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Enquanto numas declarações à Menezes, o cada vez mais nervoso Pedro Santana Lopes, ensaia uma fuga para ...

... o lado :

O vice-presidente do PSD Pedro Santana Lopes afirmou este sábado, em Montemor-o-Novo, que o seu futuro político passa pela recandidatura à Câmara de Lisboa ou pela corrida presidencial ou por não se candidatar em lado nenhum.

O dirigente social-democrata, que falava aos jornalistas após inaugurar a sede concelhia do PSD em Montemor-o-Novo, admitiu, contudo, ser "mais natural" a recandidatura à presidência da Câmara Municipal de Lisboa.

"Não excluo na vida, hoje em dia, nada na politica. Agora, o mais natural é recandidatar-me em Lisboa. Tenho trabalho que chegue para isso", disse Santana Lopes, remetendo a decisão sobre essa questão para depois do congresso do PSD.

Ao voltar a ser interrogado se não enjeitaria a possibilidade de candidatura presidencial, Santana Lopes disse não querer falar disso "senão há uma série de pessoas que ficam cheias de nervos".

 Marcelo Rebelo de Sousa, que de anjinho não tem nada e que também tem a sua agenda privativa, eleva o cinismo a um novo patamar. Assim e segundo o Diário de Notícias

Marcelo Rebelo de Sousa não associa os contactos de Pedro Santana Lopes com as bases do PSD, à possibilidade do presidente da Câmara de Lisboa pretender avançar com a candidatura à Presidência da República. Embora reconheça «não saber as verdadeiras intenções» de Santana Lopes, o professor considera que a explicação «mais lógica», neste momento, «é que ele esteja a ajudar o partido a esclarecer as bases sobre a política do Governo».

Marcelo falava ontem ao DN, em Évora, após uma palestra inserida nos 40 anos da Fundação Eugénio de Almeida, considerando, inclusivamente, normal que, enquanto vice-presidente do PSD, Santana Lopes contacte com as bases «num período de crise económica e financeira, em que acabou de ser votado o Orçamento de Estado, que suscitou tanta polémica, e num momento em que há políticas do Governo que estão a motivar grande agitação social». E acrescentou que o próprio CDS «se devia empenhar nesta missão, porque o momento é crítico».

«É injusto acusar Santana Lopes de estar a fazer coisa diversa, daquela que é o contacto normal de um dirigente qualificado do partido com as bases», insistiu, defendendo que tudo o se diga em matéria de Presidenciais no PSD, «faz parte de um processo de especulação, porque as pessoas gostam sempre de olhar para horizontes mais vastos». Ainda nesse sentido, não há, garante Marcelo Rebelo de Sousa, lugar a dizer que as movimentações de Santana Lopes poderão retirar espaço a uma eventual recandidatura de Cavaco Silva a Belém. «Serão sempre análises precipitadas, na medida em que o presidente do partido já disse que antes da europeias era cedo para levantar a questão. É preciso esperar pelo congresso e já se percebeu que ele vai ser só depois das europeias. Aí, é que a questão será tratada», sustenta.



A provar a certidão analítica de  Marcelo estão as declarações citadas pelo JN de Miguel Raimundo, deputado laranja, Maria de Lurdes Vacas de Carvalho, presidente da Concelhia, e António Sousa, líder da Distrital social-democrata eborense, aquando da cerimónia da inauguração da sede concelhia acima citada. Certamente embalados pelas críticas ferozes à oposição e pela clarividência da explicação das politicas de Manuela Ferreira Leite para a história fica ...

"Estou certo de que dispõe aqui de companheiros que bastante o admiram e apoiam nas lutas actuais e outras futuras que eventualmente decida travar". As palavras foram proferidas pelo deputado do PSD de Évora, Miguel Raimundo, e dirigidas a Pedro Santana Lopes, que inaugurou, ontem, a sede concelhia do PSD de Montemor-o-Novo.
"A presença dele aqui é muito importante para nós. Cataliza pessoas, chama os militantes e mobiliza-os", dissera, momentos antes, Maria de Lurdes Vacas de Carvalho, presidente da Concelhia. E também António Sousa, líder da Distrital social-democrata eborense, elogiou o presidente da Câmara de Lisboa e augurou-lhe "um futuro extraordinário". Tudo expressões de um apoio cada vez mais explícito das bases do PSD a uma eventual candidatura presidencial do vice-presidente "laranja" .

Entretanto, e no dia em que Rui Teixeira resolviu abrir a boca, eis que Manuel Monteiro descobre que    «Só vai para juiz quem não tem outro emprego». Declarações curiosas atendendo a que há quem diga precisamente o mesmo de politicos como ele, que primeiro vão para política porque não sabem fazer mais nada e depois arranjam uns biscates porque podem voltar e nos entretantos sempre dão nome ...

Publicado por Manuel 01:30:00  

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