de Sócrates como secretário-geral do PS. Escusado será dizer que num país normal Vitorino tinha acabado politicamente hoje.

Publicado por Manuel 12:37:00  

9 Comments:

  1. josé said...
    Legal! Tudo legal é o que vão dizer.
    E será.
    Nós é que somos comidos com casca e tudo.

    Ao cuidado da Câmara Corporativa

    Faltou mencionar no postal, aliás, os escritórios de advocacia.

    Podiam começar por esse...ou perguntar como anda a "avença" da PLMJ.
    Anónimo said...
    Você não está a ver o filme todo. Aliás, não está a ver parte principal. Telefone-me.
    E eu explico-lhe pq motivo o artigo de 2003...
    Anónimo said...
    A avença continua! O povo que cuide da sua!
    formiga bargante said...
    A carreira política de António Vitorino acabou,REALMENTE, quando ele, recém-chegado de Bruxelas, afirmou claramente que queria "ir tratar da vidinha".

    As actuais aparições "politicas" são para reforçar o "tacho".

    Quanto a Portugal ser um pais normal, basta olhar para as presidênciais, por muito que custe ao Grande Mestre Manuel.

    Um candidato que ainda não disse que era candidato, gravemente responsável pela situação actual do país (enquanto investiu no betão e nas estradas, a Irlanda e a Finlândia investiram na educação, chega?), que não disse, claramente, (caso seja candidato) o que o motiva, e já é apresentado como virtual vencedor?

    Num país normal, nem Vitorino, nem Cavaco, nem Soares.

    Mas as coisas são o que são, e o Porto lá perdeu 3 pontos, isso é que é importante ...
    Anónimo said...
    Desculpem, mas nao percebo. Antonio Vitorino nunca podera trabalhar como advogado para tratar de um assunto do estado porque teve um cargo politico. E isto?
    josé said...
    Não é bem isso, caro anónimo/a. Mas não adiantará muito explicar, parece-me.
    O pior cego é aquele que não quer ver, como saberá.
    Anónimo said...
    ««num país normal Vitorino tinha acabado politicamente hoje.»»

    Pois eu acho que num país normal teriam acabado Vitorino e Sócrates hoje, já que Jorge Sampaio teria acabado ontem!
    Anónimo said...
    Eu sou a anonima? A minha pergunta e completamente honesta. Eu nao entendo. Pode ser obvio para toda a gente, mas nao o e para mim e gostava que me explicassem.
    Anónimo said...
    deixe. andei a ler os seus postes. penso que ja percebi o seu ponto de vista.

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