A campanha, segundo o DN
terça-feira, fevereiro 01, 2005
... No contenente António Lobo Xavier espetou o prego que faltava no já frágil relacionamento do PP com o PSD, ao atribuir ontem a queda do Governo à fragilidade da liderança de Pedro Santana Lopes. "O que aconteceu na crise política deste Governo é um problema de falta de liderança", afirmou o dirigente do CDS/PP num colóquio sobre a reforma do sistema político que se realizou na Universidade Católica do Porto. Lobo Xavier ainda disse que não queria "enfatizar as fragilidades do PSD em relação ao CDS", mas deixou claro que a "falta de condução" originou o fim do Governo. Não sabemos se o Dr. Sarmento vai escrever mais alguma carta. Já no PSD a questão dos valores sociais (ou questões civilizacionais) irá cada vez mais marcar a campanha social-democrata, com inspiração nas recentes presidenciais norte- -americanas. "George Bush fez uma campanha dura, a falar para o seu eleitorado, com muita firmeza nos valores morais e foi isso que lhe deu a vitória", recorda um dos estrategos do PSD, não sabemos se Luis Delgado. A questão do aborto, a defesa da família, ou a oposição aos casamentos homossexuais e adopção de crianças por estes, são alguns dos tópicos que Santana terá na ponta da língua. Do lado do PS alega-se que "o nível da campanha está a descer", e que "começar a faltar salubridade na campanha". A indignação mostrada pelos socialistas refere-se, nomeadamente, ao facto de no sábado passado, num almoço de campanha eleitoral com mais de mil mulheres, em Famalicão, Pedro Santana Lopes ter proferido um conjunto de declarações enigmáticas e em código - para usar uma formulação benigna -, ao dizer (citado pelo Público) coisas como "as características pessoais dos líderes partidários, no que não respeita a questões políticas, não nos interessam"; "é bom que o povo saiba o que fez cada um na vida política"; "não entrem por esse caminho, porque se nós quisermos entrar por aí, isto entra num nível que não é do meu agrado"; "nunca ofendi nenhum adversário político, nunca respondi, nem respondo, à calúnia com a calúnia, mas se querem entrar pelo conhecimento público desses lados da vida de cada um, só quero dizer que estou inteiramente à vontade"; "é bom que digamos o que cada um é, o que cada um fez e o que cada um se propõe fazer". No final do mesmo almoço com as mulheres minhotas, Pedro Santana Lopes ainda disse que «o outro candidato tem outros colos. Estes colos sabem bem". Referia-se ao outro candidato directo a primeiro-ministro, José Sócrates, mas não esclareceu a afirmação. E é esta a ditosa Pátria minha amada.
Publicado por Manuel 01:34:00
Frete é aturar estas palhaçadas todas. E sempre me pergunto que diabo passou pela cabeça do tonto do Lopes em entrar neste tipo de confidências com jornalistas “:O)))
E pronto, se os pratos não ficarem limpos a tempo, alguém vai ter de rapar o tacho... “:O.
A menos que ainda se vá exigir uma comissão de cidadania para o policiamento do politicamente correcto e obrigatória inscrição nos lobbies de militância de sexualidades alternativas.