"Seven" - Os 7 preconceitos letais na educação
2ª Parte

Depois de ontem, termos aqui, publicado a primeira parte do artigo, hoje colocamos a segunda e última parte do mesmo, que David Justino, nos fez gentilmente chegar para publicação.


...O quinto preconceito : A qualificação das aprendizagens processa-se através dos incentivos às experiências pedagógicas e à divulgação das boas práticas. Este preconceito assenta na ideia de que a inovação pedagógica resultante dessas experiências conduzirá à mudança organizacional e à qualificação das aprendizagens, desde que se potencie os mecanismos de difusão da inovação. Existe, à partida, um clara confusão entre experiência e inovação. Acresce a esta confusão um erro que tende a transpor os mecanismos de difusão da inovação dos sistemas produtivos e das economias de mercado para os sistemas educativos.

Não é isso que acontece em Portugal, onde o sistema é maioritariamente público, não se rege pelas regras do mercado, não obedece a princípios de competitividade, nem se traduz na remuneração do agente inovador. Os mecanismos de inovação e de difusão neste tipo de sistemas são muito mais limitados e, quantas vezes, tendem a enquistar os processos de mudança, bloqueando-os no seu potencial desenvolvimento. A remuneração do agente inovador não existe, tal como não existe um sistema de avaliação que permita distinguir entre iniciativas com efeitos positivos sobre a qualificação das aprendizagens e outras.


Sexto preconceito: é necessário superar os métodos tradicionais de carácter directivo no sentido de promover a capacidade das crianças para desenvolver todo o seu potencial de “aprender a aprender”. A obsessão inovadora conduz, na maior parte dos casos, a desvalorizar e a questionar bens adquiridos ao longo de muitas décadas de experiência educativa. Esta atitude conduziu à generalização de condutas que se tornaram desestruturadoras dos sistemas de aprendizagem, nomeadamente nos primeiros anos de escolaridade: desvalorização do esforço sistemático, da memorização, da repetição e do treino, indispensáveis à aquisição de conhecimentos, bem como de princípios relativos à disciplina na sala de aula, ao rigor indispensável ao desenvolvimento de uma cultura científica, ao cumprimento de metas e objectivos gerais para não sacrificar a especificidade de cada aluno.

A crítica do modelo autoritário de escola – a que justamente não se deseja regressar – pôs em causa os próprios alicerces da instituição escolar, por natureza conservadora, mas nem por isso insensível à mudança que o desenvolvimento social exige. Foi-se longe demais.


Sétimo preconceito: O sucesso educativo está condicionado pelas condições sociais, funcionando o sistema como reprodutor das desigualdades. O desenvolvimento da sociologia da educação teve o mérito de estabelecer um conjunto de quadros teóricos que tendem a associar determinados fenómenos educativos a determinadas estruturas e dinâmicas sociais. O efeito perverso desse desenvolvimento teórico foi o resvalar para uma concepção determinista que faz associar a um determinado nível de desenvolvimento económico e social um incontornável nível de desenvolvimento educativo.

Ou seja, confunde-se um modelo explicativo da realidade com a própria realidade, uma associação estatística com uma relação causal. O erro é ainda maior quando esses modelos aplicáveis à escala macro são mecanicamente transpostos para a escala micro, das escolas, das famílias e dos alunos.


A análise comparada internacional de indicadores de desempenho e qualidade dos sistemas educativos desmente esse mesmo determinismo. O exemplo dos países asiáticos ou o dos países do leste europeu de adesão recente à União Europeia rompem com o determinismo social que tende a relacionar níveis de desenvolvimento económico com qualidade da educação. O mesmo se poderá dizer quando alguns matizam essa tese recuperando a hipótese weberiana da ética protestante para a aplicar ao desenvolvimento da educação. Também aí o exemplo irlandês deita por terra o determinismo social.


O fenómeno educativo não é susceptível de ser entendido fora dos contextos sociais e culturais em que se verificam e desenvolvem, mas a aceitação deste pressuposto não nos permite tomá-lo como uma condicionante insuperável e muito menos como um determinismo inquestionável.


A compreensão deste último preconceito passa muito mais pela resistência em se assumir erros graves nas políticas educativas durante os últimos trinta anos, do que tentarmos encontrar modelos sociológicos explicativos do atraso e da desorganização do nosso sistema educativo.


