GALP - Mais estranho que a ficção...
terça-feira, junho 01, 2004
Segundo o Público...
A decisão sobre o consórcio ou consórcios com os quais o Governo vai negociar a venda de capital da Galpenergia deverá ser conhecida antes das eleições europeias, mas o processo não ficará totalmente fechado até lá.
Ontem, a comissão dos "sábios" entregou, tal como previsto, ao Governo o seu relatório sobre as quatro propostas de compra de participação na Galpenergia (Luso-Oil, Petrocer, Mello e CVC). É com base nas recomendações deste documento que o Governo deverá decidir com quem vai negociar.
As informações que circulavam ontem à tarde apontavam para uma recomendação que dará margem ao Governo para negociar com mais de um consórcio.
Desde o início do processo que é admitida a hipótese de o grupo de empresas a entrar formalmente na petrolífera nacional resultar de uma recomposição entre consórcios, sobretudo entre as empresas de capital nacional. O consórcio melhor colocado poderá convidar empresas portuguesas dos outros dois grupos a entrar no conjunto final. Esta possibilidade para o fim da corrida à Galpenergia não deverá ser enjeitada por nenhum dos concorrentes.
Há algumas semanas, o primeiro-ministro, Durão Barroso, anunciou no Parlamento que queria o "dossier" Galpenergia resolvido antes das eleições, o que significava um compromisso do chefe do Governo para o assunto ficar arrumado até dia 13 deste mês. No entanto, nos últimos dois dias, fontes governamentais criaram espaço para que o assunto ganhe mais uma etapa e atenuando a pressão dos prazos, isto é, que seja anunciada a decisão de quem será o ou os vencedores até ao dia das eleições, mas que a fase negocial entre vencedor(es) e Governo só arranque depois. Sem um compromisso mais firme em relação a datas, as mesmas fontes garantem, ainda assim, que interessa resolver este dossier "o mais rapidamente possível".
A notícia acima, que não constitui surpresa para os nossos leitores habituais, poderá referir-se a muitas coisas mas a um concurso - na acepção tradicional do termo - é que não se refere de certeza...
Publicado por Manuel 14:43:00
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