a pílula

Regressado de férias João Morgado Fernandes, em trânsito desta direcção do DN, escreve um lúcido editorial que merece ser lido, tanto mais por representar um verdadeiro acto de contrição (recordar aqui e aqui) do seu autor, a quem no passado o excesso de fé toldou demasiadas vezes a visão. A faltar só ficaram, ainda, as desculpas ao Diogo Mainardi (atentar ao post scriptum do FJV, para se perceber todo o contexto). O tempo em que a realidade era dourável com pílulas acabou, e não deixa de ser sintomático que tenha sido o pai da pílula, Duda Mendonça, o génio publicitário, a dar a estocada final que arrumou com Lula.

Publicado por Manuel 04:59:00  

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    Lúcido?! O texto não passa de uma cortina de fumo tentando meter todos no mesmo pote.

    O Caso Lula não é só financiamentos partidários,não é só dinheiros públicos sobre-contratando agências de publicidade de modo a estas financiarem o PT.
    Não é só um caso idêntico ao Canadá com que tem muitas semelhanças, país que o autor nem sequer refer.. talvez seja altura de perguntar o que os jornalistas andam a fazer ao cimo da terra.

    Mais importante são subornos para a oposição votar de acordo com o governo, desvirtuando a democracia. Mas a este nível um caso de corrupção transforma-se num ataque ao regime.


    É ainda não contar com as pressões politicas na Justiça
    em alguns jornais com a substituição de administradores afectos ao PT. Pressões nos orgãos profissionais, universidades e por todas as organisações do Estado.

    O que estava em curso era uma assalto politico ao Estado por parte do PT.

    lucklucky

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