Até que a morte nos separe
segunda-feira, dezembro 01, 2003
«Não conhecia o amor. Ouvira dizer que existia, mas não tinha bem a certeza. E no entanto pressentia que só podia vir assim, quando a solidão era desmedida, e que depois nos deixava sozinhos de novo»
«ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE», Ana Teresa Pereira
Cary Grant acaricia uma Ingrid Bergman incrivelmente bela. A duplicidade do olhar marca a impossibilidade de se controlar o desejo. Um desejo que vai para além da própria vida e que, pela perda dos limites, não é concretizável. Por isso, aproxima-se da morte. Mas — estranho paradoxo — só a morte poderá separar os amantes.
É em redor desta fatalidade que o Mundo vai avançando.
Publicado por André 19:29:00
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