Perguntas que deviam ter resposta...

Ana Gomes, distinta diplomata portuguesa, decidiu abrir o livro sobre um processo que ameaça ruir os pilares da Organização das Nações Unidas . Exactamente o processo Oil for Food.

No blog Causa Nossa, Ana Gomes, abre completamente o livro sobre a sua experiência pessoal, deste pantanoso processo. Aquilo que Ana Gomes, hoje escreve , como que em jeito de cartão de despedida de Tony Blair, devia motivar Ana Gomes a responder a quatro simples questões :

  1. Recordar-se-á por ventura de alguma empresa portuguesa ou subsidiária da mesma, que tenha assinado contrato com a ONU para comprar petróleo ao Iraque ?
  2. Quem assinou o despacho que deu inicío à operação Oil for Food ?
  3. Para além de Ceyhan, onde a empresa UNOCAL detentora do consórcio Cent Gás, e face mais ou menos visível do financiamento via Al-Tawqa Bank aos iluminados da Al-Qaeda, o nome de Baniyas na Síria, não surgia em nenhum relatório, no que ao Smuggling , diz respeito ?
  4. Face ao estipulado pelas resoluções 986 e 1111, usar portos diferentes das de Mina-Al-Bakr e Kirkuk_Yumurtalik, para fazer sair petróleo do Iraque, é considerado exactamente o quê ?

Há respostas para as quais o silêncio pode ser mesmo o pior conselheiro... É que a mulher de César não é preciso parecer, também é preciso sê-la. E neste caso, o nosso país, parece-me, tem algumas limalhas que atrapalham e muito... este pantanoso processo do Smuggling Oil for Food.
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Publicado por António Duarte 18:53:00  

1 Comment:

  1. josé said...
    Fui ler o arrazoado e no fim aparece, " Kofi ter frizado".
    Já sei que não é assim um erro do tamanho de um comboio! Já sei que até pode ser um mero lapso de escrita-e quem os não dá?!

    Mas...mas...não deve ser. Parece-me, antes, a manifestação típica de alguém que tem instrução colada a cuspo. Que se nota quando fala;no que diz e nos impromptus com que por vezes resolve brindar a comunidade.

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