Não creias em tudo o que não lês

De acordo com os relatórios proferidos pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais, o fogo consumiu entre 1 de Janeiro e 31 de Julho do corrente ano 68.166, entre 1 de Janeiro e 28 de Agosto 166.339 e entre 1 de Janeiro e 11 de Setembro último 255.920 hectares de área florestal, o que perfaz entre 1 e 28 de Agosto 98173 e entre 29 de Agosto e 11 de Setembro 89581 hectares tisnados. Ajustando as variáveis, resulta diariamente uma média de 3506 em Agosto, enquanto em Setembro têm ardido 6398 hectares. Não obstante a quase duplicação, a comunicação social induz erroneamente a sensação de que neste mês refreou a consumpção florestal, ressalvando pontual e localmente uma cobertura mediática de relevo. De onde se retira o prolóquio, fia-te nos media tradicionais e não corras para os blogues.

Publicado por Nino 19:45:00  

3 Comments:

  1. Anónimo said...
    O impagável José Maria Martins
    in: http://josemariamartins.blogspot.com/

    Onde está o Bastonário da Ordem dos Advogados?

    Este post é feito na qualidade de candidato a Presidente da República.


    Caros Colegas

    Todos sabemos que há uma crise profundissima da Justiça.

    Onde está o Bastonário da Ordem dos Advogados?

    Ah, anda a bajular os magistrados! Esqueceu as suas promessa eleitorais.

    A Ordem dos Advogados não nos protege. Ou melhor, alguns escritórios espanhóis até se sentem bem. Estão a dominar o mercado, Espanha já tem o dominio quase total de Portugal.


    O Dr. Rogério Alves apagou-se. A fogosidade que tinha quando ia comentar o caso Casa Pia, nos jornais, nas televisões, desapareceu.

    Agora anda a reboque de algumas ideias que pensa que são caras aos magistrados.

    E apenas prejudica os juizes e os magistrados do MInistério Público, porque o ataque imenso que lhe tem sido feito pelo Governo exige uma posição firme, mas ampla, politica.

    O Dr. Rogério Alves, homem do PSD , ao deixar a defesa dos advogados e da advocacia, prejudica os seus pares, não favorece os magistrados e, bem vistas as coisas, viola o seu programa eleitoral, as promessas que fez aos advogados.


    A defesa da Justiça, da honorabilidade e das prerrogativas dos magistrados, tem de ser feita politicamente.

    O Dr. Rogério Alves não pode agir como político. Tem o dever de cumprir o seu programa e de defender a advocacia.

    Rogério Alves está enredado numa teia de pessoas importantes que na Ordem dos Advogados o rodeiam. Só está a prejudicar os advogados e os magistrados.

    Pode quere fazer carreira política. Pode aspirar a ser ministro do PSD,mas não pode defraudar os seus pares.

    A Ordem dos Advogados morreu. Não defende os advogados. O Dr. Rogério Alves não deveria ter arranjado um advogado para o processo Casa Pia. Não deveria ter indicado o Dr. Pinto Pereira.

    Se o indicou - sem qualquer acordo com o Estado - fê-lo impensadamente.Não compete à Ordem dos Advogados arranjar "tachos" para amigos.

    E a verdade é que o Dr. Pinto Pereira disse primeiro que advogava de graça. Depois passou a receber 5.000,00 euros mensais!!!


    Como todos sabem apoiei a candidatura do Dr. Rogério Alves. Mas ele faltou aos compromissos que comigo fez. Os advogados não têm defesa.

    E porque o lema da minha candidatura é o combate contra a corrupção e ao tráfico de influências, nunca transigirei mesmo na Ordem dos Advogados, pois neste momento entendo que deveria ter sido eleito o Dr. Marinho Pinto. Enganei-me e por isso me penitencio
    Anónimo said...
    O impagável José Maria Martins II
    in: http://josemariamartins.blogspot.com/


    Uma candidatura independente

    UM CIDADÃO IGUAL A TODOS VOZ

    As eleições para a Presidência da República não podem obedecer a puras lógicas partidárias. A democracia não se esgota nos partidos. O cidadão deve votar no candidato em que confie, mesmo que não seja proposto pelo seu partido .

    Mário Soares e Cavaco Silva são ambos responsáveis pela situação degradante a que Portugal chegou. Os sucessivos governos, apoiados ora por Soares ora por Cavaco, receberam biliões de euros da União Europeia. Continuamos a ser um dos países mais pobres da União.

    A corrupção e o tráfico de influências, o compadrio e a cunha, fizeram desaparecer , ilegitimamente, os fundos comunitários para os bolsos de muitos. O desemprego cresce, a fome voltou a Portugal. Os portugueses emigram cada vez mais para a Europa e a América, como nos anos 60 e 70.

    Chegou o momento de os cidadãos terem uma voz independente dos partidos. Voz isenta com preocupações sociais, um cidadão independente. Os portugueses conhecem-me e sabem que não me vendo, que nunca me deixarei corromper, QUE SOU INCORRUPTÍVEL, INSUBORNÁVEL

    É a hora dos portugueses, dos cidadãos elegerem um homem não comprometido partidariamente, um cidadão independente, apoiado pela sociedade civil, um homem que subiu na vida a pulso e sabe o que é ter dificuldades, o que é ter que gerir um orçamento familiar apenas ganhando o poduto do seu trabalho.

    UM HOMEM IGUAL A TODOS VÓS, que na Presidência da República contribuirá para que Portugal preserve a sua independência, cresça e onde os portugueses se sintam felizes.

    Portugal pode e deve caminhar para um sistema político mais justo e eficaz, que dê voz aos cidadãos.


    Por tudo isto me candidato.

