Perder o Norte

O passeio da fama, anda pelas ruas da amargura. Depois do caso Bexiga, arquivado ingloriamente, por não se terem recolhido indícios suficientes, da agressão perpretada a um, então anónimo, vereador de autarquia e agora, famoso co-gerente da CP, surge mais um caso notório de alarme público, para o perigo de agressões a famosos.
Desta vez, foi em Lisboa, às portas de uma televisão, onde o famoso costuma gastar horas de palavras soltas, a comentar jogos de futebol e assuntos de bastidores.
Segundo dão conta os jornais de hoje, Rui Santos, saía do programa, já noite dentro, acompanhado do pivot e em direcção ao carro estacionado no parque. De repente, vultos encapuçados, rodeam-no, com vontade de lhe chegar a roupa ao pelo. Não consegiram, segundo o relato jornalístico, devido à bravura do famosos e circunstâncias ocasionais, nomeadamente um carro fechado oportunamente. Pelos vistos, nem houve ferimentos e a façanha encapuzada, não passou dos actos preparatórios.

Secundando observações judiciosas, no índex, "não se admite, nem remotamente, que neste momento não tenham confluído já para o local o piquete da PSP e, quiçá, o procurador-adjunto de turno e que não tenham já feito o reconhecimento do local, recolhido todos os vestígios de cristas papilares e buscas dos barrotes utilizados na agressão."
O que aliás, como todos sabem, é norma corrente, nos milhares de casos similares que envolvem os anónimos dos passeios comuns. Basta perguntar a um qualquer polícia de bairro. Ou então ao Jorge Coelho que foi ministro destas coisas.

Publicado por josé 14:54:00  

2 Comments:

  1. antonio said...
    É o que dá a encapuzados de jornalistas, proferirem atordoadas em locais sujeitos a vigilância electrónica (vulgo SIC) sem qualquer prova a não ser um livro que virou biblia para alguns. Já agora, condeno o acto em si, pois o mesmo só envaidece a pseudo-vitima que já arranjou maneira de prolongar o seu tempo de antena.
    Laoconte said...
    Não me diga que vai ter tempo extra.

Post a Comment