Explique quem souber

A propósito do imbroglio das colocações de professores, frustradas por acção e omissão do Ministério da Educação, as melhores explicações para o sucedido, têm aparecido por aqui, abruptamente e enviadas ao autor do blog, por diversos leitores. Tem sido um verdadeiro serviço ao público leitor e que não tem paralelo na imprensa escrita.

Hoje, a propósito de outro tema, o mesmo autor pergunta:


Como é que é possível haver muitas centenas de pessoas a assistir às corridas ilegais, em estradas que toda a gente sabe quais são, sem a polícia o impedir, prender os condutores, tirar-lhes a carta e os carros? Expliquem-me.

Pois bem! Mesmo considerando a pergunta retórica, adianto uma explicação:

É a mesma que está contida, nesse blog, numa das missivas publicadas mais abaixo, sobre os atestados médicos dos professores!

Como é possível haver muitas centenas de pessoas que apresentam atestados que não correspondem à verdade clínica, sendo admitidos sem serem questionados por quem tem o dever de os apreciar?

E ainda poderia acrescentar uma outra pergunta retórica, desta vez sobre os impostos das profissões liberais...

Como é possível que o montante de IRS recolhido entre profissionais liberais, seja tão baixo como recentemente se publicitou?!

Expliquem-me!

Publicado por josé 13:36:00  

10 Comments:

  1. Nuno Barata said...
    …ou perguntar porque razão houve toiros de morte em Barrancos durante tantos anos sem ninguém fazer caso?
    Legalizou-se o crime que o Estado foi incapaz de combater. Tudo isso em nome de uma tradição. Sabem que o meu vizinho espanca a mulher todos os dias há mais de 30 anos? E como ele mais uns bons milhares de portugueses.
    Nuno Barata said...
    Quanto aos impostos dos profissionais liberais devo dizer que sou totalmente a favor dos métodos indiciárioas. O que se passa em Portugal é uma pouca vergonha.
    zazie said...
    Isto não vem ao caso mas o comentador Foguetabraze queixou-se da passividade do Estado por não fazer nada ao vizinho que ele sabe que espanca a mulher à 30 anos. Eu pergunto-lhe se essa indignação toda, durante estes anos, nunca o levou a lembrar-se de lhe deixar cair em cima um balde com qualquer substância apropriada ao acto... ao menos.
    Claro que nem esperava que da dita indignação resultasse uma acto proprocional,assim mais eficaz e corajoso, mas ao menos o baldinho... não? Nem isso? O Estado que cuide, não é, que a gente faz força.
    CCz said...
    Alto zazie!!!
    Acção directa?!?!?!
    Vamos para a acção directa?
    Desde que não seja violenta eu alinho!!!!
    zazie said...
    Ehehe, eu não estou a vender peixe a ninguém. Cada um sabe de si. Mas sempre achei a maior das hipocrisias aqueles que assistem a tudo no comodismo da sua indiferença e depois vêm bramar que o Estado não faz nada. Nos casos extremos até são capazes de pedir a pena de morte. Agora sujar as mãozinhas, ter uma ligeira chatice com o vizinho só por causa disso, se ainda fosse pela bola... tá bem abelha... nem o baldinho que pode escorregar sem querer, nem isso...
    zazie said...
    estupidez, aquela há é do verbo haver, "há 30 anos". Agora fui eu e esta nem costumo... mas fica aí para se ver a borrada ":O.
    Nuno Barata said...
    Dessa do “baldinho” até já me tinha lembrado. Contudo fiquei receoso do tal vizinho fazer queixa de mim ao PGR e então passava eu a criminoso. Nesse dia, o estado não se esquecia da minha morada como tem feito com o cheque do IRS.
    zazie said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    zazie said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    zazie said...
    Eu também sempre achei que os problemas com o PGR eram problemas de espécie idêntica em forma e conteúdo à do balde...

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