... e Alberto Costa continua ministro
Justiça, uma história portuguesa (V)
sexta-feira, setembro 23, 2005
(continuação)
Enquanto muita gente anda por aí a fingir indignação pelo alegado poder e influência de Fátima Felgueiras, o Público hoje - 'sem querer' - explica, muito ilustradamente, que não é o Fátima Felgueiras que tem poder e influência é antes o Estado, e os seus agentes, que é excessivamente frágil. Fátima não precisa de negociar, nem vai negociar, é - em potência - uma arma de destruição maciça caso decida puxar pela memória e cantar, - qual Evita - 'Everyone is doin' it', sendo que o problema não é estritamente jurídico, antes político. Daí ao respeitinho absoluto vai um passo... pequeno.
Mas o que diz o Público ? Bom, conta detalhadamente a história de uma indeminização, choruda, que o Governo de Cavaco recusou, no estrito cumprimento da Lei, e que, por artes mágicas e com a prestimosa ajuda de altas patentes do PS, ora no Governo, ora na 'sociedade civil', no tempo de Guterres acabou por ser paga. Os 'artistas' vão desde José Junqueiro, a José Lamego, passando (está em todas) por Vitorino e acabando no actual ministro da Justiça... Alberto Costa. São estas pequenas coisinhas, que até podem nem ser formalmente ilegais, que enchem a memória de Fátima Felgueiras, e é destas 'coisinhas' que todos tem medo, muito medo, num país onde política e negócios se misturam, sempre muito informalmente, um país de segredos e de trocas de favores, onde poucos são, se alguns, inocentes. E Fátima Felgueiras sabe que se falasse seria levada mais a sério que no passado foi Rui Mateus, até porque os tempos agora são outros.
É por isso que não se compreende a sistemática tentação em discutir o caso Fátima Felgueiras com base no pitoresco, tentação essa em que caem (percebe-se) políticos, e comunicação social (percebe-se com mais dificuldade) quando o que está em causa são simplesmente as regras e a arquitectura do nosso sistema político, que parece ser tabú discutir.
Fátima Felgueiras acha-se inocente por uma razão muito simples. Na sua cabeça se por ventura ela fosse culpada então todos os que ela conhece também teriam que ser, e para ela isso sendo inconcebivel implica que ela (pesem os detalhes dos factos e da Lei) também tem que ser inocente...
Uma última nota para registar o silêncio face ao 'destaque' de 5 páginas do Público... Nem poder nem oposição, nada. Todos o fizeram, todos tem telhados vidrados, logo... olha-se para Felgueiras, o buraco que serve para esconder uma fossa infinitamente maior. Nem vale a pena dizer que num país normal, a esta hora, e depois de saída uma prosa como a do Público de hoje, o ministro da justiça já era outro. Portugal não é um país normal, e Fátima Felgueiras limita-se a jogar com isso.
Publicado por Manuel 13:41:00
É por estas e por muitas outras (muitas das quais não estou de acordo), que lhe digo, sinceramente:
OBRIGADO
Telefonou à Maria de Belém, e ela disse-lhe: "Volta, filha, se é pelo cheiro, ando a suportar um cem mil vezes pior do que o teu".
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Telefonou à Edite, e ela disse-lhe, "volta, querida, já passei por isso tudo, e não foi por isso que deixei de ir ao cabeleireiro".
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Telefonou ao João Soares, e ele disse-lhe, "volta, minha badalhoquinha querida, isso tudo são trocos".
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Telefonou ao Pedroso, e ele disse-lhe, "estive bem pior do que tu, e não fugi, foram eles que me puseram na rua".
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Telefonou ao Fernando Gomes, e ele disse-lhe, "mulher, volta, com essa experiência toda, em três tempos estás a acumular com o conselho de administração de uma empresa pública".
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Telefonou ao Vara, e ele respondeu-lhe: "nem percebi porque fugiste, tinhas algum caso com algum chavalo da favela?..."
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Telefonou ao Francisco de Assis, e ele disse, "se tu voltares, eu mato-me!..."
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Finalmente, telefonou ao Sócrates
(Não falo com mulheres. Ponham a Fernanda Câncio a responder-lhe. Se quiser voltar, que volte, é mais uma, nem sequer as vejo)
O PUBLICO anda com crise de leitores. Por isso finge que descobre coisas (já descobertas ou mais que faladas ou inventadas). É um mal congénito dos nossos media, blogs incluídos. Inventam um enredo e depois vão-no contando por capítulos em edições sucessivas. Tal como no caso da Casa Pia.
De facto há uma grande crise nos nossos media, porque formaram muita gente em jornalimo e agora dão-se conta que não há pão para todos nem novelas que cheguem.
Quanto ao PS, PSD, etc. e às intriguices e fofoquices do nosso impagável limiano manuel, estou como diz o outro: bloggers só há meia dúzia, o resto são simpatizantes.
Conclusão final: vai grande crise nos media portugueses.
Como dizia há tempos um especialista em comunicação social: «os escândalos nas manchetes dos media são directamente proporcionais à crise que vai nesses mesmos media».
Ou como dizia um vereador da Câmara Municipal de Lisboa há muitos anos: «quanto mais buracos financeiros na gestão da Câmara, mais fundas são as fundações dos prédios».
