dos comentários, a reter...


Santana e o actual DN da PJ Cabral são produzidos no mesmo caldo de cultura política da brilhantina, sem energia, saber ou imaginação para fazer seja o que for em benefício deste País.

Ainda na revista "Sábado" de sexta-feira, dia 12/11, o jornalista Gustavo fazia um frete ao dito Cabral o "mandão delicado" deixando um panegírico tão inenarrável que só pelo ridículo matou o homem. E matou-o porque o referido panegírico vinha recheado de mentiras e meias verdades.

  • 1 -"O mandão" é mestre de Karaté, mas afinal não chegou a cinturão negro e há muito que não pratica;
  • 2 - Por amor à PJ deixou a amada Coimbra e veio para Lisboa viver o dia a dia, mas afinal não perde um ensaio do orfeão, sendo certo que - ao contrário do querem fazer crer - ele e muitos outros dirigentes da PJ residentes em Coimbra circulam, quase todos os dias dias, num vai-vem de Coimbra /Lisboa e Coimbra/Porto. Pernoitam, pois, em Coimbra;
  • 3- "O mandão delicado" demitiu o Ferreira Leite por causa da entrevista ao Independente - por razões que se foram acumulando - mas não foi por violar qualquer segredo de justiça, profissional ou outro. Foi antes pela mais prosaica razão de, nessa entrevista, Ferreira Leite deixar bem expresso o rebaixamento e o inacreditável desinvestimento a nível de recursos humanos e de objectivos a perseguir,que a direcção do "Mandão delicado" praticou em relação à dccb, ali colocando apenas dois dos novos Inspectores. Trata-se de colocação ao nível de um DIC e um enxovalho de todos os pontos de vista que mina e destrói a autoridade e a estrutura de qualquer departamento.
  • É por isso estranho que no discurso de posse dos novos dirigentes da DCCB o "Mandão" tenha dito,titubeante e fugindo-lhe a boca para a verdade, referindo-se ao fenómeno do terrorismo, "...trata-se de assunto a que não podemos deixar de ficar alheios.." E alheios ficaram e, pelos vistos ficarão;
  • 4 - Ainda na "Sábado" é descrito como desafiando Jardim ao nomear Calado de Oliveira para o Funchal, quando a verdade é que este não atrasa nem adianta (no caso, vai e vem) e mais não é que o sêlo da encomenda. No interior da dita vai, bem anichado, o doce para os Senhores do Funchal (o Coordenador de Investigação Criminal Ricardo Silva). Não levantem mais poeira que vos cegais.
  • 5- Ali,o Dr. Cabral "mandão e delicado" ou alguém por ele, permite que o jornalista esclareça que afastou anteriores dirigentes da PJ quando foram estes que o afastaram ou a qualquer outro que se seguisse dado que, pura e simplesmente, pediram a cessação da comisão de serviço simultâneamente ao anterior Director Nacional;
  • 6 - Acresce que o"mandão delicado", que nunca recua nas decisões "nem um milímetro" - como lá é dito por Carlos Anjos - num dia nomeou Ilda Pação para Subdirectora e face à presão da Asfic, no dia seguinte veio a público esclarecer que a mesma era subdirectora mas apenas parcialmente, já que não teria poderes para interagir com os departamentos de investigação. Ou seja: Recuou, imediatamente, metade do caminho e, mais uma vez humilhou e diminuiu pessoas e cargos.
  • 7 - Logo de seguida (para compensar?) nomeou Manuel Rodrigues, anterior presidente da Asfic, para seu chefe de gabinete.
Ele há "mandões e delicados" do diabo.

