O velho problema de colocar um sapateiro a assentar tijolos
quarta-feira, janeiro 21, 2004
Da Lusa
A juiza-desembargadora Margarida Blasco, recém-indigitada directora do Serviço de Informações de Segurança (SIS), escusou-se quarta-feira a comentar a eventual fusão dos serviços de informações da República, embora tenha defendido "uma maior coordenação" entre SIS e serviços de informações militares.
Em audição na comissão parlamentar de liberdades, direitos e garantias, Margarida Blasco foi questionada pelos partidos da oposição sobre o modelo que defende para os serviços de informações da República - o SIS e os Serviços de Informações Estratégicas de Defesa e Militares (SIEDM).
Em audição na comissão parlamentar de liberdades, direitos e garantias, Margarida Blasco foi questionada pelos partidos da oposição sobre o modelo que defende para os serviços de informações da República - o SIS e os Serviços de Informações Estratégicas de Defesa e Militares (SIEDM).
"Não vou pronunciar-me sobre uma questão que é da competência exclusiva e reservada da Assembleia da República. Compete aos deputados, no exercício do contraditório, decidir qual o modelo mais adequado para os serviços de informações", repetiu a juiza-desembargadora por diversas vezes ao longo desta audição - um requisito legal para que a sua nomeação se torne oficial.
"Deve haver um reforço da coordenação" entre SIS e SIEDM, defendeu, no entanto, Margarida Blasco, salientando que a fórmula de articulação deve ser "a mais eficaz" mas remetendo para o Parlamento a escolha "do modelo A, B ou C".
Publicado por Carlos 19:34:00
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