justiça e comunicação social.

O ministro dos Assuntos Parlamentares avançou ontem, perante alunos e professores do Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM), com uma proposta capaz de dirimir os problemas de comunicação entre a Justiça e a Comunicação Social.

Marques Mendes defendeu uma informação especializada na área, que exige por parte da Justiça «porta-vozes, gabinetes de comunicação e assessores qualificados». Tudo para que a mensagem das instâncias judiciais chegue aos cidadãos, pois o seu não entendimento «tem um efeito devastador no juízo de credibilidade e confiança relativamente às instituições».

Publicado por Manuel 01:26:00  

1 Comment:

  1. josé said...
    A ideia do ministro é boa, em abstracto. Quem é que não concorda com a boa comunicação das decisões judiciais ao povo, entidade em nome de qual se aplica a justiça?!

    Mas o assunto gera perplexidade quando sabemos que a Justiça é aplicada em nome do Povo.
    Então se é em nome do Povo, porque é que o Povo precisa de mediação para entender as decisões judiciais aplicadas em seu nome?!

    O problema está no Povo ou nos que aplicam a Justiça em seu nome?!
    Sendo lógica a resposta, também lógica deve ser a conclusão: há que mudar a forma de "decidir o que a cada um pertence".

    O barroquismo de algumas decisões e a tecnicidade de outras encontram a parceria perfeita quando se conjugam com a mentalidade de certos juizes ou tribunais, designadamente o COnstitucional.

    O processo Casa Pia é exemplar, neste aspecto.

    E quando uma decisão polémica se servir dos preciosismos jurídicos para a embrulhar, que interessa haver quem explique esses precisismos se a vox populi já percebeu entretanto o essencial e a injustiça subjacente?!

    Nesse caso, não adiantará nada haver gabinetes de imprensa ou de marketing, porque as nódoas jurídicas não saiem com paleio de explicações.

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