Mais jornalismo mau, mau

A jornalista Tânia Laranjo, agora do jornal Público, parece não acertar uma notícia que tenha rigor, informe e esclareça devidamente o público dos assuntos judiciários.

No Público de ontem, com chamada de primeira página, ( que omitia o assunto grave, tratado em cinco páginas interiores, pelo único verdadeiro jornalista de investigação que ainda vamos tendo, José António Cerejo), escrevia-se que...

Souto Moura não quer Apito Dourado antes das eleições.

Para não ser induzido em erro pelo título que pode muito bem nem ser da autoria da jornalista, à semelhança de outros e que aparentemente a mesma aceita com toda a naturalidade de escriturária sem responsabilidade, fui ler no miolo.

Aí se diz, na pág. em título (quem o terá feito?) que
Souto Moura decide que acusação de Apito só sai depois das eleições.
No lead, acrescenta-se...
O procurador- geral da República, Souto Moura, não quer que a acusação do porcesso Apito Dourado seja deduzida antes das autárquicas.

Não adianta citar mais, para dizer uma única coisa: a jornalista Tânia Laranjo, mais uma vez, desinforma o leitor, induz em erro o passante e distrai o diletante destas matérias.

Por ignorância? Por má-fé? Por erro grosseiro de análise?

Não se sabe, mas começa a ser penoso ler qualquer notícia escrita por Tânia Laranjo. É muito penoso ler este tipo de jornalismo, asneirento, desinformado e potencialmente enviesado em sentido iníquo.

O que a notícia transmite liminarmente que nem subliminar neste caso o é, será apenas isto...

O PGR gere os processos conforma as conveniências do momento e os interesses de oportunidade! Grave acusação. Ignominiosa insinuação. Gravosa actuação, a ser verdadeira, como por aqui diz, o conselheiro jubilado Lourenço Martins.

A notícia chega a citar o PGR como "o magistrado argumentou"
, não se dizendo como nem quando tal ocorreu, elaborando-se a notícia na linha habitual do "O Público sabe ainda que..." sem citar fontes ou pessoas autorizadas. Fontes totalmente anónimas, portanto, servem para cozinhar estas notícias graves e virtualmente asneirosas.

Apesar de se tratar de uma notícia falsa, o Público de hoje, nem uma linha de esclarecimento lhe consagra. Já estamos habituados a este jornalismo, com notícias por aproximação, com meias verdades circunstanciais que englobam verdades oficiais e se apresentam como a versão da realidade mais cristalina, criando ilusões de sabedoria de inside trading. Até quando?!

Publicado por josé 16:10:00  

10 Comments:

  1. Anónimo said...
    Aina estes gajos falam da censura do Salazar?
    Esta Tania faz censura todos os
    dias, conscienciosamente, com as tais fontes que deitam merda, mas não verdade!
    A Pide era boa para esta Tania.....
    Anónimo said...
    http://www.jornalistas.online.pt/noticia.asp?id=3532&idselect=87&idCanal=87&p=0

    Acusação de leviandade

    José Sócrates contestou a notícia ao abrigo do direito de resposta, garantindo ser falsa a publicação de um diploma para permitir o subsídio à Deco. O jornalistas reagiu, asseverando não existir “uma única informação falsa” no seu trabalho.

    A polémica não ficou por aqui. Em nova carta ao jornal, intitulada “José António Cerejo: delírio, fantasia e falsidades”, José Sócrates pôs em causa a idoneidade profissional do jornalista em termos que o visado considerou ofensivos do seu bom nome e da sua honra e prejudiciais para a sua imagem profissional, pelo que exige uma reparação de 25 mil euros. Por seu turno, considerando que o ofendido é ele, o actual primeiro-ministro exige a José António Cerejo uma indemnização de 60 mil euros.

    A próxima sessão do julgamento está agendada para 20 de Junho, com a audição de Pinto Monteiro, professor de Direito de Coimbra
    Anónimo said...
    O PUBLICO anda com crise de leitores. Por isso finge que descobre coisas (já descobertas ou mais que faladas ou inventadas). É um mal congénito dos nossos media, blogs incluídos. Inventam um enredo e depois vão-no contando por capítulos em edições sucessivas. Tal como no caso da Casa Pia.

    De facto há uma grande crise nos nossos media, porque formaram muita gente em jornalimo e agora dão-se conta que não há pão para todos nem novelas que cheguem.
    Anónimo said...
    Porque é que é mentira? Todos vimos na televisão o Cluny e a Candinha Almeida a justificar a opção do Souto.
    Se é mentira, o cluny e a almeida deram barraca! Boa!
    Anónimo said...
    Deixemo-nos de fofoquices limianas que não interessam a ninguém e falemos do que interessa aos portugueses:

    O Ministério da Justiça quer que as decisões dos tribunais sobre cobrança de dívidas sejam estandardizadas, para que possam ser aplicadas a uma multiplicidade de acções.

    Os juízes vão poder juntar vários processos e proferir, para todos, uma só sentença ou despacho genéricos e sem qualquer fundamentação de direito, bastando apenas que adiram às razões dos litigantes vencedores.

    A Ordem dos Avogados concorda com esta reforma. Vai ser uma das maiores reformas do ministério da Justiça. O artesanato judicial vai ter os dias contados. Centenas de milhares de processos vão ser resolvidos de forma automática. E é assim, com a prata da casa e sem consultorias milionárias, que se governa de forma barata e reformista.

    Muito bem sr. ministro da Justiça!
    Depois da reforma que permite criar uma empresa numa hora, vem agora aí a reforma que permite resolver milhares de processos judiciais numa hora!
    Anónimo said...
    O Jose deve ter qualquer coisita pessoal contra a Tânia, não?
    O José, por acaso, não se chama José António Cerejo, não?
    josé said...
    Caro anónimo/a:

    Quer muito; muito muito; ou muito muito muito?!

    Pois seja:

    Nada de pessoal contra a estimada Tânia, pessoa que vi uma vez e que penso me terá visto. Nada de pessoal contra outros jornalistas do Público.

    As razões para processo de intenção ficam assim, muito muito muito afastadas, porque sa razões das críticas são sempre fundamentadas. Sempre. E nunca rebatidas.

    Se insistir na tonalidade, não sei o que lhe hei-de responder.

    Claro que não me chamo Cerejo. Mas chamo-me realmente José. E aqui sou apenas isso. Por isso será escusado virem os anónimos do costume com as investidas pessoais. Não responderei.
    josé said...
    E escusado será dizer que se a própria Tânia que conhece este blog, por já ter comentado, quiser rebater com fundamento real, o que disser será publicado em adenda.

    Se não quiser, pode na mesma ficar ciente que sempre que escrever o que entendo por perfeitas aleivosias, serão aqui denunciadas como tal. E o contraditório ou desmentido ou refutação sempre garantido.
    Anónimo said...
    O José é Jornalista e trabalha num jornal que é concorrente do Público. O José faz jornalismo na área da justiça. O José é um dos jonalistas ue têm odio à tânia laranjo porque passa a vida a ser comido em termos noticiosos. Está tudo explicado: Inveja de inompetente. Inveja de inompetente. Inveja de inompetente. Inveja de inompetente. Inveja de inompetente. Inveja de inompetente. Inveja de inompetente. Inveja de inompetente. Inveja de inompetente. Inveja de inompetente...
    josé said...
    Tipo esperto, este anónimo...

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