Falando de coisas sérias
quarta-feira, junho 29, 2005
Passou largamente desapercebida e pouco comentada uma prosa levada à estampa, ontem, no DN e rubricada por um ilustre Doutor em Direito.
Diz Carlos Blanco de Morais, sobre uma eventual consagração em lei dessa ideia disparatada de que quem nasce em solo português deve ter nacionaldiade portuguesa, que...
Assim, jovens criminosos estrangeiros que presentemente são passíveis de expulsão para os territórios de origem deixariam no futuro de o poder ser, depois de devidamente "carimbados" com a nacionalidade portuguesa.
Por outro lado, a imposição do novo critério do jus solis convidará a uma "invasão" de Portugal por ilegais que aqui virão ter filhos "portugueses" e que não poderão ser expulsos do País, já que a Constituição proíbe que os pais possam ser separados dos filhos.
Será, finalmente, que os patrocinadores da revisão legal calcularam a possibilidade de novas manifestações, como a do Martim Moniz, virem a passar de 500 para 5000 participantes, já nos próximos anos?
A defesa da tese do sangue versus o solo com estes argumentos é uma infelicidade, especialmente num cultor do direito. Aliás, e como seria de esperar, o texto caiu particularmente bem aqui e noutros locais do género.
Publicado por irreflexoes 13:32:00
10 Comments:
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tal falta de patriotismo.
Deve ser uma dessas tonturas republicanas! Não são capazes de resolver o problema da 2ªgeração, resolvem à pazada, entra tudo ao molho e fé em Deus!
Cambada, ao menos aprendam que em paises civilizados, para ganhar a
nacionalidade. è necessário,:
saber o hino, conhecer a historia,
falar a lingua, ter um passado irreprensivel e depois sofrer um exame que decidirá se sim ou não lhe è dada a nacionalidade!
È só isto Dr. Sampaio, que è preciso fazer, ou quer inundar este
pais de assassinos e marginais? já
viu, como matam os policias?
não è só com uma bala no minimo
8 balas! Quer que os seus filhos vivam numa sociedade assim?
Calhando, o indivícduo nem sequer é mal intencionado, limita-se a ser burro e teimoso.
Entretanto houve um referendo para limitar o direito apenas aos filhos de quem residisse lá legalmente.
Convinha acautelar tais situações, se não estão já previstas na lei.
homemDASneves
lucklucky
Há por cá muito boa gente que não tem ideia de quem são, na realidade, as pessoas por detrás daquela manifestação.
lucklucky