Depois da sentença do tribunal de Coimbra, a Marinha aperta a vigilância ao «Borndiep»
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terça-feira, setembro 07, 2004
Publicado por Carlos 14:07:00
12 Comments:
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Toda a gente leva isto muito a sério mas, cá para mim, os marinheiros e as marinheiras é que se estão a divertir à grande e à francesa “;O))
umas raparigas de tradição radical ecológica entregam-se agora à prática abortista e propagandista marítima.
Temos um pais canino mas muito valente com um rapaz a dar para o gay que faz frente às meninas trazidas por gays e lésbicas para resolver os males do Portugal profundo numa estância balnear.
Os bravos marinheiros que serão muito homens mas a quem só se entregam tarefas de cozinha têm agora esta missão impossível a cumprir eheheh
Eu estou pelos marujos. Coitados... se ainda ao menos convertessem as ninfas para uma causa mais “abrangente”... ":O))))
Pelo que percebi, a juíza apenas diz que o barco n pode entrar. «A livre circulação de cidadãos europeus no espaço comunitário diz respeito à circulação de pessoas e não dos meios de transporte utilizados», escreveu, segundo o Público, Helena Canelas.
Ou seja, o conceito de circulação da magistrada restringe-se aos pés. No caso do barco, a tripulação até pode circular em águas territoriais portuguesas, desde que o faça a nado.
Pergunto: será que a livre circulação é dissociável do meio de transporte? Como podem os cidadãos europeus circular no espaço europeu sem um meio de transporte?
Um francês pode vir a pé a Portugal e anda à vontade, se trouxer carro pode ser barrado?
Sinceramente, não percebi. Alguém explica?
Onde está a moralidade?
a lei costuma dar para tudo e a acção do barco etá muito bem feita...
Primeiro até engalinhei um bocado com aquilo porque é folclore mas, folcore à parte, em termos estratégicos é um achado.
O barco tem por lá a tal pílula que qualquer pessoa pode arranjar em terra e que o mercado clandestino facilmente a põe a circular.
Mas o barco jogo com as leis dos países para tornar o caso mediático.
Depois os partidos da nova esquerda (bem longe do comunismo e de outras teorias económicas) mostra como está bem in nestas questões.
Agarra-as (se é que não as patrocina por meio das redes paralelas dos lobbys que a sustentam) e transforma a questão em mais um ponto de combate político-partidário.
O governo que de não tem qualquer plano político que vá mais longe que olhar para o televisor reage com medo e cai na esparrela.
Marcam-se agendas políticas só por se pensar em agradar por efeito mediático e o povão assiste a tudo marimbando-se para o caso.
É a política soft big brother.
Claro que para outros assuntos que o povo não consiga resolver por si, como os velhos problemas económicos o PCP ainda faz muita falta... ehehe não dá tanto na tv mas ainda lhes faz muita falta... e os sindicatos que o digam...
";O)))
O barco entrou. Deu nas vistas nos écrans de tv e foto de jornal. Há várias causas em causa: a do aborto é uma delas, mas é mais um pretexto, como diz a Zazie.
Assim, a pretexto, já entrou na liça o PR a exigir respostas ao Governo; e agora entram os tribunais, pelo lado jurídico e com as habituais decisões perplexizantes, como escreve o Carlos.
Tudo isto, parece-me, deveria ser motivo de risota.
Mas não é: a Armada foi chamada oficialmente; o GOverno interveio em todo o seu poder de soberania; o PR já mostrou que quer ficar dentro do jogo a arbitrar e os tribunais lá se encarregam de partir a loiça, com decisões que as leis generosamente permitem. Como também diz a Zazie, esta decisão é apenas neste sentido por causa daquela cabeça que a proferiu. Parafraseando a juiza FIlipa, nestes assuntos a cada cabeça pode muito bem corresponder uma sentença, porque tudo se tornou defensável, em Direito. O seu Contrário, inclusivé. Palmas para os catedráticos e para os fazedores de leis!
Aqui está, em todo o seu esplendor, o resultado de trinta anos de vivência democrática e de instituições a funcionar...
É este o Estado da Justiça dos dias que correm. Ou melhor, estamos agora a dar conta disso!!!!
primo Sousa
Pergunta a fazer a Paulo Portas num programa de apanhados: "O que é para si o ridículo?"
Imagino que a resposta fosse reafirmar que para ele "a questão do aborto está encerrada".