Os bons sinais: o melhor Estado

Ontem os farmacêuticos, hoje os médicos... O governo socialista vai tentando mudar em áreas sensíveis, como convém. O frenesim quase histérico de ambas as classes são música para os ouvidos de um simples contribuinte que teima em querer viver em comunidade.

Cabe-nos o olhar crítico, levantar defesas para a contra-informação corporativa e, quase disfarçadamente, (mais o Governo do que nós) tentar discernir no meio da cacofonia se de alguma zanga das comadres pinga alguma sugestão interessante. E já agora um desejo: que médicos e farmacêuticos se conservem em picardias, a bem da boa governação. Dividir para governar.

(.)

Publicado por Rui MCB 14:46:00  

3 Comments:

  1. Anónimo said...
    Não vejo a vantagem de um estado, que se diz colocar as pessoas à frente, ganhe em colocar medicos
    contra farmacias!qualquer das actividades entrar em greve deixa o Socrates com dores de cabeça!
    Por outro lado, esta de produtos
    sem prescrição serem v3ndidos em drogarias, supermercados etc, è uma ideia disparatada. De quem não sabe por e como começar!
    Liberalizar farmarcias, tem medo?
    Impor regras de trabalho aos medicos? o que os assusta?
    Fazer unidoses dos medicamentos receitados? que impede? alargar a
    quantidade de farmacias de serviço?
    o que impede? tornar as receitas em documento identificado com a situação fiscal do consumidor? passaria a haver controle nas bonificações de preços!
    Começam, pela rama porque são imcompetentes!
    Rui MCB said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    Rui MCB said...
    Caro anónimo,
    nada do que o governo se pretende fazer está , de facto, a colocar médicos contra enfermeiros, cada uma da classes é que está por si a tentar atirar lama para cima da outra com o objectivo de deixar de ser o centro das atenções governativas. O dividir para reinar, neste caso está a surgir como uma bonificação para facilitar a tarefa ao governo. Quanto às greve tinha piada ver, por exemplo, uma greve de farmácias. E uma greve de médicos porque se alargava o numeros clausus ou porque se contrataria no estrangeiro como outros já vêm fazer por cá também devia fazer uma grande mossa na imagem e no poder do governo.
    Lendo o resto do seu post encontro excelente perguntas / propostas de acção para o governo; estamos de acordo, portanto. O único crime de que acusa o actual governo é o de ter começado (e finalmente um governo começou!) mas de não ter feito tudo já.
    Há duas semanas só tinha feito a "ideia disparatada" - tenha a bondade de fundamentar - sobre a venda de produtos sem subscrição fora das farmácias, esta semana surge na imprensa que se prepara para receber de braços abertos a proposta de liberalizar o acesso à propriedade de farmácias a não farmacêuticos e afirma (via ministro da saúde) que as lacunas nos quadros médicos serão supridas onde houver médicos competentes e interessados, ou seja, também no estrangeiro. Pode ser que no final da legislatura já não tenhamos perguntas como as que coloca. Pelo rumo que está a seguir neste campo, o actual governo parece-me muito bem encaminhado.

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