Publicado por Manuel 22:12:00  

6 Comments:

  1. Anónimo said...
    Nada como ter um Venerável Irmão "in side" P. J. para se saber do estado pantanoso-catastrófico em que a liderança de tal insigne força de investigação e polícial ficou...
    Não haverá por aí um Cavaleiro para levar a Luz e a Ordem a essa casa...e cobrir o templo da justiça...
    Anónimo said...
    Concordo com o comentário imediatamente anterior.
    Não li a revista «Sábado», mas se lá consta o que é referido no primeiro comentário, então só posso acrescentar que só não vê o que se está a passar na PJ quem é cego (com o maior respeito pelos cegos) e que, como dizia Cícero, «a digito cognoscitur leo».
    Efectivamente, e para além do que aí é referido, como é que se explicam:
    -- A transferência do Coordenador da Madeira, Victor Alexandre?
    -- A demissão do que estava colocado na Guarda (que ajudou a erguer o edifício que o novo Director inaugurou, poucos dias após a sua posse)?
    -- A colocação em Aveiro do "Grande Investigador" do «Apito Adornado» (e não «dourado»?
    -- A saída da DCICCEF do Coordenador que, apenas no espaço de um ano, transformou e projectou a Secção de Contrabando, levando-a aos maiores êxitos de sempre da PJ (na respectiva área) e que são publicamente conhecidos (prisão de um tal «Eduardo Gomes» -- que o «Grande Investigador» procurava prender há mais de quinze anos --, desmantelamento de fábricas de álcool, etc., etc) e era um dos expoentes máximos em moeda falsa?
    -- A transferência interna do brilhante e inteligente Coordenador que mais sabe de criminalidade tributária, precisamente, da Secção que a investiga para a da Corrupção (de que, segundo nos foi dito, não tem nenhuma experiência)?
    -- A transferência do Coordenador da Secção da Criminalidade Informática e que dedicou anos e anos ao estudo e à investigação da mesma criminalidade (apurando e desenvolvendo técnicas periciais, descobrindo novas metodologias de investigação, contribuindo para a elaboração de diplomas legislativos, etc., etc) e a colocação no seu lugar de quem apenas é conhecido por ter trabalhado no «Processo Casa Pia»?
    -- A saída da Coordenadora Superior do Algarve?
    Explique quem souber, mas sem que esqueça que «acta simulata substantiam veritatis mutare non possunt».
    Isto, para terminar como se começou.
    josé said...
    Caro anónimo:
    Falta uma coisa importante no requisitório: saber quem pode fazer diferença positivamente, dignificando a profissão; apoiando quem nela trabalha e contribuindo para que a democracia e os seus valores fundamentais que passam pela igualdade de todos perante a lei, não seja uma miragem.
    AS pessoas que ultimamente passaram pela direcção da PJ não me parecem recomendáveis, nesse nível alto em que esse jogo se devia desenrolar.
    Se quisermos fazer uma analogia com o reino animal, temos visto por lá passar pavões, fuinhas, batráquios e até cascavéis.
    Para quando um falcão ou até um mocho que saiba escolher os colaboradores directos para limpar esta selva cada vez mais povoada de predadores que alteram o equilíbrio ecológico?
    Anónimo said...
    Como é possível a circulação diária entre Coimbra-Porto, Porto-Coimbra, Coimbra-Lisboa e Lisboa-Coimbra?
    Quantos é que a fazem?
    E quem é que a paga?
    Será que é o «Zé»?
    Anónimo said...
    Também li a "Sábado" e realmente a coisa se não fosse trágica era para rir.
    Como é possível porem na "encomenda" para a Madeira uma "prenda" daquelas. Ninguém se enxerga?
    Outra espantosa naquele texto é a descoberta que o "Delicado Mandão" era o melhor Juiz da Relação de Coimbra e canta afinado com voz de barítono.
    Que dó de peito, meu Deus.
    Anónimo said...
    Na minha opinião e se for verdade a circulação diária entre as localidades referidas nos comentários anteriores, estamos perante um facto que merece, pelo menos, forte repulsa e a tomada, imediata, de medidas para que seja posto termo a esse custo extremamente oneroso. Imagine-se a despesa mensal, só em portagens.

    Eurico, o pragmático.

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