Inequivocamente: a greve dos juízes.
segunda-feira, novembro 26, 2007
França: os juízes fazem greve no dia 29 de Novembro. Por causa de quê? Da novo mapa judiciário, voilà! E esperam que os advogados se associem...
E por cá? Por cá, bem... por cá, certos juízes acham mal/bem que o sindicado do MP tenha publicamente apoiado a greve da função pública, no próximo dia 30...pois isso só prova o seu carácter de entidade administrativa! O que os juízes- credo!- não são, nunca foram e nunca serão. Mesmo que sejam geridos e disciplinados, por uma, como é o CSM!
Em França, terra de Montesquieu, que pensou o princípio da separação de poderes, influenciando politicamente os séculos a vir, os juízes não têm medo de ser órgãos de soberania, mas também sujeitos de direitos de associação sindical, com direito a greve.
Será que os juízes franceses são menos órgãos de soberania ou menos independentes que os portugueses?
Em França, terra de Montesquieu, que pensou o princípio da separação de poderes, influenciando politicamente os séculos a vir, os juízes não têm medo de ser órgãos de soberania, mas também sujeitos de direitos de associação sindical, com direito a greve.
Será que os juízes franceses são menos órgãos de soberania ou menos independentes que os portugueses?
Publicado por josé 16:41:00
3 Comments:
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Não sei por que continua a interpelar-me, na medida em que nunca manifestei publicamente a minha opinião a propósito desta questão e não será aqui que o farei.
A minha conduta perante os magistrados do Ministério Público fala mais alto que qualquer palavra que a esse propósito poderia tecer. Informe-se e conclua em conformidade.
Sobre os argumentos de terceiros, apostos a título de comentários na In Verbis, sejam no sentido X ou Y não me vinculam nem significam necessariamente que com eles concorde.
Apenas por uma questão de respeito pela liberdade de opinião, não posso ter outra atitude que não seja aceitar a sua publicação.
Por isso lhe peço que não instrumentalize, nem o meu nome nem a In Verbis como estando a ser expressamente utilizado em prol de uma bandeira que nunca hasteei.
Cumprimentos,
Joel Pereira.
Fique descansado. Não pretendo instrumentalizar o seu nome, como aliás não o fiz, nem o volto a interpelar directamente, já que o não pretende.
A única vez em que o fiz foi neste escrito, nutro postal, e com um significado e explicação bem claros:
"O animador do blog, esforçado e sempre razoável nas intervenções, pouco tem a ver com o clima que se instalou no blog que é final uma revista virtual. Mas...torna-se deveras preocupante, ler o tom e o estilo das intervenções na sua maioria anónima, provindas de juízes ou que declaradamente assim se assumem. Alguns nem têm qualquer pejo em afirmar que é assim que todos pensam. Será, caro J.T.?"
Como não respondeu, posso aceitar a sua posição agora expressa. O que não devo calar é a ignomínia constante que se vai destilando sobre o MP e os seus magistrados em alguns dos comentários que se podem ler a alguns dos seus postais na revista digital.
E isso, não deve ficar silenciado, pelo que vou fazer um postal a propósito, tendo porém o cuidado de o distinguir desse grupo de anónimos que se intitulam juízes.
Não me leve a mal, porque é a única forma de responder a determinadas questões e desisti de comentar na sua revista, por causa do clima instalado.
Lembra-se da Câmara Corporativa? O clima é parecido. Não posso aceitar que um Conselheiro, ex inspector escreva o que vai escrevendo, e fique sem resposta. Não fica.
Para si, os melhores cumprimentos, também e sem reservas.
Ora, nem eu chamei aos magistrados do M.ª P.º esses nomes nem o Vital Moreira me dirigiu a expressão referida pelo José, com o contexto que este lhe quer atribuir sibilinamente, para não se sujeitar a um processo crime, pelo que o mesmo falta à verdade dos leitores do blog da “Grande Loja do Queijo Limiano”.
E falando ele de indignidade, porque se trata de um procurador adjunto, com o dever da objectividade e da defesa da legalidade democrática, conclua-se pela dignidade deste seu gesto.