justiça e comunicação social.
terça-feira, maio 18, 2004
O ministro dos Assuntos Parlamentares avançou ontem, perante alunos e professores do Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM), com uma proposta capaz de dirimir os problemas de comunicação entre a Justiça e a Comunicação Social.
Marques Mendes defendeu uma informação especializada na área, que exige por parte da Justiça «porta-vozes, gabinetes de comunicação e assessores qualificados». Tudo para que a mensagem das instâncias judiciais chegue aos cidadãos, pois o seu não entendimento «tem um efeito devastador no juízo de credibilidade e confiança relativamente às instituições».
Publicado por Manuel 01:26:00
1 Comment:
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Mas o assunto gera perplexidade quando sabemos que a Justiça é aplicada em nome do Povo.
Então se é em nome do Povo, porque é que o Povo precisa de mediação para entender as decisões judiciais aplicadas em seu nome?!
O problema está no Povo ou nos que aplicam a Justiça em seu nome?!
Sendo lógica a resposta, também lógica deve ser a conclusão: há que mudar a forma de "decidir o que a cada um pertence".
O barroquismo de algumas decisões e a tecnicidade de outras encontram a parceria perfeita quando se conjugam com a mentalidade de certos juizes ou tribunais, designadamente o COnstitucional.
O processo Casa Pia é exemplar, neste aspecto.
E quando uma decisão polémica se servir dos preciosismos jurídicos para a embrulhar, que interessa haver quem explique esses precisismos se a vox populi já percebeu entretanto o essencial e a injustiça subjacente?!
Nesse caso, não adiantará nada haver gabinetes de imprensa ou de marketing, porque as nódoas jurídicas não saiem com paleio de explicações.