Um bom trabalho do advogado de Fátima Felgueiras. Ganhou clientes. :-)))
Quer dizer que vai haver mais "limpezas no balneário socialista"? A avaliar pelo que está escrito no Público...
Palermo, Palermo, Palermo.
Palermo, Palermo, Palermo.
Uma fátima felgueiras deu muito dinheiro a ganhar aos cofres do partido.
E o partido sabe que ff não tem escrúpulos, muito menos de morrer matando.
Tudo se passa num jogo altamente apurado, de complexos equilíbrios, cedendo aqui, conquistando ali.
Tudo para que aconteçam duas coisas:
1ª No caso em concreto, que ninguém saia chamuscado, incluindo ff (veremos como se vai safar)
2º Em termos gerais, que continue este modelo de democracia, pois já deu provas de poder encher os bolsos aos políticos e aos seus amigos, sem males de maior (os que são apanhados são uns tolos! e mesmo assim safam-se).
Começo a achar que o factor civilização é um estorvo e começa a ser necessário desembainhar a espada!
Quer dizer que quem se vira contra o Polvo paga a factura?
A ver quem foi para o DN.
O outro dizia: "- Palermas!"
Eu digo:
Palermo, Palermo, Palermo.
Palermo, Palermo, Palermo.
Todo este caso mete nojo. Os políticos fazem leis à sua medida (imunidade parlamentar, prisão preventiva não aplicável a candidato a autárquicas, alguém acusado de ter lesado a autarquia pode se recandidatar como independente) e o povo que é roubado, enganado deixa-se estar...
Distraídos com os militares na rua e meia dúzia de polícias pacóvios a subverter a ordem pública, deixamo-nos estar. E como se ainda não bastasse, votamos neles, damos beijos e abraços quando passam por nós e pagamos os ordenados desta cambada. Governo, oposição, todos contentes, porque são inimputáveis: pela debilidade mental (a deles e a deste imenso Portugal...)
Sinto-me sozinha a lutar contra a maré. se convocar uma manifestação contra esta ordem de coisas, ninguém me acompanha. mas se o assunto forem alguns trocos, ou acabar com alguns privilégios aí já tenho a companhia dos juízes, professores, enfermeiros, ou seja, malta que não perde o emprego se protestar e chamar nomes ao patrão...
E o que fazemos? Como dizem os DWeasel: todo o mundo grita, todo o mundo tem muita pica, mas é na mesa do café que toda a acção fica...
Ainda há mais na Feira do Livro que está a decorrer no Mercado Ferreira Borges, no Porto. Estive tentado a trazer todos os exemplares, mas enfim... E quando me recordo que me pediram nos alfarrabistas quase vinte euros por um exemplar usado...
Já tenho leitura para o fim-de-semana!
É só rir!!!
Aguentem com ele...
Porque se acoberta no anonimato?
O País está em brasa. Está tudo a ser posto em causa. Estão a mexer em grandes interesses. O Estado está contra o Governo.
Basta um fósforo de um pasquim qualquer para tudo ficar inflamado.
Ele é o Freeport, ele é a homosexualidade (?) do nosso 1º, ele é a Fatinha que regressou e informou (?) - ainda não me apercebi do interesse - o PS ( O PS meteu uma cunha à juiza ?) - ele é as forças armadas, ele é as forças desarmadas, ele é os professores, ele é os funcionários públicos, ele é a reforma do Santana, ele é a reforma do ministro das finanças, ele é as hemerróidas do Vitorino, ele é o pedófilo Pedroso (excepto o Correio da Manha está tudo mais sossegado), ele é o Ferro Rodrigues que gosta de fedelhos e dá-lhes conselhos, ele é o Mário Soares e o Alzheimer, ele é o Ministro da Economia que é do BES, ele é o Pina Moura e as incompatibilidades (?), ele é o Alegre e a falta de pontaria, ele é o...., ele é o..., ele é o .....PARTIDO SOCIALSTA que está a tentar que esta merda não se afunde que já tem a borda a meter água.
MUDEM A AGULHA
Vamos falar de sexo e chamar o Nicolau Breynar para saber se o tratamento resulta.
Está-nos a faltar é tesão.
Novo Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências na sede da Portugal Telecom, a inaugurar na próxima segunda-feira pelo governo.
Como este vão ser criados mais uns 400 espalhados por todo o país, os quais vão permitir a muitos adultos, empregados ou desempregados, fazerem o 9º e o 12º anos de escolaridade, além de competências profissionais. Isto para combater a iliteracia dos portugueses e prepará-los para a melhoria da competitividade. Um milhão de portugueses vão beneficiar deste programa!
E é assim que se trabalha, sem arrogância nem espalhafato, com a prata da casa e sem consultorias milionárias dadas aos amigalhaços. Muito bem, sr. primeiro ministro!
400 Centros de Reconhecimento,Validação e Certificação de Competências a formar mafiosos como estes dá muito mafioso em pouco tempo. O modelo de competência é o Coelho, o Vitorino, os Costas, o Vara, o Gomes...? Ou já vão avançar para o último e mais refinado modelo, o Sócrates?