Défice(s) II

Um mérito que poderá ser reconhecido ao OER é de se assumir em sede orçamental a existência de um défice oculto e de uma dívida que tem de ser paga. Continuar a agir como se esta não existisse, ou disfarça-la com contabilidades criativas, é que não me parecia ser o melhor caminho. Resta agora esperar pelas medidas com efeitos a médio e longo prazo para contrariar a evolução da despesa pública, sendo certo que no curto prazo não resta outra alternativa que não seja assumir e pagar as contas em atraso e as que vão aparecer já a seguir com recurso a mais endividamento, ao aumento dos impostos e, eventualmente, à venda de algum património, nomeadamente aquele cuja posse e manutenção representa mais despesa para o Estado português.

Publicado por contra-baixo 13:10:00  

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