Os erros de avaliação resultantes da consagração do preconceito do determinismo social ganha especial expressão quando passamos para a escala micro. A tentativa de silenciar o debate público em torno do desempenho das escolas tem em grande parte a ver com esta concepção.

Os estudos desenvolvidos em torno das classificações dos exames do 12.º ano, escola a escola, permitem concluir que as boas escolas existem independentemente do estrato social dominante que as frequenta, da sua localização geográfica ou do estatuto (público ou privado) por que se regem. O mesmo poderemos dizer daquelas que estão no extremo oposto dessas classificações.


É precisamente porque existem muitas excepções à regra e muitos professores e agentes educativos que não aceitam o determinismo nem se orientam por este tipo de preconceitos, que é possível dizer que não estamos condenados ao atraso educativo.


David Justino

Nota : Publicado na revista "O Economista – Anuário da Economia Portuguesa" em 2003. Não se tratando de nenhuma reacção oficial de David Justino, aos actuais problemas vividos no seio do ministério da educação.

Publicado por António Duarte 15:54:00  

12 Comments:

  1. zazie said...
    Ora gostei muito mais destes preconceitos.
    O sexto e o sétimo vão certeiros para os pedagogos. E aí é que eu pergunto pela milionésima vez: e quem é que lhes toca? Eles estão lá, não dependem de mudanças partidárias; reproduzem-se e instituem práticas por todo o lado— são uma instituição vitalícia. Há-de ser mais fácil cair um presidente ou um primeiro que um pedagogo...

    No entanto, no sétimo ponto parece-me que se repete a mesma ideia de uma boa escola ser uma escola com boas notas, boas médias. Não basta. O grande problema encontra-se nos próprios currículos; na tradição dirigista francesa de um único percurso e nenhuma escolha por parte do aluno. A tradição inglesa é muito mais flexível e implica um envolvimento muito maior do aluno na construção da sua própria aprendizagem. São essas coisas que se experimentam em escolas cujos programas não são reconhecidos pelo Estado...
    E é por aí que a própria ligação ao mundo do trabalho ou à participação social se pode fazer e que por cá é totalmente desconhecida. Desconhecida inclusive a nível universitário.

    P.S. só uma nota, o determinismo social está incluído numa ideia bem mais perigosa que se traduz pela tendência ao nivelamento por baixo. E está também traduzido, mais uma vez, no próprio espírito dos programas e ligações escola-meio em que se criam “guethos” culturais sobre o pretexto da tal ligação à micro-escala. Em vez de se partir de uma universalização dos saberes por via da sua importância tende-se para o folclore local.
    Anónimo said...
    David Justino (DJ) vai ficar para a história como um dos piores ministros da educação dos últimos 20 anos. O texto que acaba de publicar na Grande Loja do Queijo Limiano é o exemplo quase perfeito de quem não tem uma ideia estratégica sobre a educação para o nosso país. Recorde-se que quando chegou à 5 de Outubro existiam fortes condições para realizar um trabalho consistente numa pasta tradicionalmente difícil cujos resultados demoram anos a consolidar. Contrariamente aos seus antecessores, que integraram governos do PS, DJ fazia parte um governo com maioria parlamentar, governo este que, na sua orgânica, resolveu autonomizar a Ciência e o Ensino Superior concedendo-lhes autonomia ministerial. Desaparecia, assim, uma permanente dor de cabeça para qualquer responsável ministerial da educação.
    Não sendo possível uma análise aprofundada do seu consulado como ministro recordo, telegraficamente e de forma avulsa, alguns dos momentos mais relevantes:

