rasteiro e soez...

Pela segunda vez, tal como nas europeias, a coligação de facto, não correu bem

Pedro Santana Lopes, sobre os resultados eleitorais nos Açores


só se for por um dos intervenientes ter estado muito nos Açores

Pedro Santana Lopes, quando questionado pelos jornalistas sobre se as recentes polémicas que têm atingido o Governo poderão ter influenciado os resultados nos Açores, numa alusão a Marcelo Rebelo de Sousa


Grame-se ou não Marcelo, esta última declaração do Dr. Lopes está ao nível do que de mais rasteiro e soez se pode fazer em política.

É desleal para Marcelo que, como militante, abnegadamente, ajudou na campanha como melhor podia e sabia, dando um sinal claro e inequívoco de que no futuro quem quer que seja que não concorde com a ortodoxia santanista o melhor que tem a fazer é não abrir a boca, não sair de casa, não fazer nada, é de uma deslealdade e falta de solidariedade profunda para com Vítor Cruz, líder demissionário do PSD/Açores, que convidou Marcelo e é estruturalmente anti-democrática.

Em português escorreito, o que o Dr. Lopes disse foi que quem criticar em público qualquer aspecto do seu consulado faz perder votos, logo é um traidor; o que o Dr. Lopes fez foi instaurar a Lei da Rolha no PSD, isto a semanas de um Congresso.

De um ponto de vista estritamente formal, estas declarações do
ainda líder do PSD são infinitamente mais graves do que as recentemente proferidas por Rui Gomes da Silva e revelam uma brutal e total falta de qualquer tipo de cultura democrática. A propósito, o precursor deste tipo de discurso cubano, Marco António, já fez saber a toda a gente - desde a família aos detractores - que é desta que chega a vice-presidente da CPN... disgusting.

Publicado por Manuel 19:51:00  

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