cabecinhas pensadoras

A maior parte do jornalismo que se vê por aí faz do acriticismo a regra de ouro da profissão. (...) Só isso explica que tantos repórteres tenham saído em correria das redacções para cobrir uma marcha de 200 pessoas contra «os homossexuais e a pedofilia». E que só um deles tenha estranhado ver uma coisa e outra metidas no mesmo saco (...)

Manuel António Pina, "Jornal de Notícias", 19/09/2005

Publicado por Manuel 18:31:00  

4 Comments:

  1. Anónimo said...
    Os jornalistas limitam-se a fazer o que dá mais "audiências". Se não veja-se a inflacção de programas televisivos com "folclores" gay. Mesmo o novo "Primeira Coluna" estreado ontem, lá tem o inenarrável frankenstein-castelo-branco, com os seus chanéis e vuttons e o seu tom de voz e as perfidiazinhas de alternadeira, do costume.
    Os jornalistas não são educadores da comunidade, mas pertencem a ela. E é preciso não ser sectário, nem dourar a pílula em matérias tão complexas.Pedofilia e homossexualidade são, sem dúvida coisas diferentes, mas sabe-se muito bem, se não quisermos ser politicamente correctos, que há corredores de confluência, durante a descoberta da própria identidade.
    Dêem-se direitos cívicos sim, às várias espécies de uniões. Mas acabem com a vitimização e os "orgulhos" pífios.

    Sérgio
    Anónimo said...
    Os sexualmente "anormais" ainda vão acabar em Jardins Zoológicos a procriarem para "abastecer" os sexualmente "orgulhosamente" "normais"

    Porra!

    Essas ANORMALIDADES que se orgulhem do que quiserem mas usem o máximo de descrição nas suas "actividades", quando não, estão a dar razão a qualquer Hitler de pacotilha.
    Anónimo said...
    Convém não confundor jornalistas com produtores de programas e directores dos mesmos... Não são jornalistas que fazem os programas que os comments anteriores se referem...Não se deve pôr tudo no mesmo saco!
    Anónimo said...
    Mas ninguém meteu no mesmo saco. O que se disse foi que os jornalistas não são, nem se podem, nem é a sua função, arrogar a educadores do povo. Logo são objecto, como a restante comunidade social, dos "acontecimentos" coloridos que andam na berra das TVs e de grande número espectadores. Numa sociedade como esta, em que o futebol, os reality shows e quejandos são o prato forte, que é que esperam? E não vale apena falar em Espanha, que é um país de nações, línguas diversas e autonomias, onde -como noutros países- a merda se dilui em urgências e vivências de maior calibre.Há o muito mau, mas também há o muito bom e o assim-assim. E cá? Pelintrices de que alguns parcos valores, nos vão resgatando.

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