Os artistas dos blogs
domingo, outubro 14, 2007
Vamos propor uma pequena questão de netiqueta:
Um comentador anónimo, entra numa caixa de comentários de um blog, onde se permite o anonimato de quem aparece, mesmo que controlado previamente pelo administrador do blog.
O administrador, percebendo a putativa identidade do comentador, (no que revela imediatamente um afã curiosamente voyeurista), pessoa conhecida publicamente ou não, decide publicar o registo obtido através do google search, comentando jocosamente a habilidade e desfazendo assim o anonimato do comentador, que o próprio administrador admitira.
Como é que isto se pode qualificar em termos de ética na internet e nos blogs?
A seguir, direi quem foi o "artista" que assim procedeu. Ou melhor, digo já que isto parece-me uma pulhice, a precisar de desculpas.
Um comentador anónimo, entra numa caixa de comentários de um blog, onde se permite o anonimato de quem aparece, mesmo que controlado previamente pelo administrador do blog.
O administrador, percebendo a putativa identidade do comentador, (no que revela imediatamente um afã curiosamente voyeurista), pessoa conhecida publicamente ou não, decide publicar o registo obtido através do google search, comentando jocosamente a habilidade e desfazendo assim o anonimato do comentador, que o próprio administrador admitira.
Como é que isto se pode qualificar em termos de ética na internet e nos blogs?
A seguir, direi quem foi o "artista" que assim procedeu. Ou melhor, digo já que isto parece-me uma pulhice, a precisar de desculpas.
Publicado por josé 23:03:00
28 Comments:
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Quem terá sido?
ehehe
é verdade, quem havia de dizer.
Mas aquele Abrantes mete nojo.
Por outro lado, já por aqui nesta mesma caixa se aventou a revelação de identidade, embora num contexto completamente diferente que nunca chegou ao ponto de vistoria dos registos do blogger, através do google search, actividade que só um espírito algo doentio pode realizar com alguma eficácia. Dá trabalho e é preciso querer mesmo fazer isso.
Pois o tal indivíduo faz mesmo isso, como se comprova.
Triste.
Pidesco ou, como os fedorentos gozaram hoje, socrático.
Releva do medo da crítica, por pequena que seja e da vontade em calar, através de ameaças veladas. Neste caso pindérico, através da espreitadela ao anónimo e à revelação triunfante da habilidade.
Triste.
Gostemos ou não, também estes artistas tÊm direito à intimidade da vida privada!
Aquilo foi trabalho pidesco de quem usa o blogue para fazer registos de quem lá vai.
No «Do Portugal Profundo» apareceu, a certa altura, um comentário "assinado" por mim.
Por um acaso - daqueles que sucedem uma vez na vida - tropecei nele, e apressei-me a pedir ao A. Balbino Caldeira que o apagasse - o que ele fez. Vim a saber, por ele, que se tratava de uma brincadeira recorrente de um determinado cibernauta bem conhecido.
--
Outra:
Por duas vezes (pelo menos...), o jornal «metro» publicou cartas de leitores com o meu nome escarrapachado!
Calhou eu ver. Mas quantas vezes mais isso terá sucedido?!
Tanto quanto sei, a verificação de IP´s e proveniência respectiva, é "piece of cake" para quem tiver paciência suficiente para procurar, através dos analitics do Google e do Google search, se o blog estiver indexado.
A conclusão é que ninguém, na net e que utilize o equipamento de software sem kits de segurança, está livre de devassas, como essa do Abrantes.
Estão ao dispor de quem se dispuser e o nosso amigo está, obviamente.
Tristemente, acrescento.
O Pacheco Pereira, foi a vítima desta vez porque era para encher o olho do postal.
Espero que também aprenda.
No entanto, fica só no campo da bizarria a devassa particular, sem publicidade. O comportamente de quem se dá ao cuidado de verificar quem o visita, por quanto tempo e quantas vezes, é apenas um traço de personalidade ou de extrema curiosidade.
Por mim, já por diversas vezes prometi deixar de lá ir. Mas acabo por não cumprir a promessa.
Desta vez, porém, tenho a prova que pretendia sobre o voyeurismo acelerado do indivíduo.
Por isso, o melhor remédio é mesmo deixar de o visitar.
Não interessa de todo, conviver virtualmente com pessoas assim, mesmo que sejam interessantes do ponto de vista do que escrevem- pontualmente.
Mas isto é demasiado abaixo de cão para o meu gosto.
Por isso, quem não quiser ser vítima de comportamentos pidescos, não visite os lugares que são habitados por esse tipo de gente.
Não foi difícil porque o nome é real e a profissão evidente, a partir de certa altura.
Mas achei por bem não publicar,essas coordenadas, até um certo ponto.
Precisamente por causa de uma certa netiqueta que ainda prezo, embora a considera completamente ultrapassada quando li certos postais pessoalizados.
Não os levei a sério e ficou assim.
Vejo agora que os tiques continuaram.
Mas tem razão. É motivo de sobra para não haver mais aproximações. É assim que penso.
