fatalidades...

No Mar Salgado, a propósito do próximo Congresso laranja, cita-se Ésquilo, o fundador da tragédia grega e que escreveu muito sobre o orgulho, "O Destino já afia noutras pedras a justiça, para castigar novo crime". É adequado, mas há quem ainda não tenha percebido nada, fale em ciclos que se acabam e outros que começam. É sempre assim. Fazem-se contas, muitas contas, e falham sempre. Parece que ainda ninguém reparou que nada tem acabado quando devia, ou convinha... O Eng. Guterres acabou antes do tempo, o Dr. Barroso chegou lá quando nunca devia ter chegado e depois, quando não o anteviam... pirou-se. O Dr. Lopes, enfim, chegou mesmo lá e já se foi. Agora temos o Eng. Sócrates, por quatro, alegados, anos. Eu não sou adepto da instabilidade mas, não queria, se houver, uma e outra vez, uma contigência ouvir dizer que fulano ou beltrano, entretanto líder do PSD, não deveria ser afinal o próximo primeiro-ministro, porque, enfim, ou estava apenas a marcar lugar ou não era o melhor. A qualquer momento, a 48 meses de eleições, ou na véspera, o líder do PSD tem que ser, sempre, alguém em quem os portugueses vejam um primeiro-ministro em potência, senão estamos condenados a mais fatalidades.

Publicado por Manuel 22:45:00  

0 Comments:

Post a Comment