Insignes investigadores portugueses

Os blasfemos não foram os pioneiros a elencar as causas da sinistralidade rodoviária em Portugal.

Aliás, tenho a certeza de que, se fosse realmente possível obrigar todos os condutores a não ultrapassar os 120 regulamentares da auto-estrada, o número de acidentes aumentaria, porque a circulação se tornaria mais compacta e entrariam em jogo os dois principais factores de risco numa auto-estrada: a distracção e o sono.

Miguel Sousa Tavares, na edição do Público de 12/12/2003
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Publicado por Nino 20:01:00  

3 Comments:

  1. Anónimo said...
    O Sousa Tavares é genial.
    Se fosse obrigatório ouvi-lo durante a condução em Auto-Estrada resolvia-se o problema da sonolência que (dizem todos os estudos...) afecta quem conduz abaixo dos 120.

    Já estou a imaginar um sinal de obrigação (redondo, fundo azul) para que ninguém deixe de o ouvir...
    Os distribuidores de automoveis ofereceriam como extra umas cassetes ligadas ao 'cruise control'...
    TAF said...
    Facto: as situações mais perigosas que tive na autoestrada foram por distracção quando me estava a esforçar por seguir dentro do limite dos 120, em situações onde poderia com perfeita segurança andar bastante mais depressa (o que me obriga sempre a aumentar a concentração).
    O resto são tretas. O problema principal não é a velocidade em si, mas sim a pequena distância que os condutores normalmente deixam do carro da frente.
    Anónimo said...
    Há 20 anos tinha um mini, hoje tenho um toyota avensis. As viaturas não têm comparação possível. Mas o limite nas auto-estradas é o mesmo.

    Só que as vias de comunicação não melhoraram, e nalguns casos até estão piores, revês (inclinação das curvas) no sentido oposto, sinalética mal colocada ou escondida com a vegetação, olhem e etc.

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