Rui Pereira, eminência parda do PS, ex director do SIS, e candidato a candidato a próximo PGR, caso este venha a ser um civil, foi esta tarde à TSF apregoar as virtualidades do Estado colecionar ao molho dados genéticos de todos os seus cidadãos. Tudo em nome do combate à alta criminalidade e ao terrorismo. Fosse tão peregrina ideia lançada nos tempos idos do Dr. Lopes (nos securitários Estados Unidos o máximo de que se fala é na recolha e arquivamento de dados biométricos (altura, foto, peso, etc), e mesmo lá, só com esses dados há polémica...) e cairia o Carmo e a Trindade, as esquerdas federadas rasgariam as túnicas e o Dr. Sampaio ainda usaria tal intenção como, mais um, pretexto para a, inevitável, dissolução. Falar-se-ia em direitos liberdades e garantias, dir-se-ia que o Estado não tem nada que saber se fulano tem predisposicão para dormir mal, para problemas cardiacos ou o diabo a quatro. Mas isso seria antes, sobre o Estado do Dr. Lopes, porque o novo Estado, o do Eng. Sócrates, que por acaso é o mesmo, é pessoa de bem. Assim, ninguém tuge, ninguém muge, ninguém se indigna. É este o estado da nossa (des)graça.
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Publicado por Manuel 21:08:00  

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    A ignorância tolera-se: a tolice perdoa-se; já a inveja e a má fé são desprezíveis. Pode um verme espantar-se por ser espezinhado, perguntava Nietzsche?
    PGR

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