«Quero dizer-vos»
quarta-feira, junho 30, 2004
Não deixo de ouvi, pois, com alguma indulgência que só a experiência concede, aqueles que não entendem que a leitura que faço dos poderes do atribuídos pela Constituição ao Presidente da República e o modo como exerço essas funções não estão sujeitos a flutuações conjunturais, pois assentam numa concepção duradoura, profunda e consistente que tenho do cargo e do seu papel no nosso sistema constitucional.
O País precisa de reformas, não necessita de crises políticas artificiais ou de conflitos institucionais.
Da minha parte, entendo que, na prossecução do interesse nacional e atento às grandes questões que afectam o presente e o futuro dos Portugueses, o Presidente da República deve ser um factor de união e mobilização, de referência nacional, de moderação e arbitragem; nunca um elemento acrescido de perturbação e instabilidade ou um fautor de clivagens, rupturas ou crises artificiais, não sustentadas no sentimento maioritário dos Portugueses.
Publicado por Carlos 14:23:00
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Ass: Olindo Iglesias