as coisas como elas são

Sócrates e o PS começaram por desvalorizar politicamente esta realidade, no final de Julho e nas primeiras semanas de Agosto. E, na prática, acabaram por subestimar irresponsavelmente a dimensão da calamidade. O Governo reagiu tarde, mal e sempre a reboque dos acontecimentos. Na coordenação política e operacional do combate às chamas, na avaliação dos riscos e dos prejuízos ou no pedido de auxílio internacional de meios aéreos.

Nesta quinta-feira, dia 25 de Agosto, com a época de fogos já perto do final, José Sócrates levou o Conselho de Ministros a aprovar uma resolução que «dispensa do serviço os bombeiros voluntários que sejam funcionários públicos, para colaborar no esforço do combate aos incêndios». O país, em parte reduzido a cinzas, não deixará de avaliar o alcance deste gesto. A sua oportunidade. E o que significa, politicamente.

José António Lima, Expresso Online

Publicado por Manuel 20:01:00  

2 Comments:

  1. Anónimo said...
    Não me digam que foi preciso este governo para fazer uma lei que dispensa os funcionários públicos na época dos fogos....

    O que andaram a fazer os anteriores?
    Isso é que o Pacheco devia perguntar, e não vir com tretas a mando do patrão Balsemão.
    Anónimo said...
    Quem seria o esperto, que se lembrou, desta formidavel ideia?
    Mandavam os tipos fazer um curso de bombeiros sapadores florestais
    e deixavam de ser funcionarios, publicos, ganhando como bombeiros
    Deixava-se de ter uma malandragem que nem è bombeiro nem funconario publico!
    ou estão a ver a bele ideia do Socrates dar noutra coisa?
    o tipo è mesmo parvo.........

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