    Quem quiser contribuir com ideias e sugestões pode enviar e-mail para jmjml@clix.pt

    O site da candidatura é o www.darvozaoscidadaos.org

    Sede Nacional da candidatura: Rua de S. Lázaro, 166 - 1º Esqº, 1150-344 LIsboa, Tel. 218822672.
    Anónimo said...
    Intervenção do Ministro de Estado e da Administração Interna sobre os incêndios florestais perante a Comissão Permanente da Assembleia da República

    Senhor Presidente,
    Senhoras e Senhores Deputados,

    É com gosto que este Governo comparece pela sexta vez na Assembleia da República para debater a questão dos incêndios florestais. Este acompanhamento continuado por parte do Parlamento, seja em Plenário, seja em Comissão, seja na participação nos briefings do SNBPC, sublinha a gravidade da matéria e convida a Assembleia da República - se me permitem sugerir - a dotar-se de uma comissão especializada de acompanhamento desta temática.

    Empossado em Março, o Governo decidiu - e bem - respeitar o planeamento dos trabalhos que estavam em curso. Não para se desresponsabilizar, mas exactamente por sentido de responsabilidade. Não nos ouviram passar culpas para o Governo que nos antecedeu e não nos furtamos por isso a assumir as nossas responsabilidades e aqui estamos, mais uma vez, para responder.

    2005 tem sido o ano de maior risco de incêndio desde que o índice foi estabelecido. Neste ano, tivemos seis dos dez dias com maior risco de incêndio dos últimos cinco anos, sendo que quatro desses dias ocorreram no passado mês de Agosto.

    Em consequência, temos tido um aumento absolutamente extraordinário do número de ignições: 40% mais do que a média dos últimos cinco anos, 75% mais do que o ano passado. Por mais de uma vez tivemos dias com mais de 500 ignições e em Agosto tivemos semanas com uma média de ignições superior às 400/dia.

    Ainda é cedo para fazer o balanço. Mas perante esta calamidade três palavras se impõem desde já.

    Solidariedade com as populações afectadas e ainda ameaçadas. Gratidão para com os bombeiros, a cuja dedicação e espírito de sacrifício muito devemos.

    Reconhecimento, pela resposta pronta do mecanismo de urgência da União Europeia.

    Senhor Presidente,
    Senhoras e Senhores Deputados,

    Cumprimos responsavelmente o previsto, mas não nos conformamos.

    No final deste mês, o Governo receberá o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, peça central de uma nova estratégia de defesa e protecção da floresta.

    Entretanto, o Governo já criou as Zonas de Intervenção Florestal, decidiu a redução dos emolumentos para o registo da propriedade florestal, e criou o Fundo de Gestão Imobiliário Florestal.

    Ao encerrar este debate, o Senhor Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas apresentar-vos-á o programa de trabalho que o Governo desencadeará com base no Plano. E que passará, necessariamente, pela revisão do Decreto-Lei 156/2004, reforçando os poderes públicos de intervenção e o sistema sancionatório. Ao mesmo tempo se aprovará uma nova Lei da Calamidade Pública, que dote o Estado e as Autarquias de instrumentos efectivamente úteis à intervenção em situação de calamidade.

    Mas gostaria, desde já, de vos antecipar o núcleo central das opções estruturantes da reforma dos mecanismos de vigilância e de combate aos incêndios florestais.

    Primeira: vamos abandonar o conceito de época oficial de incêndios florestais. Temos de assumir que, como ocorreu este ano, estamos perante um risco permanente, que exige meios permanentes de resposta à ameaça, sem prejuízo da adaptação do dispositivo à evolução do risco ao longo do ano. Assim, em 2006, a fase Alfa arrancará, obrigatoriamente, no dia 1 de Janeiro.

    Segunda: é essencial desenvolver o sistema de detecção e vigilância e unificar o seu dispositivo sob a coordenação da Guarda Nacional Republicana (GNR), força de segurança com estatuto, enquadramento e dispositivo adequados a esta função.

    Terceira: decidimos a fusão dos Centros de Prevenção e Detecção do Ministério da Agricultura, com os Centros Distritais de Operação de Socorro do Ministério da Administração Interna, num verdadeiro estado-maior unificado que assegure plena unidade de comando às operações de combate.

    Quarta: integração sob este comando unificado de todas as forças intervenientes nas acções de combate ao fogo, sejam os bombeiros, voluntários ou profissionais, sejam os sapadores florestais, de associações de produtores ou de municípios, sejam outros corpos públicos ou particulares.

    Quinta: criação no Estado de um corpo de profissionais, especializado no combate aos incêndios florestais, mas também capacitado para intervir noutro tipo de catástrofes naturais, como situações de cheias ou sismos, e que contamos poder mobilizar já no próximo ano.

    Sexta: dotação do Estado de meios aéreos permanentemente ao seu dispor para combate aos incêndios florestais, seja por via da compra ou do aluguer plurianual, prevendo-se já no Orçamento de 2006 o início da constituição desta frota, com a aquisição ou locação de quatro aviões pesados e dez helicópteros.

    Senhor Presidente,
    Senhoras e Senhores Deputados,

    Recusamos a aceitar os incêndios florestais como uma inevitabilidade. A experiência internacional e algumas boas práticas nacionais demonstram que é possível reduzir esta calamidade.

    Assim como sabemos que os incêndios florestais não desaparecem por milagre. O sucesso do combate depende do sucesso da prevenção. E esta requer muito e determinado trabalho, que não produz efeitos imediatos e que exige a mobilização de toda a Nação.

    Temos uma estratégia que agora podemos começar a concretizar e temos a determinação para a executar dia-a-dia durante os próximos quatro anos desta Legislatura. É isso que faremos.

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