Não que não existissem já mas, a partir de hoje há mais uma razão para António Preto não poder ser presidente da Distrital de Lisboa do PSD - pulhice. Não é preciso ser muito dotado para se perceber que o pretexto encontrado para não permitir a recandidatura de Isaltino Morais em Oeiras, a recandidatura da actual presidente, é antes de mais uma forma elegante, sóbria e delicada de não recordar as graves suspeitas que pesam sobre Isaltino Morais. Sejamos claros, até tudo estar esclarecido não existem condições políticas objectivas para Isaltino ser candidato a qualquer câmara municipal. Pode-se concordar ou não com este - para uns - purismo, mas esta foi a linha de acção traçada por Marques Mendes. Agora, é preciso ter muita lata, para depois de o Presidente do Partido, legitimamente eleito em Congresso, ter anunciado que não contava com Isaltino, depois de Isaltino ter anunciado uma candidatura Independente,contra o PSD, uma estrutura distrital, do PSD, ter vindo confirmar que depois de tudo isto achava normalíssimo que afinal Isaltino pudesse vir a ser candidato a uma outra Câmara. É também assim que se descredibiliza o sistema político e os políticos. A partir deste momento a questão deixou de ser Isaltino e resume-se pura e simplesmente a uma questão de autoridade interna, e a uma completa, brutal e soez tentativa de desautorização da liderança do partido.

Entretanto e sobre o affair do tio do sobrinho, taxista na suiça, regista-se o ensurdecedor silêncio aqui.
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Publicado por Manuel 20:07:00  

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