Perguntemos então...
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
AINDA CAVACO SILVAQuando alguém tiver resposta avise, se faz favor.
[177] -- Enfim, Cavaco Silva já desmentiu pessoalmente (Fonte LUSA) a notícia do Público.
Sobre este assunto, Pacheco Pereira também disse hoje aquilo que havia para dizer no Abrupto.
Dito de outro modo, o assunto parece estar encerrado.
Deveria estar encerrado?
Entre o Público e os seus leitores, a resposta é, muito claramente, não. O Público, por respeito para com os seus leitores, deveria esclarecer diversas coisas.
[1] Desmentida que está a notícia, o Público reitera a sua confiança no conteúdo da peça original?
[1] Quantas pessoas serviram de fonte à notícia?
[2] Essas pessoas estiveram pessoalmente nas «reuniões sociais» citadas pelo Público em que Cavaco Silva teria proferido os tais comentários?
[3] Exactamente em quantas «reuniões sociais» é que Cavaco Silva teria dito aquilo que o Público refere?
Uma? Duas? Três?
Este detalhe não é, de todo, insignificante.
Em princípio, «reuniões sociais» implica mais do que uma, i.e. uma continuidade, um padrão.
Cavaco Silva disse o que o Público noticiou em mais do que uma ocasião?
Digamos que o disse em duas ocasiões. O Público confirmou junto de 4 fontes diferentes, como exige o [seu] Livro de Estilo?
A ausência de resposta a estas questões por parte do Público seria muito mau sinal.
in Bloguítica
Publicado por Rui MCB 14:29:00
1 Comment:
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Já tinha dito o mesmo no Blasfémias. Uma notícia não deixa de ser verdadeira e passa a falsa porque um visado a desmentiu. Para mim não existem palavras de excelsos que só podem ser a verdade.
Nem me interessa muito que se pense que a verdade dos factos vai ser apurada.
Apenas que um jornal não pode mandar notícias com formato informativo e feitas por 8 (foram 8?) jornalistas e depois calar-se quando é dito que esses factos não aconteceram.
O que está em causa é a credibilidade informativa.