o filho bastardo da democracia portuguesa
sábado, junho 04, 2005
Serve o presente post para manifestar, a propósito das últimas boutades do sujeito pondo em causa a honorabilidade das mãezinhas dos jornalistas do contenente, a minha solidariedade para com a mãe do Sr. Alberto, Presidente da Governo Regional da Madeira...
Bom fim de semana. [está um tempo bom demais para blogar]
Publicado por Manuel 18:00:00
17 Comments:
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Ei-lo agora a tentar desviar as atenções de regresso sobre ele... se o Campos e Cunha não tivesse falado esta tarde a única noticia era o AJJ...
O Sócrates é que não tem desculpa: aquela gritante demagogia acerca das acumulações deixa-me desconfiado que foi ele quem passou a noticia ao Independente...
este blog já foi de referência
este post mostra claramente que deixou de o ser
quando num insulto ululante nos colocamos ao nível do outro fazemos lembrar Brahams quando disse:
"if there is anyone here whom I have not insulted, I beg is pardon
Este anónimo diz,reproduz, em retroversão do germânico - I rest my case.
Só que, pequeno detalhe, metade do pais não é presidente do Governo Regional da Madeira. Por incrivel que vos pareça essa função obriga a uma determinada forma de estar diferente do estilo bronco desse senhor.
São atoardas contra um sistema que nunca é definido concretamente, mas que se percebe que é constituido por uma fantasma de esquerda passadista e que já nem existe, mas que na imaginação do governante permite alimentar o mito e acirrar o cão da intolerância a tudo o que lhe cheire, vindo desse lado.
Assim, há uns anos o problema centrava-se na maçonaria/trilateral. Entretanto, como pano de fundo, mantinha-se a ideia de esquerda como o bode expiatório para tudo e mais alguma coisa: ma magistratura, nos jornais etc. o que permitia a elaboração de teorias tão complexas como broncas a propósito do advento de uma IV república salvífica e redentora.
Estas idiotices tem sido estoicamente suportadas pelo erário público por causa de um pouco mais de 3 centenas de milhar de eleitores.
Vamos a ver por quanto tempo mais, sendo certo que isto é um espelho da democracia que temos: de cócoras perante interesses de grupo.
Esta última anedota de o dito presidente apodar de bastardos e explicitamente filhos da puta, alguns jornalistas e directores de jornais, é a cereja em cima do último bolo. Os outros têm sido alegremente consumidos na praça da indiferença geral e este nem sequer levantou indignações de maior.
É um bom retrato do país, esta anomia.
Por mim, não me faço de rogado: O AJJ é apenas um sintoma. E não encontro melhor para o classificar...
O boneco ilustra o Alberto, a mãe do Alberto ou o Manuel a pensar ?
Muito pela pena de Manuel, torna-se agora manifesto que aqui é preferido o caminho do mais rasteiro insulto à seriedade da opinião. É hora, pois, de apagá-lo da lista de visitas frequentes.
Não sem antes dizer o seguinte. Alberto João Jardim, na sua boçalidade, pode afinal sentir-se bem acompanhado porque há quem, afastado o biombo da pseudo-intelectualidade, revela afinal a mesma falta de carácter e o mesmo estilo carroceiro.
Este post devia envergonhar o autor. Não creio, porém, que isso venha a acontecer porque Manuel não tem cara. Portanto não pode perdê-la.
O AJJ, ao longo dos anos de governante regional, tem mostrado à saciedade um estilo, esse sim carroceiro e demasiado atascado, de falar das mais diversas ocorrências políticas, tratando desses assuntos como se estivesse numa churrascada entre amigos e em altura de conversa chocarreira.
Os poucos factos que se vão conhecendo, só de vez em quando e sempre por intervenção de jornalistas do continente, do Público, Expresso e Visão, deveriam, pelo menos, fazer pensar qualquer cidadão anónimo que há limites para o exercício do poder em democracia e que esses limites, estão na letra e espírito das leis e nos costumes civilizados que a ética social tornou generalizados.
Há uns tempos, no meu blog mais privativo, enunciei uma entrevista que o AJJ deu, logo em meados de setenta, e que estava disponível na net, a propósito da limitação dos mandatos políticos. Nessa altura, o mesmo tinha a opinião sensata de que o poder corrompe...
Actualmente, perante a escalada da toada verbal e a expressão concreta de ápodos que já atingiram a linguagem do carroceiro mais desbragado e bêbado,só se pode reagir com uma indignidade incomodada.
Estou certo que nenhum político que se preze apoiará o estilo do AJJ.
Porém, o pior nem é o estilo. O pior é o que esse estilo revela de profunda e arreigada mentalidade anacrónica no exercício da política. Não adiante falar em populismo, pois é expressão armadilhada. Mas é inequivocamente falta de classe que afecta todo um povo que o tem como representante.
AJJ, nessas alturas, é a vergonha nacional!
Mesmo sabendo que há muito pior do que o estilo de AJJ na política e que ao contrário dele, usam frases suaves e modos de renda, este estilo incomoda a ponto de se tornar uma náusea.
E as náuseas não se combatem com paninhos quentes-tratam-se a pão e água- que era o que o tipo merecia, para ver se lhe arrefeciam os modos e a linguagem saía da tasca onde se encontra.
Assim, a única saída airosa para estas situações ocasionais, embora cada vez mais frequentes e que empestam e degradam um ambiente civilizacioinal que se julgava adquirido, mas que pelos vistos se arrasta ainda por ilhas de miséria cívica, seria a demissão do dito.
O presidente da República não diz nada...
Por trás da linguagem, há um espírito que pensa e pode muito bem acontecer que esse espírito esteja doente, o que seria trágico.
Mais que não fosse, o seu "post" teve a enorme vantagem de nos livrar ( a ser verdade que cumpre a promessa)de um Anonymous que só vinha lançar a confusão e utilizar o estilo mais pimba que tenho encontrado na net.
Não deixa de ser divertido um "Anonymous" qualquer acusar o Manuel de não têr cara !
O homem (ou mulher...) além de Anonymous é estúpido !
Também a vêr tanta "Quinta das Celebridades" o que se espera ?
Já agora, que a Lili foi expulsa, não promovemos uma campanha de revolta perante tal indignidade ?
Às armas cidadãos, a Lili foi expulsa ...
e tambem não aparecerem quando ele abre aquela boca suuuuuja?