aguarda-se uma reação acidental...


O PSD elegeu sete deputados, o PP dois. O PSD tinha nove deputados, o PP dois. O grande perdedor da coligação é o PSD. Esta contabilidade política real funciona como um ácido no PSD.

A coligação ajudou a enfraquecer o Partido Popular Europe
u, partido em que os deputados do PSD se integram. Sendo agora menos no PPE (sete em vez de nove) dificilmente conseguirão quer através do método de Hondt, quer de negociações, obter cargos relevantes para os portugueses, mesmo apesar da maioria PPE do próximo Parlamento Europeu (PE). Pelo contrário, os dois deputados do PP que se integram noutro grupo político europeu (o PP foi expulso do PPE) , a União para a Europa das Nações, mantêm a mesma força política, mas, como seu grupo conta menos no PE, isso é irrelevante. No seu conjunto, a representação nacional onde mais conta, no PPE, está mais fraca.

Embaixador José Pacheco Pereira.


Publicado por Manuel 15:28:00  

1 Comment:

  1. josé said...
    Não sei se o gajo lê isto, mas tanto me faz.

    O que tipo escreve na chafarica abrupta é que o senso comum, para ele, é o velhoo ditado "o que parece é"!

    Pois para mim e certamente muitos, o que parece com a nomeação para a Unesco é que o tipo tomou conta de uma sinecura, por causa de estar no partido certo na hora certa.
    Devia ter vergonha, porque afinal é exactamente como os outros medíocres que tanto costuma execrar no que escreve do alto da burra.

    E isto não tem a ver com o facto de o fulano ter ou não perfil para o lugar, o que seria sempre discutível e se calhar em Portugal há centenas de pessoas melhor preparadas do que ele para o posto de sinecura.
    A verdade, verdadinha é que só vai para lá, porque está no partido certo que actualmente está no poder. E isso parece e é!

    Por outro lado, vai do PE para a Unesco sem sequer prestar contas do que fez.
    No site do Carlos Coelho, pelo menos, pode ver-se o que este fez. Quanto ao JPP e outros, nicles.

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