    ·DJ não se atreveu a beliscar o Estatuto da Carreira Docente. Para quem se queixa da ausência de incentivos aos "agentes inovadores", para usar a sua terminologia, não deixa de ser particularmente revelador de uma postura de imobilismo político. O resultado disto é que Portugal tem, presentemente, para os professores com 15 anos de carreira, os salários mais elevados da OCDE tendo em conta o PIB. Porquê? Porque todos os professores chegam ao topo da carreira que, contrariamente a outros corpos da Administração pública, não possuem praticamente quaisquer entraves à progressão até ao último escalão. Chegam todos ao último patamar, sejam professores excelentes ou medíocres.
    ·DJ encerrou vários Institutos Públicos, à semelhança de outros ministros, na primeira fase da governação de Durão Barroso. Um deles foi o INAFOP, instituto que se encontrava encarregado de instituir a acreditação da formação inicial de professores. Apesar de promessas feitas no sentido de o processo não ser interrompido, uma vez que seria assegurado por estruturas centrais do Ministério da Educação (ME), o facto é nada se fez. Resultado: as vagas para docentes que o ME põe a concurso estão a ser ocupadas por professores formados em instituições do ensino superior privadas, que atribuem médias finais de licenciatura muito superiores às escolas públicas, com alunos que possuem geralmente notas de candidatura inferiores aos dos seus colegas que ingressaram no ensino público. São piores alunos e, seguramente, piores professores.
    ·DJ confundiu avaliação das escolas e incentivo ao mérito educativo com rankings dos exames do 12º ano. Colocou fim ao processo de avaliação das escolas realizada pela Inspecção-Geral do Ensino. Compreende-se: é mais difícil ler um relatório de 20 páginas para cada uma das escolas avaliadas do que a posicionar num ranking que nada nos diz sobre os processos que conduziram a um resultado que também nada revela. Comparam-se escolas que não podem ser comparadas e tiram-se conclusões inadequadas sobre o mérito de cada uma.
    ·DJ chegou ao ME e tratou de travar a implementação da reforma do ensino secundário. É difícil resistir à tentação de deixar uma marca pessoal que supostamente nos trará a imortalidade. Embora a reforma curricular aprovada no tempo da governação socialista apresentasse algumas debilidades, principalmente ao nível dos cursos de natureza profissionalizante, DJ conseguiu a proeza de apresentar uma proposta claramente mais fraca em todos os aspectos. Mais: com o adiamento da entrada em vigor da reforma suspensa fez com que os programas de algumas disciplinas conseguissem entrar em vigor no quadro curricular que iria ser substituído por via de um acordo com as editoras de livros escolares. Uma situação verdadeiramente surrealista.
    ·DJ prometeu não interferir com a reforma do ensino básico e acompanhá-la de perto. Não conseguiu ficar quieto. Desvirtuou algumas das melhores contribuições da estrutura curricular, como é o caso do Estudo Acompanhado, e tratou de introduzir alterações avulsas cujo alcance não se vislumbra.
    ·Na sua passagem pelo ME assistiu-se ao aparecimento de destacamentos de professores por via da cunha e do tráfico de influências. Embora uma cabeça tenha rolado nada mais se investigou porque DJ objectivamente não quis. Segundo ele tudo não passaria de uma cabala política montada pelos sindicatos de professores. Estranha conclusão quando o único inquérito realizado deu conta de fortes irregularidades.
    ·DJ asfixiou até ao limite o desenvolvimento das escolas profissionais, escolas do ensino secundário com vocação profissionalizante, criadas por um ministro da educação de um governo do seu partido, o Eng.º Roberto Carneiro. Os cursos destas escolas ficam mais baratos do que os cursos congéneres ministrados em escolas do ensino regular e apresentam altas taxas de empregabilidade. A sua procura é elevada por alunos e respectivas famílias. Actualmente por cada três alunos que procuram ingressar em cursos profissionais somente um consegue esse intento. É incompreensível que este tipo de escolas não tivesse sido mais apoiada pelo ME, tanto mais que uma das debilidades frequentemente apontadas ao nosso sistema produtivo é falta de técnicos intermédios. Mas se virmos bem a posição de DJ é compreensível. É sempre mais fácil defender a estrutura paquidérmica do ME, com a sua organização napoleónica, do que apostar em sistemas mais flexíveis, dependentes da capacidade de organização da sociedade civil, que não encaixam nas directivas emanadas de órgãos ministeriais centrais.
    ·DJ resolveu modificar o concurso dos professores. A primeira vez correu mal. É absolutamente incompreensível que tenha corrido mal uma segunda vez. No momento em que redijo este texto desconhece-se quando é que a lista dos professores irá ser divulgada. Foi este o dossier que ficará a marca de água da passagem de DJ pelo Ministério.
    ·Para quem dá tanta importância a um pacto de regime para a educação é incompreensível que não tenha sido possível um acordo com o PS nesta matéria, avançando-se para uma Lei de Bases da Educação que viria a ser vetada pelo Presidente da República.
    ·Por fim recordo a contribuição da sua secretária de estado Mariana Cascais, uma das figuras mais patéticas que passou corredores do poder da educação. Verdadeira gaffeuse militante, afirmou na Assembleia da República que a religião católica é a religião oficial do nosso país (não o é desde a Constituição de 1911) e defendeu, no mesmo plenário, que os professores não tinham ética para dar aulas de educação sexual nas escolas. Quem possui colaboradores deste calibre no seu ministério não necessita de adversários políticos.

