Alimento para o cérebro
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
"Never bullshit a bullshiter..." e nada a acrescentar senão esta imagem mais clarinha ainda, se possível:
(c) Grande Loja do Queijo Limiano
Dados fonte da OCDE, disponíveis aqui.
Sem comentários.
Publicado por irreflexoes 04:57:00
31 Comments:
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E um dos que mais contribuiu para o nosso vexame internacional.
Abstenho-me de comentar com detalhe o gráfico, tal é o disparate simplista da argumentação do ex-ministro; típico de quem, à época como agora, não admite o óbvio e efectivamente percebe pouco do tema.
A quem quiser desconstruir a argumentação recomendo ir espreitar a taxa de crescimento do consumo público e da despesa corrente nos anos Guterres e comparar com os anos Barroso & Ferreira Leite.
A mesma comparação se recomenda face a défices estruturais.
E se juntassem a desorçamentação socialista, levada a níveis inimagináveis por Guterres & Cª?
E tentassem comparar a percentagem na despesa das prestações sociais por via do aumento da taxa de desemprego que a irresponsabilidade de Guterres & de G. d'Oliveira Martins cavou ainda mais fundo?
Etc., etc.
Meu caro Irreflexões, completamente fora de qualquer tipo de julgamentos pessoais, apenas no campo específico das política económica e especificamente orçamental, existe uma certa "tralha" que é bom não retirar do baú.
Pela minha parte tenho-a muito bem arquivada na memória.
Abraço.
http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2005/01/pactos-para-patos.html
Pegar nisso e pegar nas contas do Medina Carreira e alguém dar-se ao trabalho de apurar valores de “despesas públicas” por via das promiscuidades entre Estado e empresas. Isso sim. E depois fazer de novo as contas e esclarecer-se se a percentagem que falta só 44% ou é muito menos. E se onde se gasta mais. No tal funcionário público que paga impostos ou nas benesses de pactos para patos.
E depois então venham-me cá falar de partidos.
A questão de fundo anda por aqui. E pelo modo como se deixa correr isto e se corta no que faz menos ondas.
O que mais gosto na Grande Loja são esses textos. Podem ser longos, pouco apelativos mas aí, nessas continhas e nessas denúncias é que reside a vossa mais valia.
Quanto a partidarites há mais e melhor noutros lados...
O que seria interessante era confrontar o valor dos tais 56% que dependem do Estado, com os que também dependem mas não entram nele legalmente.
Porque me parece que fora dele estão outros valores por apurar das tais promiscuidades e buracos de que não se fala e que ainda por cima são da responsabilidade do tal sector privado.
O que eu gostava que ficasse mais claro é precisamente se são apenas 56% legais, a tal classe média que assim foi criada desde o 25 de Abril ou se falta muito mais que não faz parte da função pública, foge aos impostos e que o Estado alimenta.
Por isso falei do assunto a propósito do tal Rui Ramos ontem na tv aí mais abaixo no poste do Rui Macabe.
É que isto nunca é esclarecido. Todos falam das tais medidas para diminuir a despesa pública. Os liberais apontam o funcionalismo público como o monstro a abater. E tudo isto para gerar riqueza. Mas, na prática, o que vemos são reivindicações empresariais de maior proteccionismo estatal, corrupções à grande e na paz do senhor e debandadas para fora dos que por cá acham que não vale a pena.
E eu pergunto. Alguém tem coragem de esclarecer o povo acerca destas medidas ou continuam todos a enganar com mais ou menos lábia e a manter os lobbies que os sustentam?
Também se fala muito de liberalização das leis laborais e incentivos à competição. E é óbvio que nisso estamos de acordo. Mas eu pergunto: e as leis que existem ou as novas cumprem-se? os tribunais funcionam ou por cá continua-se a viver confortavelmente fora da lei?
O que gostava era de um bom levantamento com as continhas feitas a todas estas “despesas” que não entram nas oficiais.
Não fui Ministro das Finanças, nem tive qualquer ligação laboral com qualquer Governo desta Nação, até ao momento! Pelo que calculo que o seu comentário se trate de um equívoco!
Ministro das Finanças (03-07-2001 a 06-04.2002)
http://www.sgmf.pt/NR/exeres/FF29DE69-C650-40F1-B9B0-52FF66880693,frameless.htm?NRMODE=Published
Homónimo?
