Freeport

Existiu um "caso" com este nome? Existiu, no remoto mês de Fevereiro deste ano. A vertigem mediática produz este tipo de esquecimento colectivo.

Repito o que disse logo a seguir às eleições:

Ou o "caso" Freeport existe, caso em que se espera o desenrolar das investigações, sendo ou não José Sócrates Primeiro-Ministro ou não existe e foi um mero frete feito por alguém no MP ao PSD, caso que mereceria, ele próprio, investigação disciplinar e penal.

O paralelismo com o nóvel "caso" Portucale é evidente, metendo interesses imobiliários, decisões apressadas e contorversas em período eleitoral, relações com a política de Ambiente e o velho problema do financiamento partidário à mistura.

Independentemente das pessoas envolvidas estes "casos" têm outras características em comum: desenvolvem-se em momentos politicamente relevantes, quando os partidos não prejudicados detêm o poder, e ficam em águas de bacalhau.

Enquanto não se enfrentar os problemas do financiamento dos partidos políticos e da transparência da actividade dos políticos estes fantasmas irão sempre ressurgindo, ora manchando o PS, ora manchando o PSD ora ("benefícios" de ter sido governo) manchando o CDS-PP.

Todos têm rabos de palha. O poder corrompe, diz-se, e será verdade. Infelizmente, tal intui-se mas não se sabe definitivamente por sentença definitiva transitada em julgado.
post em stéreo
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Publicado por irreflexoes 13:22:00  

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    Esta peça tem è actores em abundancia, falta o resto da companhia!
    E o Freport acabou, o Socrates teve uma amnesia?
    Ponham as 2 coisas na praça publica, porque os portuguses, precisam de se esquecer que estão de tanga.............

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