e entretanto aqui ao lado...
quinta-feira, junho 23, 2005
O Presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou hoje um plano que disponibiliza 2800 milhões de euros para promover a investigação, no qual participam sete ministérios.
Aumentar o investimento público e privado em investigação, reduzir a burocracia, promover investigadores e aumentar a sociedade da informação foram os principais objectivos do plano apresentados por Zapatero na cerimónia de lançamento no Palácio de la Moncloa, noticia a edição online do “El Mundo”.
Com o plano “Compromiso Ingenio 2010”, o Governo espanhol ambiciona chegar aos dois por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em investigação até 2010 e colocar Espanha entre os dez primeiros países da União Europeia (UE).
O plano, para melhorar a gestão das políticas de investigação e afectar mais eficientemente os recursos, dispõe de três instrumentos: CENIT (projectos co-financiados em 50 por cento pelo sector privado e público, mobilizando mil milhões de euros nos próximos quatro anos), CONSOLIDER (dedicará 1500 milhões de euros nos próximos quatro anos) e AVANZ@ (aumentar a percentagem de empresas que utilizam o comércio electrónico).
Para conseguir reduzir a burocracia será criada nova legislação e serão alteradas a Lei dos Contratos Públicos e da Orgânica das Universidades, explica a edição online do “El País”. Esta semana, a comunidade científica espanhola exigiu que o Governo mantenha as suas intenções de duplicar os fundos destinados à investigação. Actualmente, Espanha investe em investigação 0,5 por cento do PIB.
Público Online
Por cá passe a retórica recorrente num choque tecnológico que ninguém sabe o que é o que interessa é dar que fazer aos empreiteiros com obras públicas faraónicas como o TGV...
Publicado por Manuel 19:59:00
Adicional á já existente? ok é uma pergunta retórica :)
lucklucky
Adicional á já existente? ok é uma pergunta retórica :)
lucklucky
"... O que interessa é dar que fazer aos empreiteiros com obras públicas faraónicas como o TGV".
Mas não só.
Se passar os olhos pelos dados do Plano Operacional da Cultura (está na net) talvez tenha alguns calafrios ao verificar o modo como o dinheiro dos fundos comunitários é gasto.
Veja, relativo a 2003, os "euricos" que a Experimenta Design 2003 recebeu, só do dito Programa Operacional da Cultura.
E com direito a reforço, sem se indicar o valor do mesmo.
Mas sobre os fundos comunitários muito haverá a escrever.
Veja-se o Vale do Ave ...
Portanto, "por cá, o que interessa é dar euricos aos amigos e amigas"
O problema é quando Bruxelas (felizmente!) exige justificativos crediveis para as contas apresentadas.
Mas isso são outras "experiências"...
então e as autárquicas? não acha que o TGV já vai tarde!
Este é mesmo um país adiado, não é?! E olhe que é à direita e à esquerda, para mal da nação.