Quem anda a ferver em silêncio são os médicos e as clínicas privadas que, tendo convenções com os subsistemas públicos de saúde, estão em risco de perder um meio que lhes ia garantindo uma parte considerável do rendimento.
Não protestam mas deviam fazê-lo pois seria uma das raras vezes em que o seria com razão.
A medicina convencionada é a forma mais equilibrada do ponto de vista da racionalidade de acesso das pessoas aos cuidados de saúde. Dá-lhes a liberdade de escolha do seu médico e leva à prática da medicina a preços muito mais razoáveis, quiçá com custos inferiores aos suportados pelo SNS, visto serem fixados no âmbito da convenção.
A alternativa é o utente pagar os valores especulativos praticados no mercado, acabando por ser o Estado a suportá-los em boa parte, visto que o contribuinte, naquilo que puder, não deixará de os deduzir no seu IRS ou, na falta de meios, ir entupir ainda mais os hospitais públicos, aonde o Estado vai continuar a suportar custos elevadíssimos com a prestação de cuidados médicos aos seus cidadãos.
Não protestam mas deviam fazê-lo pois seria uma das raras vezes em que o seria com razão.
A medicina convencionada é a forma mais equilibrada do ponto de vista da racionalidade de acesso das pessoas aos cuidados de saúde. Dá-lhes a liberdade de escolha do seu médico e leva à prática da medicina a preços muito mais razoáveis, quiçá com custos inferiores aos suportados pelo SNS, visto serem fixados no âmbito da convenção.
A alternativa é o utente pagar os valores especulativos praticados no mercado, acabando por ser o Estado a suportá-los em boa parte, visto que o contribuinte, naquilo que puder, não deixará de os deduzir no seu IRS ou, na falta de meios, ir entupir ainda mais os hospitais públicos, aonde o Estado vai continuar a suportar custos elevadíssimos com a prestação de cuidados médicos aos seus cidadãos.
Será que vale a pena ir por aqui?
Publicado por contra-baixo 14:14:00
2 Comments:
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Muitos dos médicos de Centros de Saúde também dão consultas em clínicas próprias ou no seu consultório.
O sistema é simples, o doente vai ao consultótio particular ou clínica própria. É consultado com tempo e gosta. Paga a consulta.
Na farmácia compra os medicamentos.
Depois passa pelo Centro de Saúde, paga a taxa moderadora e o médico passa-lhe a receita para a comparticipação.
Volta à farmácia e acerta as contas, entrega a receita e recebe a comparticipação do Min.Saude (Estado).
Moral da história:
O doente paga mais, mas também desconta mais no IRS.
O médico "ganha o dele" e obtém uma melhor produtividade no Centro de Saúde.
A farmácia faz o seu negócio.
Melhoram as estatiscas do Min. da Saude.
O Estado "cumpre melhor" a sua obrigação, o Governo governa melhor.
Pelo actual sistema ganham todos!...
Mas como é que o Estado paga a saúde? Assim teremos cada vez maior defice, mas ficamos todos de consciência tranquila.
Me engana que eu gosto!
Em última análise, o Estado é quem paga sempre ou alguém duvida que só uma pequena minoria em Portugal é que pode pagar os cuidados de saúde pela totalidade.
Aqui a questão, está em saber de que forma é que poderá pagar menos.
Pessoalmente, continuo a achar que é pela via da medicina privada convencionada, estando eu convicto que, podendo os utentes escolher o médico, até estarão disponíveis para pagar um pouco mais do que a taxa moderadora.