DN rouba notícia a Inimigo Público e Avante
domingo, agosto 28, 2005
As calculadoras gráficas, obrigatórias no ensino secundário, são também utilizadas para jogar. Até aqui, nada de surpreendente. A surpresa é que o jogo preferido dos alunos é uma espécie de bolsa da droga, com indicação do preço dos estupefacientes e os locais reais de compra em Lisboa. Uma diversão que circula há mais de sete anos, em absoluto sigilo.
Vende-se droga quando os preços estão altos, compra-se quando estão baixos, como manda o bê-á--bá do mercado bolseiro. Cada estupefaciente tem um preço, sendo o mais caro a cocaína (20 mil dólares). Depois estão a heroína (oito mil), o haxixe (três mil), a erva (500), os speed (80) e o LSD-25 (40).
O objectivo é ver quem consegue acabar o jogo com mais dinheiro e atingir a máxima pontuação possível 100 pontos. Os jogadores têm 30 viagens para o concluir, correspondendo um dia a cada viagem para adquirir a droga. As deslocações são sempre de metropolitano.
Os alunos jogam entre si e até têm uma lista com os recordes da turma. "Não é como os outros da calculadora, muito básicos. Este é simples e divertido", diz Ricardo, 16 anos. E Marco, 15, explica "É o jogo de que gosto mais, obriga a analisar o preço das coisas. Exige raciocínio."
Diário de Notícias
Publicado por Nino 17:31:00
5 Comments:
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JM
Por favor, não se inspirem no Delgado!!!!!!