    PJ
    Anónimo said...
    Com toda a admiração pelas críticas tecidas nos posts anteriores, que subscrevo, acrescentarei:

    D. Justino sabe que é inevitável que no entendimento da significação do sistema “educação-ensino” e na sua crítica se parta do princípio de que o cidadão é detentor de um complexo sistema de preconceitos ou, como diria Putnam, de um imenso capital de assunções e crenças, capital que provem primordialmente do conhecimento, de longo prazo, da instituição “escola”, um conhecimento de adaptações e de regularidades;

    É com este saber que DJ, pretendendo justificar a ineficácia do seu mandato, vem agora divulgar o seu conhecimento dos 7 preconceitos da crítica ao funcionamento do sistema “educação-ensino”: desvalorização da gestão organizacional do sistema; maior investimento = maior qualidade; escolas privadas mais qualificadas do que as públicas; qualidade da aprendizagem influenciada pelo nºalunos/professor; qualificação da aprendizagem dependente dos incentivos à inovação; superação dos métodos tradicionais pelo de “aprender a aprender”; sucesso educativo condicionado pelas condições sociais”.

    Sobre a assunção daqueles preconceitos pelo comum dos mortais portugueses, diria que ela não difere do conhecimento das pré condições do uso da “escola”, inscrito nas famílias tradicionais do ocidente, universo onde é excepção a família portuguesa que partiu numa caravana, esta semana, para ensinar o “mundo” a dois filhos. Família que, diferindo das tradicionais, não perde tempo com os 7 preconceitos de DJ, nem acredita na simulação do conhecimento reduzido aos signos que o provam, nem na atitude inevitavelmente manipuladora da escola tradicional, que parte do signo como reversão e aniquilamento de toda a referência, naquilo que se opõe à representação.

    Lembrando-nos de que DJ prometeu não interferir com a reforma do ensino básico e sabendo, agora, quão atento tem estado aos equívocos do povo, critico essa promessa porque acredito ser no ensino básico que urge considerar uma disciplina de questionação e de busca, que nos aproxime de verdades instrumentais que ajudem a lidar com a realidade;

    A propósito, e desculpando-me pelo já tão longo post, não poderei deixar de citar Gadamer *:

    “Não há decerto nenhuma compreensão que esteja livre de todos os preconceitos, por muito que a vontade do nosso conhecimento se deva dirigir no sentido de escapar à sua escravidão. O conjunto da nossa análise mostrou que a segurança conseguida pelo recurso à metodologia científica não é suficiente para garantir a verdade. Isto vale sobretudo nas ciências humanas; o que não significa uma redução do seu carácter científico, mas, pelo contrário, a justificação da pretensão que elas têm apresentado, desde sempre, de possuir uma importância humana particular. O facto de que o ser do que conhece entre em jogo no próprio conhecimento, marca bem a limitação do “método”, mas não a da ciência. Pelo contrário, aquilo que não se pode esperar do uso do método, pode ser esperado e realizado por uma disciplina de questionação e de busca, uma disciplina que garanta a verdade.”
    * Gadamer, Hans-Georg - Vérité et Méthode (1960) - Seuil, 1996, p 516

    MJ
    josé said...
    Ufa! Depois de ler estes dois portentosos comentários ( sans blague), fico acabrunhado. Defendi aqui que o David Justino me parecia ter ideias sobre o ensino e que seriam boas.
    Já não sei que dizer. Espero que o próprio tenha a hombridade de debater. Para um esclarecimento das coisas e do seu pensamento.
    Preferia, por outro lado, uma linguagem mais simples, mais directa e sem os tiques de eduquês que ainda se notam. Que diabo! DJ é um tipo da minha idade! Do tempo dos Beatles e dos Stones. Faça a diferença! Escreva simples, por favor.
    Anónimo said...
    ‘Sei como hei-de arranjar-me’

