Combustíveis (II)
Indíce Grande Loja

Os combustíveis não param de descer. Desde o máximo histórico alcançado no dia 3 de Setembro, que o Brent - serve de referência ás importações portuguesas - já desceu 13,19 %.

Ao contrário do que o João Miranda afirma, ninguém inverteu causalidade nenhuma. Em primeiro lugar são as constantes pressões da procura pelos combustíveis pela China e pela Índia que induzem nos mercados a chamada especulação. Mas o objectivo não é determinar quem mais pressão faz.
Ao contrário do que se possa pensar, o preço que pagamos pela gasolina é determinado pelas próprias gasolineiras em função do preço da refinação. Ou pelo menos era assim que devia ter sido.

O objectivo é apenas questionar porque é que no dia 03 de Setembro aquando da subida do preço nos mercados internacionais, a Galp Energia subiu os preços em 3 cêntimos, reagindo no próprio dia à alta esperada pela passagem do furacão Katrina pela zona dos poços no Golfo do México, e agora que os mercados transaccionam a preços de meio de Agosto, o porquê de passados 5 dias a Galp Energia ainda não ter descido os preços ?

As contas são simples de fazer. Por cada cêntimo na gasolina e tendo por média o valor mensal de litros de combustíveis consumidos em Portugal, quanto não encaixará a petrolífera ? Uma questão que a Autoridade da Concorrência deveria analisar.

Novamente, a mesma pergunta : Face à quebra de 13 % nos mercados internacionais, e tendo em conta que o conselho de preços da Galp Energia se reúne diariamente, para quando uma descida dos preços praticados ao consumidor ?

Publicado por António Duarte 18:37:00  

1 Comment:

  1. Fernando Martins said...
    Por favor corrija o "ás" para "às" - o Poker já acabou...

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