freeport - um desenho

Não haverá por aí uma alminha caridosa que explique como é que apensas (!?) a um processo de de violação do segredo de justiça aparecem menções de escutas telefónicas, de encontros, etc ? É afinal o que diz o Expresso da semana passada...

AGENTES da Polícia Judiciária de Setúbal, jornalistas do semanário «O Independente» e da revista «Tempo» e um advogado foram constituídos arguidos no inquérito instaurado pela Polícia Judiciária, por causa de fugas de informação sobre o inquérito ao caso Freeport. Além de violação de segredo de Justiça, as suspeitas são ainda de corrupção e tráfico de influências, com instrumentalização da PJ e da imprensa, constando já do processo escutas telefónicas e fotografias, que indiciam contactos entre agentes e jornalistas.

É que das duas uma ou o que está em causa não é exactamente a violação do segredo de justiça - e não me parece que possa ser dada a amplitude dos meios usados - ilegais para aquela tipologia de crime, sendo que se houve violação do segredo de justiça então é porque haveria alguma coisa investigável - ou, pois, ou alguém soube a tempo e horas da marosca toda e deixou andar, porque até era útil e conveniente (só um cepo é que poderia achar que aquilo, naquele momento seria prejudicial para o PS) libertando agora a coisa para memória futura.

Eu quero acreditar que há uma terceira explicação, porque se não houver há que convir que é tão grave o que os amigos do Dr. Lopes tentaram fazer como aquilo que os outros deixaram de facto
fazer porque os gajos [os amiguinhos do Dr. Lopes] eram uma cambada de burros e até dava jeito...

Publicado por Manuel 16:49:00  

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