    De novo com Gadamer, dir-se-á que ‘”todas as compreensões se reduzem, finalmente, ao eixo comum de um ‘sei como hei-de arranjar-me’”, i.é, “a defesa de uma ‘causa’ significa necessariamente que a façamos nossa, que a ‘compreendamos’ ao ponto de não nos sentirmos aflitos diante de nenhum argumento que a parte adversa possa avançar”.

    A justificação para a inexplicável ineficácia do mandato de David Justino que, com a sua reconhecida competência vem agora elaborar uma portentosa defesa em 7 pontos (os preconceitos dos outros), estará em não ter conseguido ‘arranjar-se’ com a sua 'causa'? Em não ter tido tempo de a fazer sua?
    Novos episódios desta aflição estão a surgir com M. Carmo Seabra.

    MJ
    Anónimo said...
    O que surpreende, ou talvez não, é a incapacidade de DJ para assumir a sua cota de responsablidade no descalabro destes dois últimos anos no sector da educação.
    A 'argumentação' de DJ, o primarismo das conclusões 'estatísticas' e a queda para as mais elementares falácias são, para qualquer observador meridianamente independente e inteligente, motivos mais do que suficientes para compreender a mediocridade do consulado de DJ.
    Já nem o Pacheco Pereira tem cara para defender DJ...
    que foi, de facto, uma espécie de Átila de Oeiras: por onde passou estragou.
    Trasímaco
    Anónimo said...
    Porquê tantos comentários anónimos? Porquê um debate de ideias em que o único nome é o do visado? Seria bom que a GLQL esclarecesse que este texto foi publicado em O Economista de 2003 - há um ano!!! - e não se trata de qualquer justificação da parte do autor. Tão só um contributo para compreender alguns dos problemas da educação em Portugal.
    O meu nome é David Justino e nunca me escondi no anonimato para defender as minhas ideias. Chegará o tempo em que o poderei fazer de livre e empenhada vontade, de preferência com gente que não tem medo nem vergonha de dizer quem é, o que pensa e como exerce a sua liberdade e o seu direito de cidadania. Até lá ...
    zazie said...
    Bem, se quem escreveu o último post é, de facto, DJ, pela minha parte só tenho a esclarecer que sou tão anónima como zazie ou como zezinha ou Mariazinha e que o uso de nick name não implica qualquer tipo de oportunismo na crítica. É um hábito da blogosfera, funciona como um pseudónimo mas os “donos” dos blogues sabem quem eu sou. Como não sou figura pública o nome próprio não dava mais informação nem maior responsabilidade. Tal como muitos outros, apenas me sinto mais à vontade assim, não tanto pelos companheiros da vida virtual mas pelos que podem estar ao lado no local de trabalho...
    zazie said...
    Mas achei curioso porque o que aqui se está a fazer é apenas uma cordial troca de ideias. Custa-me até a crer que esta reacção seja do próprio DJ...
    Afinal havia coisas muito mais inteligentes a dizer que o nome e apelido de cada um.
    zazie said...
    O JPP já cá anda há um tempo e responde a que bem entende mas nunca pediu identificação a ninguém. E trata os bloggers por nick ou nome próprio, tal como são conhecidos.
    zazie said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    josé said...
    Caro David Justino( pressupondo que o é- e acredito que seja):

    Muito obrigado, pela minha parte, em vir aqui responder. Poucos se dariam à chatice de defender um consulado no ministério, julgando-se sobranceiros ao debate democrático. Só por isso, a minha admiração.

    Quanto à questão de fundo, continuo a achar que o senhor, enquanto ministro da Educação, teve prestação digna de atenção e respeito.
    Segundo os comentadores anónimos, e que me parecem sabedores, foi altamente negativa. Não sei responder-lhes. O senhor saberá, certamente, e era isso que tornaria o debate interessante.
    Não se incomode com o anonimato - são estas as regras do jogo nos blogs.

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