Não foram à capa, nem tão pouco fizeram grande estrondo, mas as serenas declarações de António Borges ao Expresso desta semana ficam aí para memória futura. A dias de um Congresso do PSD, o qual mais não será de que um exercício onanístico de ululares ao chefe, em manifesto divórcio com o país real (e com os eleitores reais) e de onde o mais que se poderá esperar será o retirar de um ou outro Pinto da cartola (!), declarações como as de António Borges e Maria de Fátima Bonifácio, entre outros, são sinais, ténues, de que, no que ainda é este país, ainda continua a haver razões para se ter esperança. Convém é nunca perder de vista de que não há memória de um exército vitorioso sem generais, porque que há uma maioria silenciosa que nõa se revê no status quo, isso há.
Publicado por Manuel 13:27:00