Ainda não consegui compreender nenhum dos argumentos invocados pelos responsáveis da Faculdade de Medicina do Porto para se impedir a passagem do metro em frente ao seu hospital.

  • Segurança das pessoas e risco de atropelamento?
    • Em frente ao hospital já passam milhares de viaturas ligeiras e dezenas ou centenas autocarros.
  • limita o acesso à urgência?
    • está a ser construído um túnel para o efeito
  • perigo de ocorrência de acidente no túnel de acesso?
    • e se acontecer na circunvalação, na A4 ou no túnel de Faria Guimarães?
  • Interferência nos sistemas electrónicos do hospital?
    • não percebo porque é que no Hospital Pedro Hispano, que tem o metro á porta, ninguém se queixa.
Eu compreendo que uma linha enterrada é muito mais interessante quer pela rapidez, quer pelo impacto visual. Agora, entre não ter uma estação de metro à entrada ou tê-la à superfície, continuo a achar que a segunda hipótese é sempre melhor para quem trabalha, se serve, ou vive próximo da entrada principal do hospital de S. João.

O que verdadeiramente me parece é que alguém da metro do Porto se esqueceu que o hospital S. João tem uma direcção bicéfala e, provavelmente, não se lembrou que deveria tratar a parte que se opõe à linha com o devido respeito.

Publicado por contra-baixo 15:12:00  

2 Comments:

  1. Anónimo said...
    Não conheço o Hospital, aliás mal conheço o Porto mas a secretária dos transportes concorda com a ideia do Hospital.

    Presumo que ela deve ter mais dados e mais analistas para assim ter decidido.

    Não será?
    contra-baixo said...
    meu caro,

    Ainda não vi a SE a concordar ou a discordar. A SE pelo simples facto de não ter €€€ para o enterramento da linha, propôs que esta parasse antes da entrada do HSJ, como forma de arbitar um conflicto entre duas entidades.
    Sublinho propôs, pois pelo que percebi não tem competência para ordenar a paragem da obra, daí que depreenda que também não há fundamento técnico para pedir o embargo judicial.
    Só assim se justifica que a obra continue a decorrer.

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