Se um Juiz que tem que decidir sobre uma matéria altamente técnica tiver um pai - professor catedrático de uma das mais conceituadas universidades do país - o qual na qualidade de reconhecido expert da área em análise por esse juiz "tomou posição" pública sobre matérias relativas ao processo que viria a ser apreciado, mais tarde, pelo filho, isso não constitui, ou deveria contituir, motivo de escusa mais que razoável atendendo a que incontornavelmente, e admita-se inconscientemente e por mais esforço que se faça de objectividade, o mérito que se reconheça ao pai invariavelmente irá pesar, por via das posições deste, na formação da decisão final ?... ou é tudo natural neste País?