Não é bonito, ainda que protegido pelo anonimato, andar a denunciar quem é quem. Se o GWOM negou aquela identidade, e mesmo que isso seja verdade (ou mentira)isso deveria ser respeitado enquanto desejo do próprio. Ou não é esse o móbil protector das (falsas/verdadeiras) identidades na blogosfera?
Por alguma razão os argumentos «ad hominem» são falaciosos. Agarra-se o homem e deixa-se passar a ideia. O problema é quando se agarra o homem errado... O Manuel aprendeu isso agora. À sua custa... Só falta aprender a respeitar a liberdade dos outros.
Discordo.
Sendo uma questão rápida e estando com pouco tempo dispensei o log-in necessário.
Gostando de ser preciso nas críticas, não gostaria de ter confundido o ex-ministro GWOM com este outro GWOM (http://www.fd.ul.pt/docentes/docente-cv.asp?docentes_id=272).
O próprio GWOM que assina o comentário anterior poderia desde logo ter esclarecido.
Se a confusão foi a que julgo, a substância do meu comentário mantém-se, embora um dos sujeitos deva ser alterado.
Obrigado à GLQL pelo espaço de comentários e pela oportunidade de corrigir o lapso.
Manuel Pinheiro
SP
1) Voltaram a discutir nomes. Porreiro. Já agora, Zazie, a culpa também foi minha desta vez?
2) Não vi um único cérebro recolher o alimento. E olhem que os dados fonte da OCDE, expressamente mencionados, continham mais em que pensar, com organizações alternativas dos dados, as quais produziam gráficos igualmente interessantes, a penalizarem mais o PS que o PSD. Nem isso aproveitaram ... e eu que estava à espera de ser "corrigido".
Volta António, volta ...
O GWOM já produziu, entretanto mais umas coisas. Bem hajas!
3) Se mostrar dados objectivos de instâncias internacionais de reconhecida competência sem produzir uma linha de comentário é partidarite vou ali e já venho. E se há melhor noutros lados? Mas claro. Especialmente há melhor aqui mesmo na Loja. Vão lê-los.
4) Certos comentadores profissionais - Zazie, é para ti - correm o risco, com o passar do tempo, de ouvir dizer: ou fazes melhor ou deixas-me em paz. Uma vez atura-se, duas idem, três começa a chatear. Podes começar pelo impossível exercício que pedes de quantificação da despesa associada às vissicitudes da contratação pública, no que não pdoeria deixar-se de incluir a corrupção, a cartelização dos concorrentes, a internalização no preço do risco de pagamentos atrasados, para citar só alguns factores. Aguardo com ansiedade.
5) Respeito imenso o trabalho do Dr. Medina Carreira, mas tenho algumas discordâncias. Talvez dêem um post. Só este apontamento para já: considerar como dependentes do Estado pessoas que descontaram dos seus ordenados para receberem reforma ou subsídio de desemprego ou de doença é o mesmo que dizer que alguém que recebe uma reforma no âmbito de um PPR é sustentado pela Banca.
Caro Manuel, bons olhos o vejam.
Enfim, deixe-me só largar-lhe duas notas:
1) Não sou o GWOM que não é o GWOM que foi ministro. Ele é melhor blogger que eu, aliás.
2) O título do post era "alimento para o cérebro". OK?
O que é que eu tenho a ver com esta peixeirada que para aqui vai.
Agora sou eu que digo: é bom que te expliques que quem não tem pachorra para parvoeiras e pagar por outro sou eu.
Ora vamos lá ver: diz-me onde é que eu falei em nomes, Logo eu que até virei a cara quando reparei que tinham andado porteiras por aqui: http://aguiar-conraria.weblog.com.pt/arquivo/2005/02/todos_diferente.html#comments
2- eu limitei-me a tentar discutir uma questão teórica, como já tinha tentado como Rui depois do programa do tal historiador.
Foi isso que aqui escrevi. Tu és burro! BURRO com todas as letras e estás de má fé se não entendeste a ponta de um corno do que eu escrevi
Ok? Queres ver o que eu escrevi noutros lados e confirmar que NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA A VER CONTIGO!
Pois então vê aqui:
3- E se tivesses calma ou um pouco mais de coragem não me chateavas a mim pela peixeirada que os outros fizeram. E quem te manda meter a viola no saco sou eu que me estou nas tintas para quem sejas ou deixes de ser e que nem conseguem entender um debate teórico sem se eriçarem logo e entrarem em paranóia que estão a falar de algo pessoal.
