independentemente do que se ache ou deixe achar sobre a peregrina aquisição dos assets da Lusomundo Media pela Olivedesportos, e por aqui já se disse o que havia para dizer, há, consumada esta, que dizer duas ou três coisas... a gestão mantem-se 'profissional', como o comprova a permanência no CA de José Marquitos, não parece ir haver, como legitimamente se temia, nem uma deriva populista, nem um desinvestimento, mormente no título de referência, o DN. Nesse âmbito a contratação de Eduardo Dâmaso só pode ser vista como um bom sinal. Já quanto ao Público, é mais um sinal, no meio da deriva quasi-tabloidesca, em curso, e de perda de identidade, da qual o outsourcing do caderno de economia é apenas mais um sinal. Em tempos palpitei que o DN acabaria nas mãos da Prisa, veremos se afinal quem não acaba nas mão dos espanhóis não é mesmo o Público...
Publicado por Manuel 16:36:00
2 Comments:
-
- Anónimo said...
5:22 da tarde, setembro 13, 2005Ao contrário do que o Irmão Manuel aqui posta começo a inquietar-me. Com o dito senhor lá vamos ter o DN de novo alinhado à esquerda com pretensões de informação "independente". Não seria mais saudável haver jornais de um lado e do outro ? Mas não, continuamos a ter tudo visto pelo lado canhoto. Depois queixam-se que as pessoas não leem jornais... (ou então este senhor terá sido uma imposição do Kamarada Coelhoni para existir a aprovação da AACS à venda da Lusomundo ?)- Anónimo said...
10:37 da tarde, setembro 13, 2005Olha que essa do Público acabar na PRISA não é mal pensada, não senhora...