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É bem verdade que um edifício destes só podia acontecer em Portugal ou em Espanha. Isso quer dizer que a qualidade da indústria de construção civil aqui é superior. Mas houve outro pormenor: a situação política aqui é caótica. Continua a ser. Esse contexto muito particular [risos] deu-nos liberdade para manobrar conforme quisemos. Desde que a obra começou, eu já conheci cinco conselhos de administração. Mais ou menos um por ano.

Rem Koolhaas
, autor do projecto para a Casa da Música [Porto] em entrevista ao JN.
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Publicado por contra-baixo 09:55:00  

4 Comments:

  1. Carlos Araújo Alves said...
    Desses 5 um houve que entendeu por bem (um marginal, pela certa) pedir audotorias ao Tribunal de Contas sobre todas as administrações anteriores e à sua.
    Enquanto o Tribunal de Contas fazia o seu trabalho este administrador pôs a casa em ordem, i.e., apurou com o rigor o valor da obra, estabeleceu prazo de concretização, nomeou director artístico, elaborou estudo sobre identidade jurídica do empreendimento mais favorável e, no fim, quando chegaram as conclusões do referido Tribunal, dispensaram os seus serviços e aplicaram "a posteriori", todas as determinações que tinha tomado.
    Escusado será dizer que foi o único que era gestor de profissão com experiência à vista!
    contra-baixo said...
    Caro Carlos Araújo Alves:

    Obrigado pelo seu comentário.
    Já aqui se postou sobre o administrador em causa. Com o efeito de ter irritado bastante um outro que por lá passou.
    contra-baixo said...
    E, já agora, se quiser dar o seu contributo sobre as circunstâncias "plantadas" para a sua saída. Também lhe agradeço. Falo daquelas que tinham a haver com umas incompatibilidades.
    contra-baixo said...
    teste

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