4- Eu não sei quem és. Não quero saber, nunca quis, nunca perguntei nem estive interessada. E se tens problemas com outros resolve-os com eles que eu não estou para aturar birras.
Se sabes e se sabes as circunstâncias em que ele assumiu a pasta interroga-te se terias assumido tal encargo. Eu não sei se para tal teria a coragem.
E depois pensa se as criticas são assim tão justas ...
Nem nunca pediria. Eu lembrei-me dos bons postes do António ou do Gomez ou do José que conseguem mostrar nºs dos buracos e das corrupções e disse que seria interessante fazer as contas a isso e depois comparar com o que se gasta com os tais funcionários públicos que até pagam impostos.
Entendido?
Não te pedi a ti, não me dirigi a ti, nem estaria a contar com contas que já se sabe não são o teu forte.
Agora dá para ver que a educação também não é e a inteligência tira folga nas terças-feiras gordas.
Agora má fé não faltou. E cretinice de falta de educação também não.
Eu sei sempre separar uma brincadeira de um ataque e NUNCA, NUNCA me intrometo em nada de PRIVADO!
ENTENDIDO?
aqui vai o texto dos tais 56% dos estudos do Medina Carreira e do que estava a falar e que também comentei no blogue do LAC
"o problema do peso do Estado é crucial. Simplesmente anda a ser visto de forma leviana. Todos sabemos que a classe média portuguesa foi criada a partir do 25 de Abril em função desse funcionalismo público. Não foi devido a iniciativa privada. Cortar os tais 56% é impensável e ninguém se atreveria.
Depois existem outras questões como os impostos arrecadados e os que fogem. Esses 56% são os que os pagam. Transferir parte disso para protecções aos privados pode equivaler a mais perca de impostos.
E ainda existe uma percentagem que ninguém fala. Os que vivem do orçamento de forma semi-legal, nos gigantescos buracos de encomendas de consultorias (de que falava o Freitas) e que vão para firmas de advogados; de todo o tipo de promiscuidades entre o privado e o público e na forma como o patronato é o que mais reivindica protecções que se traduzem por benesses estatais.
Por outro lado, o peso dos sindicatos é verdade que é um entrave. Mas aqui também se está a esquecer outra coisa que não existe lá fora. Por cá a lei não funciona. Quem tem algum poder vive confortavelmente fora dela. Por isso sempre achei curiosa essa ideia de flexibilizar leis laborais quando o que existe é barbárie.
Incluindo o trabalho infantil.
E aí pergunta-se: como se moderniza uma democracia se a barbárie ainda é lei?
Não sei. Mas não tenho a fé que outro têm que esta- a democracia- é algo que está garantido para sempre.
Estará enquanto a Europa cuidar de nós...
Tem-se andado a conversar sobre isto na Grande Loja.
Até aquele Rui Ramos historiador às tantas dizia algo idêntico. Não sei se é preciso tirar aos 56% se meter o que resta que falta lá dentro eheheh
Pois é, ninguém sabe. O atraso vem de trás e agora não faço ideia como se recupera. Se é que se pode recuperar alguma coisa..."
1) Insultar não ajuda nunca numa conversa que se pretende civilizada.
2) No post anterior, discutiram-se nomes, eu disse que não valia a pena ir por ai. V. Exa. disse que a culpa era minha. Só perguntei se agora também era, não disse que era V. Exa. que o estava a fazer. Capice?
3) BURRO e de má-fé não. Eh pá, decide-te. Das duas três: ou sou BURRO e não percebo o que escreveste. Ou percebi e fingi que não percebi e estou de má-fé. Ou então, acho eu, nem sou assim tão BURRO nem estou assim tanto de má-fé e limitei-me a usar um tipo de discurso que é um bocadinho mais assertivo. Se eu tenho de aguentar com isso - e com mais, mesmo vindo de ti, tipo ... insultos - devias ter um bocadinho mais de poder de encaixe. Digo eu.
4) Limitei-me a sugerir-te que pusesses em prática aquilo que estavas a pedir a outros que fizessem. Oh insulto, oh impropério ... poupa-nos, sim?
5) Deixei mesmo um principio de conversa nesse sentido. Os números de Medina Carreira podem não ser totalmente assim. Pegaste nisso? Pensaste nisso? Isso altera radicalmente as coisas ou não?
