Depois da sentença do tribunal de Coimbra, a Marinha aperta a vigilância ao «Borndiep»
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Publicado por Carlos 14:07:00  

12 Comments:

  1. zazie said...
    Ahahaha que maravilha “:O)))
    Toda a gente leva isto muito a sério mas, cá para mim, os marinheiros e as marinheiras é que se estão a divertir à grande e à francesa “;O))
    zazie said...
    ainda vai haver choro na despedida... ":O.
    Rui MCB said...
    Podes ter a certeza Zazie, na Armada uns choram outros rebolam a rir. O país está entregue à bicharada, mais vale rir.
    zazie said...
    eheheh, eu farto-me a rir com isto. tu vê bem a história com um pouco de distanciamento e diz-me lá se não é de uma total insanidade:
    umas raparigas de tradição radical ecológica entregam-se agora à prática abortista e propagandista marítima.
    Temos um pais canino mas muito valente com um rapaz a dar para o gay que faz frente às meninas trazidas por gays e lésbicas para resolver os males do Portugal profundo numa estância balnear.
    Os bravos marinheiros que serão muito homens mas a quem só se entregam tarefas de cozinha têm agora esta missão impossível a cumprir eheheh
    Eu estou pelos marujos. Coitados... se ainda ao menos convertessem as ninfas para uma causa mais “abrangente”... ":O))))
    Carlos said...
    caros e ilustres juristas,

    Pelo que percebi, a juíza apenas diz que o barco n pode entrar. «A livre circulação de cidadãos europeus no espaço comunitário diz respeito à circulação de pessoas e não dos meios de transporte utilizados», escreveu, segundo o Público, Helena Canelas.

    Ou seja, o conceito de circulação da magistrada restringe-se aos pés. No caso do barco, a tripulação até pode circular em águas territoriais portuguesas, desde que o faça a nado.

    Pergunto: será que a livre circulação é dissociável do meio de transporte? Como podem os cidadãos europeus circular no espaço europeu sem um meio de transporte?

    Um francês pode vir a pé a Portugal e anda à vontade, se trouxer carro pode ser barrado?

    Sinceramente, não percebi. Alguém explica?
    Anónimo said...
    Estes senhores a gastarem dos nossos impostos, a meterem 'resmas' de colaboradores nos seus gabinetes e os funcionários públicos sem aumentos à dois anos.
    Onde está a moralidade?
    zazie said...
    sei lá Carlos..
    a lei costuma dar para tudo e a acção do barco etá muito bem feita...
    Primeiro até engalinhei um bocado com aquilo porque é folclore mas, folcore à parte, em termos estratégicos é um achado.
    O barco tem por lá a tal pílula que qualquer pessoa pode arranjar em terra e que o mercado clandestino facilmente a põe a circular.
    Mas o barco jogo com as leis dos países para tornar o caso mediático.
    Depois os partidos da nova esquerda (bem longe do comunismo e de outras teorias económicas) mostra como está bem in nestas questões.
    Agarra-as (se é que não as patrocina por meio das redes paralelas dos lobbys que a sustentam) e transforma a questão em mais um ponto de combate político-partidário.
    O governo que de não tem qualquer plano político que vá mais longe que olhar para o televisor reage com medo e cai na esparrela.
    Marcam-se agendas políticas só por se pensar em agradar por efeito mediático e o povão assiste a tudo marimbando-se para o caso.
    É a política soft big brother.
    Claro que para outros assuntos que o povo não consiga resolver por si, como os velhos problemas económicos o PCP ainda faz muita falta... ehehe não dá tanto na tv mas ainda lhes faz muita falta... e os sindicatos que o digam...
    ";O)))
    zazie said...
    está e outras gralhas... mas não vou apagar post...
    josé said...
    Este assunto está, de mansinho, a tornar visível o paradigma do nosso sistema político-constitucional.

    O barco entrou. Deu nas vistas nos écrans de tv e foto de jornal. Há várias causas em causa: a do aborto é uma delas, mas é mais um pretexto, como diz a Zazie.
    Assim, a pretexto, já entrou na liça o PR a exigir respostas ao Governo; e agora entram os tribunais, pelo lado jurídico e com as habituais decisões perplexizantes, como escreve o Carlos.

    Tudo isto, parece-me, deveria ser motivo de risota.
    Mas não é: a Armada foi chamada oficialmente; o GOverno interveio em todo o seu poder de soberania; o PR já mostrou que quer ficar dentro do jogo a arbitrar e os tribunais lá se encarregam de partir a loiça, com decisões que as leis generosamente permitem. Como também diz a Zazie, esta decisão é apenas neste sentido por causa daquela cabeça que a proferiu. Parafraseando a juiza FIlipa, nestes assuntos a cada cabeça pode muito bem corresponder uma sentença, porque tudo se tornou defensável, em Direito. O seu Contrário, inclusivé. Palmas para os catedráticos e para os fazedores de leis!

    Aqui está, em todo o seu esplendor, o resultado de trinta anos de vivência democrática e de instituições a funcionar...
    Anónimo said...
    Também tem submarinos? Se tem, quero ser indemnizado pelo Estado por esta mania das grandezas do ministro.
    Anónimo said...
    A única coisa que eu consigo imaginar que estes valorosos marinheiros do dr. POrtas conseguem enchergar na ponta da luneta é que bastava ser outro, ou melhor, um outro, o meritíssimo a ajuizar para uma eventual decisão distinta da tomada.
    É este o Estado da Justiça dos dias que correm. Ou melhor, estamos agora a dar conta disso!!!!
    primo Sousa
    Rui MCB said...
    Divagando:
    Pergunta a fazer a Paulo Portas num programa de apanhados: "O que é para si o ridículo?"
    Imagino que a resposta fosse reafirmar que para ele "a questão do aborto está encerrada".

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