Sobretudo, as características da rede impedem que se imponha qualquer etiqueta. Há que saber as regras que existem, o autor do blogue permite comentários anónimos, o comentador anónimo sabe que pode ser identificado. Há que viver com isso, como eu fiz com o blogue de um comentadores anteriores desta caixa (Carlos Medina Ribeiro), que refez completamente um poste depois de lá se terem acumulado três ou quatro comentários (um deles meu), mudando-lhe substancialmente o conteúdo e esvaziando o meu comentário de sentido. Aborreci-me, retirei o comentário, disse-lho porquê e nunca mais lá fui…
Tem alguma razão. Quem vai comentar, arrisca-se a ser identificado mesmo que não o pretenda ser.
Mas tendo en vista a quantidade de anónimos que pululam pelas caixas de comentários, parece-me evidente que deve ser respeitado esse direito ao anonimato, mesmo relativo.
Uma vez no Blasfémias, sob pseudónimo, escrevi um comentário e o autor do postal, ligou-mo a mim, denunciando a minha identidade relativa. Não gostei, e disse-lho mais ou menos nestes termos:
Se admite a existência de comentários anónimos sem controlo, não deve controlar e identificar para os outros quem o faz, a não ser que tal se justifique por outros motivos.
Neste caso concreto do Abrantes, a identificação putativa do Pacheco é um pouco diferente para pior.
Também não tenho a certeza se o indivíduo que escreveu de modo anónimo é aquele que de facto o autor apontou como sendo, com transcrição dos elementos referenciais do Google.searc.
Se assim for, mais uma razão para se respeitar a netiqueta, no sentido de não se publicar referências pessoais de eventuais anónimos.
Já basta a quantidade de troleiros que por aí andam, para aguentarmos ainda mais os (con)troleiros..
mas, se não a realidade, a vontadezinha de sacanear, essa, está lá toda
eheheh
eheheh
Dá vontade de rir porque estas coisas acabam sempre por se virar contra quem as faz. Quanto mais não seja, fica mesmo essa imagem badalhoca de um cusca verrinoso.
Não sei de que post está a falar.
Se se trata do
http://sorumbatico.blogspot.com/2007/09/cinco-estrelas.html,
o que sucedeu foi esclarecido em "comentário" ao mesmo:
__
No post, começou por estar apenas:
«Parabéns a Santana Lopes pela bofetada de luva branca dada a um jornalismo que permite (e vive de) situações como esta».
--
Mais tarde, juntei ainda as seguintes palavras:
O que é curioso é que Santana Lopes (como a maioria dos "famosos & poderosos", aliás) nunca foi capaz de se ver de fora. Pelos vistos, ao entrar nos estúdios da SIC, pegou essa doença à rapaziada lá do sítio, pois os responsáveis da estação (a avaliar pelas reacções que já se conhecem) dão mostras evidentes de não se aperceberem, sequer, da tristíssima figura que fizeram.
Actualização: Enquanto a SIC continua a achar (e a apregoar) que fez muito bem (depreendendo-se, mesmo, que repetirá a graça mais vezes), está a decorrer uma votação no «Público online» com resultados interessantes:
(e juntei ainda um inquérito do PÚBLICO onde se mostrva a aprovação geral a S. Lopes).
Voltando ao assunto:
Peço-lhe a gentileza de me indicar em que post sucedeu aquilo de que se queixa - se, porventura, não é o que acima refiro, pois, nesse, a satisfação foi dada em "comentário".
Essa indicação poderá ser feita no post em causa ou escrevendo para sorumbatico@iol.pt
.
O episódio em questão, era um poste seu onde se referia ao incumprimento de várias promessas eleitorais por parte do PS numa autarquia algarvia que facilmente se identificava como sendo a de Lagos, e ao facto desses incumprimentos não terem sido valorizados quanto à recondução da vereação. O meu comentário aludia a um outro factor, que o seu poste não mencionava, o da oposição PSD naquela autarquia ser protagonizada pela enésima vez pelo líder local, José Valentim, antigo presidente derrotado e que se havia apresentado ao seu 4º (ou 5º) acto eleitoral…
Algum tempo depois o poste foi reformado por si, retirando-lhe as referências explícitas a Lagos, o que tornou o meu comentário completamente desenquadrado, e incompreensivelmente sectário… Como já disse, retirei-o e escrevi-lhe, explicando porque o fazia. Pessoalmente, depois de os colocar apenas me permito retocar ou corrigir erros dos postes. Surpreendeu-me ver o seu tão substancialmente modificado depois de tanto tempo de publicação. Mas, como escrevi acima, não há manual de etiqueta que se possa impor na blogosfera…
«...O episódio em questão, era um poste seu onde se referia ao incumprimento de várias promessas eleitorais por parte do PS numa autarquia algarvia que facilmente se identificava como sendo a de Lagos...»
RE: Ah, já me lembro! Mas isso não foi no tempo da Idade da Pedra, a propósito das Autárquicas de 2005?!
-
De qualquer forma, fez bem em levantar o problema; passarei a ser mais cuidadoso,nomeadamente identificando mais claramente eventuais actualizações feitas a "posts" que, entretanto, já tenham comentários.
Abraço
CMR