5) A minha falta de coragem é lendária. Recuso-me a um duelo à primeira luz para lavar a minha honra. Ostento a minha cobardia física. Isto presumindo que Zazie é um nichname de um tipo com 2 metros de altura e 1 de largura. Se não: hora e padrinhos?
6) E depois eu é que estou de birra ...
Eu, por mim, acho que quem está a ver fantasmas não sou eu. E chega ...
a única coisa que referi em relação ao teu gráfico foi que me parecia mais uma dança de série "o meu défice é melhor que o teu". Por acaso reparei que um desses que VEIO COM NOMES até usou a frase para ilustar mais um gráfico de défices bons e défices maus.
Mas a EXCELÊNCIA não leu isto. Vossa Excelência a única coisa que leu foi a ZAzie a falar em nomes ou a Zazie a chateá-lo a pedir contas.
A Zazie apenas estava a dizer que dança para aqui ou dança para ali, para se sair de défice muito mais gente há-de apanhar com crise. E entretanto os que não saem porque são privados não vão deixar de lucrar com o sai do Estado pela porta do cavalo para os seus bolsos.
Percebido ou é preciso fazer um desenho?
Não entro em diálogo enquanto a Excelência não se der ao trabalho de ler o que escreveu e o que eu escrevi.
Até lá good night
Se não responder com calma depois de ler tudo com calma e tornar a ver os ataques injustificados que me dirigiu pode passar bem que estamos conversados.
É que eu estou irritada porque estou totalmente certa que não fiz nada de mal nem com segundas intenções e que o que queria era conversar acerca da diminuição do peso do Estado para resolver a crise. E que daí vem automática riqueza para o país.
Ah, estas noites de insónia dão para ler de tudo ...
E que têm esses nomes a ver COM A PEIXEIRADA QUE ESSES CAVALHEIROS QUE MAIS PARECIAM GALINHAS FIZERAM AQUI ao querem mostrar que lhe estavam a descobrir a careca?
EU TENHO NOJO A ISSO! E O IRREFLEXÕES DEVE TER MÁ MEMÓRIA PORQUE A PRIMEIRA VEZ QUE COMENTEI NO SEU BLOGUE FOI PRECISAMENTE ACERCA DISSO.
E até fez um post sobre o assunto citando-me.
E se falar nisso é um insutlto ou uma provocação a Vª EXCELÊNCIA É PORQUE A EXCELÊNCIA se passou.
E quando uma excelência se passa a não há inteligência que a acuda nem boa fé que o salve.
O Irreflexões chegou aqui e atacou-me com base num texto que é público e que está aqui, no blogue da GL.
Não há nada de privado. Se a GL pensa que isto não deve ser escrito então a GL que mo diga. Também têm o meu mail.
E acabou que sempre foi interessante ver o modo como o Irreflexões tratou as peixeiras e o modo como descarregou em mim.
Não se incomode. Pela minha parte a questão está resolvida. Passarei pura e simplesmente a ignorar que Irreflexões é colaborador da GL.
Assim, talvez deixe de lançar para aqui insinuações que posso estar envolvida com porteiras que querem desmascarar a sua verdadeira identidade.
Pela minha parte e, apenas com base no que ele escreve, o meu interesse pela pessoa que possa estar por trás sempre foi ZERO .
E assim também se evita que, por falta de poder de encaixe e arrogância em não aceitar críticas, volte a ter o desplante de dizer “ou fazes melhor ou deixas-me em paz. Uma vez atura-se, duas idem, três começa a chatear” enquanto se desdobra em salamaleques com as porteiras que vieram para aqui com intenção de “desmascarar a sua identidade”.
1) Nunca me referi às putativas tentativas de me desmascarar - que, aliás, não vejo. O Manuel não é nenhuma porteira, foi o editor do De Direita, conhece-me sobejamente. E teve o cuidado de pedir desculpa pelos lapsos e de me mandar um mail impecável a esclarecer as coisas. Ao contrário de outras posturas. Quanto aos anónimos, eu tenho poder de encaixe para isto e muito mais. A questão dos nomes que suscitei foi porque o Manuel arrastou o GWOM, sem saber quem era, e pôs-se a discutir nomes;
2) Por favor ignora e deixa este defunto post em sossego;
3) Eu próprio, se pudesse, evitava conhecer-me, fora isso possível sem uma violenta cisão de personalidade que o meu velho cérebro já não sustentaria sem ainda maiores danos. Parece-me uma atitude particularmente sensata. A única.
4) Blog and let blog.