Os bons sinais: o melhor Estado
sexta-feira, abril 22, 2005
Ontem os farmacêuticos, hoje os médicos... O governo socialista vai tentando mudar em áreas sensíveis, como convém. O frenesim quase histérico de ambas as classes são música para os ouvidos de um simples contribuinte que teima em querer viver em comunidade.
Cabe-nos o olhar crítico, levantar defesas para a contra-informação corporativa e, quase disfarçadamente, (mais o Governo do que nós) tentar discernir no meio da cacofonia se de alguma zanga das comadres pinga alguma sugestão interessante. E já agora um desejo: que médicos e farmacêuticos se conservem em picardias, a bem da boa governação. Dividir para governar.
(.)
Publicado por Rui MCB 14:46:00
3 Comments:
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contra farmacias!qualquer das actividades entrar em greve deixa o Socrates com dores de cabeça!
Por outro lado, esta de produtos
sem prescrição serem v3ndidos em drogarias, supermercados etc, è uma ideia disparatada. De quem não sabe por e como começar!
Liberalizar farmarcias, tem medo?
Impor regras de trabalho aos medicos? o que os assusta?
Fazer unidoses dos medicamentos receitados? que impede? alargar a
quantidade de farmacias de serviço?
o que impede? tornar as receitas em documento identificado com a situação fiscal do consumidor? passaria a haver controle nas bonificações de preços!
Começam, pela rama porque são imcompetentes!
nada do que o governo se pretende fazer está , de facto, a colocar médicos contra enfermeiros, cada uma da classes é que está por si a tentar atirar lama para cima da outra com o objectivo de deixar de ser o centro das atenções governativas. O dividir para reinar, neste caso está a surgir como uma bonificação para facilitar a tarefa ao governo. Quanto às greve tinha piada ver, por exemplo, uma greve de farmácias. E uma greve de médicos porque se alargava o numeros clausus ou porque se contrataria no estrangeiro como outros já vêm fazer por cá também devia fazer uma grande mossa na imagem e no poder do governo.
Lendo o resto do seu post encontro excelente perguntas / propostas de acção para o governo; estamos de acordo, portanto. O único crime de que acusa o actual governo é o de ter começado (e finalmente um governo começou!) mas de não ter feito tudo já.
Há duas semanas só tinha feito a "ideia disparatada" - tenha a bondade de fundamentar - sobre a venda de produtos sem subscrição fora das farmácias, esta semana surge na imprensa que se prepara para receber de braços abertos a proposta de liberalizar o acesso à propriedade de farmácias a não farmacêuticos e afirma (via ministro da saúde) que as lacunas nos quadros médicos serão supridas onde houver médicos competentes e interessados, ou seja, também no estrangeiro. Pode ser que no final da legislatura já não tenhamos perguntas como as que coloca. Pelo rumo que está a seguir neste campo, o actual governo parece-me muito bem encaminhado.