A intelegância do Controleiro
segunda-feira, agosto 02, 2004
Há uns tempos atrás, o homem que mais vezes prometeu a retoma em Portugal e que quando ela chegou não acertou, escrevia um artigo no seu Diário de Notícias.
Na altura, Luís Delgado, dizia assim...
A histeria em redor do aumento do preço do petróleo, por enquanto, mesmo que aumente, é mais um factor psicológico do que um perigo real.
Estavamos em 18 de Maio do corrente ano, e já nessa altura, por aqui se dizia, que provavelmente as coisas não se passariam dessa forma.
Mas certo é que quando os bancos centrais decidirem subir as taxas de juro por forma a controlarem a inflação provocada pelo aumento do preço do petróleo, evitando assim um choque no consumo, Luís Delgado, lá em cima da montanha, irá proferir, que a subida é atitude sensata dos governos, face à subida do preço do petróleo. Que tudo continua calmo, e que podemos continuar a dormir descansados... A OPEC não activa a sua banda de negociação desde Dezembro de 2003, e decidiu na semana passada aumentar a quota diária em 1,5 milhoes de barris. O preço continuou a subir contrariando Luís Delgado. Normal certamente. Vamos manter a calma. A situação é tão calma que a mesma OPEC avançou com a ideia de passar a negociar em euros.
Não foi preciso tanto, e bastaram umas novas ameaças terroristas da Al-Qaeda e a situação de falência do gigante Yukos, o maior produtor de petróleo na Rússia para termos esta situação...
Ora aqui fica um bom exemplo, de como às vezes tentar ser opinion-maker sobre assuntos que não dominamos pode correr mal. E agora Luís Delgado poderemos continuar a dormir com um olho aberto e outro fechado ?
Caro Luís Delgado, não fossem as necessidades americanas diárias em absorver moeda para equilibrar o défice interno, tendo como consequência óbvia a valorização do euro face ao dólar, e iria ver que nem nesta terra de cegos o senhor com os dois olhos abertos era Rei.
Publicado por António Duarte 18:48:00
4 Comments:
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Mas essa critica tão séria, tão ética e tão jornalistica nada terá a ver com o sr. Bush, pois não?
Sem passado e sem futuro, servil e bajulador, vive rancoroso da sua mediocridade e excede-se em indecorosas patéticas louvaminhas aos poderosos. Para ser visto, ou pelo menos avistado, vomita obscenidades de louvor à guerra, ao império, a feitos militares que ele próprio inventa, na sua demente ambição de protagonismo. Cronista desqualificado, sem talento ou arte, usa e abusa da provocação para fazer sobressair as suas pasquinadas, que quase diariamente aparecem num dos chamados jornais de referência, apesar do protesto dos leitores. E, neste reino de cunhas e favores, lá vai garantido presença regular em telejornais, como “analista-jornalista-comentador”, com biliosos e belicosos comentários sobre temas vários, quase sempre de adoração do poder ou de insulto aos que, democraticamente, o contestam. Répteis como este viveram neste país durante meio século, passaram por um período de hibernação nos últimos 29 anos e agora, com o Império, voltam a acossar-nos. Mas como dizia um antigo professor de matemática: - “Mais besta ou menos besta não consegue impedir o progresso da humanidade!”.
(escrito, no SAPO, há cerca de um ano)
Sem passado e sem futuro, servil e bajulador, vive rancoroso da sua mediocridade e excede-se em indecorosas patéticas louvaminhas aos poderosos. Para ser visto, ou pelo menos avistado, vomita obscenidades de louvor à guerra, ao império, a feitos militares que ele próprio inventa, na sua demente ambição de protagonismo. Cronista desqualificado, sem talento ou arte, usa e abusa da provocação para fazer sobressair as suas pasquinadas, que quase diariamente aparecem num dos chamados jornais de referência, apesar do protesto dos leitores. E, neste reino de cunhas e favores, lá vai garantido presença regular em telejornais, como “analista-jornalista-comentador”, com biliosos e belicosos comentários sobre temas vários, quase sempre de adoração do poder ou de insulto aos que, democraticamente, o contestam. Répteis como este viveram neste país durante meio século, passaram por um período de hibernação nos últimos 29 anos e agora, com o Império, voltam a acossar-nos. Mas como dizia um antigo professor de matemática: - “Mais besta ou menos besta não consegue impedir o progresso da humanidade!”.
(escrito, no SAPO, há cerca de um ano)