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PSD e o CDS-PP são os partidos políticos que mais prevêem gastar na campanha para as legislativas de 20 de Fevereiro, estimando investir 7,3 e 6,7 milhões de euros, respectivamente.

O PS apresentou
no Tribunal Constitucional um orçamento para a campanha inferior aos dos dois partidos que estão no Governo, na ordem dos 4,8 milhões de euros.

Os valores apresentados pelo PSD ao Tribunal Constitucional correspondem ao limite permitido por lei para o número máximo de candidatos apresentados, cerca de 7,3 milhões de euros. Tal como acontece nos restantes partidos, a maior fatia do montante total das despesas previstas do PSD vai para os gastos com a propaganda, 4,3 milhões de euros.

A estimativa apresentada pelo CDS-PP, 6,7 milhões de euros, corresponde igualmente ao máximo permitido por lei, já que o cálculo das despesas é feito com base no número de candidatos e este partido tem menos candidatos suplentes.

O valor que o CDS-PP prevê gastar com a propaganda, 4 milhões de euros, é quase o total do orçamento do PS para a campanha, quatro milhões e 850 mil euros.

Deste valor, o PS estima gastar 3,8 milhões com a publicidade e propaganda política. (...)

do Portugal Diário


Publicado por Manuel 16:50:00  

3 Comments:

  1. Anónimo said...
    PS recusa descer impostos e repor benefícios fiscais
    13-01-2005 17:31 (www.portugaldiario.iol.pt)



    Apesar de ter discordado do Governo, Sócrates alega que «decisão não deve ser alterada por necessidade de estabilidade fiscal» e garante que IRC «já é suficientemente atraente»





    O secretário-geral do PS recusou hoje descer os impostos e repor os benefícios fiscais a curto prazo caso os socialistas formem Governo após as próximas eleições legislativas, alegando ser necessária a existência de estabilidade fiscal.

    Falando num almoço promovido pelas câmaras do comércio de Espanha, França, Alemanha, Holanda e Reino Unido em Portugal, José Sócrates foi peremptório em afastar a hipótese de haver qualquer nova descida da taxa de IRC.

    "Nos últimos cinco anos, Portugal foi capaz de baixar de 36 para 25 por cento a taxa de IRC. Temos um valor (de imposto sobre as empresas) já suficientemente atraente", declarou o líder socialista perante uma plateia maioritariamente constituída por empresários.

    Em matéria de IRC, o secretário-geral do PS aproveitou para criticar a proposta do PSD de descer de 25 para 20 por cento a taxa deste imposto, considerando que essa medida "não é possível, nem realista, nem credível".

    Na fase de perguntas por parte de empresários e jornalistas, José Sócrates classificou depois a estabilidade fiscal "como um bem em si mesmo" e adiantou que Portugal, no actual momento, "não pode baixar os impostos".

    Interrogado sobre a possibilidade de repor os benefícios fiscais e o valor das taxas de IRS que vigoravam antes da aprovação do Orçamento do Estado para 2005, o líder socialista afastou essa hipótese.

    "Apesar de ter discordado (do Governo PSD/CDS-PP), o tempo passou e houve uma decisão que agora não deve ser alterada", disse, voltando a invocar a importância de Portugal ter "estabilidade no seu sistema fiscal".

    A intervenção de José Sócrates perante as câmaras do comércio de cinco países da União Europeia foi dividida em três capítulos:

    factor confiança na economia, crescimento económico e finanças públicas.

    José Sócrates optou por desenvolver menos o tema das finanças públicas, embora tivesse reiterado a ideia de que um Governo socialista "cumprirá o objectivo de, no prazo da próxima legislatura, conter o défice dentro dos limites do Pacto de Estabilidade e Crescimento (ou seja, três por cento) e sem recurso sistemático a receitas extraordinárias".

    "O PS não tem uma visão laxista sobre as finanças públicas e a questão (do défice) não é menor", declarou o secretário-geral socialista, demarcando-se das forças políticas à esquerda do PS.

    Além de ter reafirmado as promessas de colocar Portugal a crescer mais de três por cento até ao final da próxima legislatura e de criar nesse mesmo prazo 150 mil novos empregos, Sócrates desenvolveu o tema da necessidade de Portugal ter um clima de "confiança económica".

    "Sem este factor não haverá crescimento económico nem controlo das finanças públicas", sustentou, dizendo que a "próxima mudança política que será operada em Portugal também deverá corresponder a uma mudança em termos de expectativas económicas".

    Para haver confiança na economia portuguesa, o secretário- geral do PS identificou como factores decisivos a existência de "um Governo com pessoas credíveis e com uma estratégia de médio prazo que perdura para além do período de uma legislatura", bem como a necessidade de haver alguma "continuidade" em relação a políticas do passado.

    "Não podemos ter um Governo a deitar fora permanentemente aquilo que foi feito no passado", declarou, antes de cometer uma Sgaffe" ao referir que Portugal esteve em convergência com a União Europeia entre 1986 e 1995 - período que deixa de fora o executivo de António Guterres e que apenas abrange os governos de Cavaco Silva.

    Sócrates emendou logo a seguir, dizendo que o período de convergência da economia portuguesa com a União Europeia se registou entre 1986 e 2002.
    Manuel said...
    ao anónimo anterior... Por incrivel que possa parecer as declarações citadas do Eng. Sócrates, grosso modo, parecem-me sensatas. Não as conheço porém com detalhe suficiente para fazer uma análise definitiva mas a priori não partilho da análise exarada noutras freguesias [eg Bloguitica]
    Anónimo said...
    Pois,pois...

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